O beach tennis conquistou as praias e quadras do Brasil, mas junto com o crescimento da modalidade, também surgem preocupações com a saúde dos jogadores. Um estudo da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo revelou que 48,8% dos praticantes, amadores ou profissionais, já sofreram algum tipo de lesão, com destaque para tendinites, problemas articulares e lesões musculares nos ombros, joelhos e tornozelos.
De acordo com o Dr. Abaeté Neto, médico especialista em lesões esportivas, a dinâmica do beach tennis, com movimentos repetitivos, saltos constantes e mudanças bruscas de direção, exige preparação física adequada para evitar desgastes ou traumas. “Fortalecer a musculatura do core, pernas e braços, além de investir em alongamentos e aquecimentos, é fundamental para prevenir lesões e melhorar o desempenho”, recomenda o especialista.
Quando as lesões ocorrem, o tratamento varia conforme a gravidade, podendo incluir repouso, gelo, fisioterapia e, em casos mais graves, tecnologias avançadas como ondas magnéticas. O retorno às quadras deve ser gradual e guiado por profissionais para evitar novas complicações. “A prática do beach tennis deve ser prazerosa e segura. Ouvir o corpo e tratar os sinais de desconforto são passos essenciais para aproveitar o esporte com saúde e longevidade”, conclui o médico.
Com cuidados simples, é possível minimizar os riscos e aproveitar todos os benefícios que o beach tennis oferece, já que é uma atividade esportiva saudável e divertida para todas as idades.