O ciclismo gravel surgiu nos Estados Unidos nos anos 2000 e rapidamente ganhou o mundo ao combinar a leveza das bikes de estrada com a robustez das mountain bikes. Hoje, a modalidade já movimenta cifras expressivas: em 2024, o mercado global alcançou US$ 1,98 bilhão, e as projeções apontam para US$ 5,47 bilhões até 2033, impulsionado pela busca por esportes ao ar livre, turismo de aventura e o crescimento do bikepacking.
Para especialistas, a modalidade representa também uma nova forma de viver o pedal. O conceito de liberdade sobre duas rodas tem ampliado o interesse de marcas e consumidores. A exemplo disso, a fabricante brasileira Oggi Bikes investiu no lançamento da Tribale, bike de gravel produzida em Manaus e voltada tanto para ciclistas urbanos quanto para aventureiros em longos percursos como destaca David Peterle, CEO da empresa.
“É uma modalidade que une performance, aventura e saúde. O gravel democratiza a experiência do pedal porque permite explorar diferentes terrenos com conforto e segurança”
No Brasil, a prática chegou em 2018 e se consolidou entre ciclistas que buscam versatilidade. O país entrou no calendário da UCI Gravel World Series, com etapa confirmada em Camboriú (SC) em 2026, além de provas nacionais como o Gravel Brazil e o Brasil Ride Gravel Bonito. Esses eventos atraem tanto atletas de elite quanto amadores, mostrando que o gravel já é parte do cenário esportivo nacional.
