Quando terminei de assistir a F1: O Filme, a sensação era de que a história ainda tinha espaço para se desdobrar. Não demorou muito para isso acontecer. Assim que voltei para casa, liguei o console e mergulhei no F1 25, agora com os pilotos fictícios Sonny Hayes e Joshua Pearce disponíveis, além dos novos cenários inspirados diretamente nas corridas e bastidores do longa. Pela primeira vez, senti que a ponte entre filme e game não era apenas estética — era uma extensão narrativa que eu podia controlar.
O modo “Chapter Scenarios” me surpreendeu ao permitir reviver momentos-chave da trama cinematográfica como desafios jogáveis. A transição entre o que vi na tela do cinema e o que controlo no joystick é fluida, com elementos visuais e sonoros do filme integrados ao jogo. Ao completar as seis fases, fui recompensado com o capacete de Sonny Hayes, algo simbólico, mas que reforça o senso de progressão e pertencimento dentro da narrativa expandida.
O maior impacto dessa integração, no entanto, está no modo carreira. Assumir o volante da equipe APXGP em “My Team” não é apenas uma jogada de marketing — é uma chance de viver as decisões de bastidor que o filme só insinua. Ter EA SPORTS como patrocinadora da equipe no próprio filme e no game cria uma conexão que extrapola o jogo e reforça a ideia de que essa narrativa é parte de um universo coeso. Tudo foi pensado para ampliar a imersão, sem deixar de lado o que já torna a série F1 uma referência.
A colaboração com Apple Original Films também trouxe desafios técnicos visíveis: o visual cinematográfico do conteúdo extra foi cuidadosamente adaptado para o motor gráfico do jogo, mantendo a identidade do filme. Para quem já jogou “Braking Point”, essa experiência oferece uma nova camada: agora, não se trata apenas de acompanhar uma história interativa — trata-se de continuar uma história iniciada na tela grande, assumindo o controle do enredo. E isso, como jogador e fã de Fórmula 1, muda completamente a forma como me relaciono com o jogo.