O Botafogo escreveu o nome na história da Copa Libertadores, vencendo o Atlético-MG por 3 a 1 em uma partida que desafiou prognósticos desde os primeiros instantes. Logo aos 30 segundos, Gregore foi expulso por um pisão em Fausto Vera, recebendo o cartão vermelho mais rápido da história das finais. O cenário adverso não intimidou o time carioca, que se reorganizou sem precisar de substituições, fechou os espaços e anulou o ineficaz repertório ofensivo do Galo.
Enquanto os mineiros giravam a bola lentamente, apostando em cruzamentos improdutivos, o Botafogo foi eficiente. Aos 35 minutos, Luiz Henrique construiu a jogada que terminou com Marlon Freitas abrindo o placar. Pouco depois, Luiz Henrique sofreu pênalti, convertido com precisão por Alex Telles. Mesmo com um jogador a menos, o Botafogo foi mais intenso e foi ao intervalo com 2 a 0 no placar.
No segundo tempo, o Atlético-MG reagiu cedo, com Vargas diminuindo de cabeça após escanteio de Hulk. Apesar da pressão mineira, o Botafogo resistiu. No último minuto, o baiano Júnior Santos selou a vitória com uma arrancada individual que culminou no terceiro gol, garantindo a conquista alvinegra.
A vitória consolidou o Botafogo como o time mais organizado e resiliente da competição, superando a adversidade com uma atuação que ficará para sempre na memória dos torcedores.