Na saúde

Projeto disponibiliza equipamentos para que PCDs realizem atividades de esporte e lazer

Projeto Viver a Cidade reforça cultura de pertencimento nos espaços públicos

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A Avenida Magalhães Neto, no bairro da Pituba, vai receber mensalmente o Projeto Viver a Cidade, ação que promete redefinir a ocupação dos espaços públicos por pessoas com deficiência (PCDs) em Salvador. A atividade será mensal e conta com equipamentos adaptados gratuitos, permitindo que o público PCD participe de experiências de esporte e lazer ao ar livre, antes inacessíveis para muitos.

Criado pela Associação Meu Sorriso e agora apoiado pelo programa Viva Esporte, da Prefeitura de Salvador, o projeto começou no último domingo (15) e coloca à disposição da população handbikes, cadeiras de corrida, bicicletas tandem, triciclos assistidos e framerunnings, entre outros equipamentos inovadores, adaptados para diversos tipos de deficiência física, motora e intelectual.

O secretário da Sempre, Júnior Magalhães, destacou que o projeto rompe com a lógica de exclusão: “Queremos garantir que todos possam vivenciar a cidade com dignidade, segurança e autonomia. Não se trata apenas de lazer, mas de saúde, de vínculo, de pertencimento.”

O impacto da iniciativa já foi sentido no primeiro domingo. Zenaide Santos, mãe da pequena Elen, resumiu o espírito do projeto: “É a primeira vez que participamos de algo assim. Foi maravilhoso. Vamos voltar sempre.”

Para Fred Matos, presidente da Associação Meu Sorriso, a proposta é derrubar barreiras históricas, como o isolamento social e a falta de estrutura nos espaços públicos. “Queremos normalizar a presença das famílias PCDs nas ruas, nas praças, nos parques. E isso só acontece quando há estrutura, acolhimento e acesso.”

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