Tal qual açúcar, tempero e tudo que há de bom foram os ingredientes usados para criar as meninas superpoderosas; carboidratos, extrato de alga e fertilizante antiestresse com aminoácidos, além de uma pausa nas atividades, são a estratégia que está sendo usada para tratar o gramado do Estádio de Pituaçu. Com as atividades do equipamento esportivo suspensas desde 21 de outubro, já é possível ver os resultados do tratamento inovador no campo. A bola volta a rolar no gramado no dia 17 de novembro, com os jogos da final do campeonato feminino baiano entre as equipes Bahia e Vitória.
A expectativa, que já vem se confirmando, é que com a pausa nas atividades e o uso desses produtos aconteça um adensamento das folhas para que o gramado fique bem estruturado e suporte o volume de jogos. “Esse carboidrato, o Densitymax, é inovação no mercado. Estamos usando produtos que são ainda pouco comuns em gramados esportivos. No Nordeste, o Estádio de Pituaçu é o primeiro a usar a tecnologia do carboidrato”, conta Fernando Carvalho, agrônomo e servidor da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte.
Em 11 dias sem atividades, já é possível ver a melhora no gramado, que apresenta uma melhor coloração e crescimento da grama. A expectativa é que no dia 17, o campo ainda não esteja 100%, mas apresente condições favoráveis para a disputa esportiva.
Ano movimentado – Com tantas histórias na bagagem, o gramado de Pituaçu teve um ano de 2024 movimentado, com 170 partidas entre março e outubro e datas recheadas com até 5 jogos no “tapete” da Bahia. Mesmo com cuidados constantes, a intensa agenda dificultou a recuperação da grama. Após, o período de repouso e as novas técnicas de tratamento, o gramado está próximo de voltar mais encorpado para os jogos de fim de ano.