A bola rolou para o Brasileirão da Série D, e os representantes da Bahia já deram o tom da diversidade de desafios que vêm pela frente. A primeira rodada, encerrada neste domingo (20), contou com 32 partidas e misturou boas estreias, tropeços em casa e confrontos sem emoção no placar. Para os baianos, o saldo foi de uma vitória, uma derrota e um empate.
Jequié começa com o pé direito em casa
Diante de sua torcida, o Jequié fez valer o mando de campo e estreou com uma vitória importante no Grupo A4. Jogando no Estádio Waldomiro Borges, o Jipão venceu o Sergipe por 1 a 0, largando bem na competição e mostrando que pode brigar por uma das vagas à próxima fase. Em uma Série D de tiro curto e equilíbrio regional, começar vencendo é um diferencial.
Juazeirense vacila no Adauto Moraes e liga o sinal de alerta
Já em Juazeiro, o cenário foi oposto. A Juazeirense sofreu uma derrota contundente dentro de casa: 3 a 0 para o ASA de Arapiraca. O resultado, além de frustrante, evidencia que o Cancão de Fogo terá que corrigir rapidamente suas falhas defensivas se quiser manter-se competitivo no grupo. Sofrer três gols na estreia, em casa, pode custar caro no desfecho da primeira fase.
Barcelona de Ilhéus estreia sem brilho fora de casa
Fechando a participação dos baianos na rodada, o Barcelona de Ilhéus enfrentou o Penedense, em Penedo-AL, e voltou com um empate sem gols. O 0 a 0 tem gosto amargo, mas deixa o time vivo na disputa — ainda mais em um grupo que promete ser apertado. O ponto fora de casa pode ganhar peso adiante, mas o time de Ilhéus precisa mostrar mais agressividade ofensiva nas próximas rodadas.
Santa Cruz mostra força fora e reforça o peso da Série D
Fora do eixo baiano, quem também chamou atenção foi o tradicional Santa Cruz, que bateu o Treze fora de casa, no Amigão, por 1 a 0. O gol de Israel, aos 38 minutos do segundo tempo, deu o tom da competitividade e da imprevisibilidade da Série D — onde tradição e estrutura nem sempre garantem favoritismo.
A Série D é longa, mas implacável
Com 64 clubes divididos em oito grupos regionais, a Quarta Divisão exige regularidade desde o início. Para os baianos, a primeira rodada serviu como termômetro e alerta. Se a vitória do Jequié anima, a derrota da Juazeirense preocupa — e o empate do Barcelona deixa tudo em aberto.
