O Real Madrid mostrou força e resiliência neste domingo (21) ao vencer o Pachuca por 3 a 1, mesmo jogando com um a menos desde os seis minutos do primeiro tempo, pela segunda rodada do Grupo H da Copa do Mundo de Clubes da Fifa. A vitória, construída com gols de Bellingham, Arda Güler e Valverde, garantiu a liderança provisória da chave para os merengues e sacramentou a eliminação dos mexicanos da competição.
A partida começou tensa: o zagueiro Asencio, pressionado após falhas no jogo anterior, foi expulso logo no início ao derrubar Rondón, que sairia cara a cara com o goleiro Lunin. Mesmo em desvantagem numérica, o Real manteve a posse, cadenciou bem o jogo e contou com o talento individual para abrir o placar ainda no primeiro tempo. O Pachuca, que ensaiou uma reação com um gol de Montiel, pecou nas finalizações e sentiu o peso da camisa madridista.
O jogo também foi marcado por um episódio preocupante nos acréscimos do segundo tempo. Após uma dividida na área, o zagueiro Rüdiger relatou ao árbitro brasileiro Ramon Abatti Abel ter sofrido uma ofensa racista por parte de Cabral, atacante do time mexicano. O juiz ativou o protocolo contra racismo da Fifa com o gesto de braços cruzados, mas não interrompeu o jogo. A cena causou revolta e discussão acalorada entre jogadores das duas equipes após o apito final.
Com personalidade e um elenco que responde mesmo sob pressão, o Real Madrid segue com força na busca por mais um título internacional. Já o Pachuca se despede com sinais de desequilíbrio tático e emocional, e com um episódio extracampo que certamente terá desdobramentos.