Nas telas

NBA estreia primeira série documental original no Brasil e conta história de Gui Santos

O que significa para o esporte brasileiro ver um jovem atleta ganhar protagonismo na maior liga de basquete do mundo?

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A NBA escolheu o Brasil para lançar sua primeira série documental original produzida fora dos Estados Unidos. “Gui Santos do Brasil”, que estreia em 4 de dezembro no canal da NBA Brasil no YouTube, acompanha de perto o único jogador brasileiro na temporada 2025–2026: o ala do Golden State Warriors, Gui Santos. A produção chega como um gesto simbólico da liga a um público que cresce, se engaja e pede narrativas mais conectadas à sua própria identidade.

A série, dirigida por Tarian Chaud, se propõe a revelar o que normalmente fica distante das câmeras: a rotina de Gui em San Francisco, sua relação com a família, passagens por cidades brasileiras e bastidores da vida de um atleta internacional ainda em construção. É o retrato de um jovem que carrega o peso — e o orgulho — de representar o país no maior palco do basquete mundial.

Uma narrativa que ultrapassa a quadra

O documentário nasce com um propósito claro: mostrar quem é Gui além das estatísticas. A NBA, que estreia na CCXP 2025 com um espaço imersivo de 540 m², reforça que o interesse não é apenas celebrar um jogador brasileiro, mas criar proximidade com uma nova geração de fãs. É uma estratégia que combina entretenimento, esporte e cultura pop, alinhada ao crescimento dos ativos digitais da liga, que já mobilizam mais de 2,5 bilhões de seguidores ao redor do mundo.

Gui reconhece a dimensão do momento. Ele diz estar “ansioso para assistir”, e encara a série como uma oportunidade inédita de mostrar sua trajetória e raízes. A declaração do jogador reforça uma ideia central da produção: humanizar o atleta e aproximar sua história das famílias que o veem como referência.

Um movimento estratégico da NBA no país

Segundo Gustavo Penna, Content Lead da NBA América Latina, o objetivo é claro: aprofundar a conexão entre a liga e o público brasileiro. A escolha de Gui (jovem, ascendente e último representante do país na NBA nesta temporada) reforça o interesse de construir narrativas locais, com linguagem e estética pensadas para o público daqui.

É também um reflexo do momento internacional da liga: a temporada 2025–2026 conta com um recorde de 135 jogadores estrangeiros, de 43 países. Nesse cenário globalizado, contar a história de um brasileiro ganha força não apenas como gesto cultural, mas como estratégia de mercado.

O que esperar

Com seis episódios, produção bilíngue e distribuição gratuita no YouTube, o documentário tem ambição global, mas raízes brasileiras. De São Paulo a San Francisco, da CCXP ao cotidiano silencioso dos treinos, a série promete revelar um atleta no exato ponto de transição entre promessa e afirmação — e, ao mesmo tempo, consolidar um novo movimento da NBA no país.

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