O Paris Saint-Germain iniciou sua trajetória na Copa do Mundo de Clubes com um recado claro ao continente: está pronto para brigar pelo título. No histórico Rose Bowl, em Pasadena, o time francês não deu chance ao Atlético de Madrid e venceu por 4 a 0, com gols de Fabián Ruiz, Vitinha, Mayulu e Lee. Foi uma atuação autoritária, madura e tão convincente quanto o 5 a 0 aplicado na Inter de Milão na final da última Champions League.
Do apito inicial ao fim, o PSG dominou com posse de bola sufocante (74% no primeiro tempo, 75% no segundo), marcação agressiva e talento ofensivo. O Atlético, que estreava no torneio com certo otimismo, foi encurralado, engolido técnica e fisicamente. O time de Luis Enrique atacava com muitos jogadores, pressionava a saída rival e fazia a bola circular com fluidez.
Vitinha, eleito o melhor em campo, foi o maestro da noite: controlou o ritmo, apareceu como surpresa na área, marcou um gol e ainda esteve presente em quase todas as ações ofensivas. Ao lado dele, o georgiano Kvaratskhelia mostrou por que foi a grande contratação do ano, distribuindo assistências com inteligência e movimentação constante.
O Atlético até tentou reagir no segundo tempo, mas a expulsão infantil de Lenglet enterrou qualquer possibilidade. Com um a mais, o PSG rodou o elenco e viu os jovens Mayulu e Lee aproveitarem a chance. O primeiro marcou um golaço, o segundo converteu pênalti que ele mesmo sofreu.
O resultado aumenta ainda mais a expectativa para o próximo duelo, quinta-feira, contra o Botafogo, também no Rose Bowl. Para o PSG, será a chance de encaminhar a classificação com mais uma atuação dominante. Já o Atlético de Madrid terá de juntar os cacos e buscar a recuperação diante do Seattle Sounders, jogando fora de casa.