O alívio pelo gol salvador de Everton Ribeiro no apagar das luzes não ofuscou a preocupação de Rogério Ceni com a produção ofensiva do Bahia. Após a vitória por 1 a 0 sobre o Ceará, na Fonte Nova, o técnico foi direto: “Temos sofrido para fazer gols”.
Com seis desfalques por lesão e uma maratona de 12 jogos até o fim de maio, o treinador optou por uma escalação quase toda reserva na segunda-feira (21). A atuação foi considerada apenas “razoável” por ele, que criticou a falta de presença ofensiva: “Chegamos ao último terço, mas com muita dificuldade. Faltou presença na área”.
Ceni defendeu o rodízio de jogadores como forma de preservar o grupo diante do desgaste físico. “A gente joga a cada menos de 70 horas. Se não rodar o elenco, não sobrevive”, justificou.
A partida também marcou mais uma chance para as crias da base, como Ruan Pablo e Tiago. O primeiro quase marcou, o segundo sofreu o pênalti que decidiu o jogo. Ainda assim, o técnico foi sincero: “Seria hipócrita dizer que eles jogariam se o elenco estivesse completo”. E completou: “O futuro do clube passa por eles, mas o presente ainda é de construção”.
O Tricolor agora volta suas atenções para a Libertadores. Na próxima quinta-feira (25), às 21h, o Bahia encara o Atlético Nacional-COL na Fonte Nova, antes de visitar o Palmeiras pelo Brasileirão no domingo.