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Na vida

Mundo esportivo se despede do jornalista Bruno Queiroz

Profissional reconhecido por sua dedicação ao Bahia, deixa uma marca de amor, luta e inspiração

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O jornalismo esportivo da Bahia perdeu um excelente e dedicado profissional nesta sexta-feira (17): Bruno Queiroz, aos 34 anos. Inteligente e talentoso, dedicou sua vida à comunicação e ao esporte, com uma trajetória marcada por paixão, seriedade e competência. Após passagens pela TVE, Rádios CBN e Transamérica, e pelo jornal Correio*, ele encontrou no Esporte Clube Bahia uma extensão de sua própria essência. Como assessor de comunicação do Tricolor de Aço, Bruno cultivou amizades, viveu momentos históricos pelo clube que amava, e celebrou conquistas que foram muito além do campo.

A relação entre Bruno e o Bahia sempre foi especial. Desde criança. Quis o destino que ele pudesse viver o amor pelo futebol o mais próximo possível, já que o sonho de ser jogador profissional ficou nas categorias de base do extinto Real Salvador (onde jogou).

Nos últimos anos travou uma dura e desafiadora batalha contra o câncer. Foi homenageado por jogadores e pelo técnico Renato Paiva em março de 2024, na comemoração da conquista do campeonato estadual. O elenco dedicou o título a Bruno, que se recuperava de uma cirurgia e não pôde estar presente. “É um campeão e lutador como nós somos. O Bruno vai ganhar o seu título, como ganhamos hoje”, declarou Paiva, em uma coletiva emocionada. Em outra oportunidade, os jogadores entraram em campo com uma faixa de apoio ao jornalista, declarando: “Vamos vencer, Bruno!”.

Hoje, o jornalismo e o futebol baiano se despedem de um verdadeiro campeão. Bruno Queiroz deixa um legado de amor ao esporte, resiliência e dedicação ao jornalismo. Sua história de vida está marcada em todos que tiveram a honra de compartilhar momentos com ele. E eu falo isso por experiência própria.
Obrigado, Bubba!

Na vida

Corinthians lança uniforme inspirado no título Mundial de 2000

Novo manto celebra conquista histórica com participação de baianos lendários

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O Corinthians revelou neste sábado (26) seu novo uniforme principal para a temporada 2025. Produzida pela Nike, a coleção presta homenagem aos 25 anos da conquista do primeiro título mundial do clube, vencido em 2000 — campanha que contou com o brilho de três baianos: Dida, Vampeta e Edílson.

O novo manto estreia neste domingo, justamente no palco daquela decisão, o Maracanã, no clássico contra o Flamengo. O escudo centralizado remete diretamente ao modelo usado no título, enquanto as fontes de nome e número foram redesenhadas com traços modernizados, mantendo a identidade da época.

Outro detalhe especial reforça a memória afetiva: os números exibem o escudo que aparecia no telão do Maracanã na final contra o Vasco. O número 8, eternizado por Rincón, ainda traz uma silhueta do troféu mundial. Dentro da gola, a inscrição “Todo Poderoso Timão” celebra o grito de guerra que embalou o título.

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Na vida

Técnico baiano comanda time de cidade futurista que ainda não existe na Arábia Saudita

Péricles Chamusca conquista acesso com o Neom SC e eleva projeto da megacidade que será construída até 2030

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O treinador baiano Péricles Chamusca alcançou um feito inusitado no futebol mundial: levar à elite da Arábia Saudita um time que representa uma cidade que ainda não saiu do papel. O Neom SC, clube ligado ao ambicioso projeto urbano futurista homônimo, venceu o Al-Arabi por 3 a 0 na última terça-feira e garantiu o acesso à primeira divisão saudita pela primeira vez em sua história.

Chamusca teve passagens com títulos marcantes pelo Vitória (campeão do Baianão 1995) e pelo Santo André (campeão da Copa do Brasil 2004), além de longa trajetória no Japão e no Oriente Médio, o Neom SC é uma peça estratégica do governo saudita dentro de um projeto bilionário. A cidade de Neom, planejada para ter 170 quilômetros de extensão linear, sem carros nem estradas, deve começar a sair do papel até o fim da década, com previsão de entrega parcial em 2030 e investimentos estimados em 500 bilhões de dólares — algo em torno de R$ 5 trilhões.

Péricles Chamusca já está adaptado à cultura saudita | Foto: Acervo Pessoal

Enquanto as estruturas urbanas não são erguidas no deserto, o Neom SC manda seus jogos na cidade vizinha de Tabuk. Fundado em 1965 sob o nome Al-Suqoor, o clube foi reformulado e rebatizado em 2023, passando a ser administrado pela companhia estatal que cuida do megaprojeto da cidade futurista. Desde então, o Neom SC passou a mirar alto — e com uma identidade que vai além do futebol, simbolizando uma vitrine internacional da nova Arábia Saudita.

Além do treinador soteropolitano, o elenco conta com outro nome brasileiro: o atacante Carlos Júnior, revelado pelo Atlético-MG. Na última temporada, o time também teve Romarinho, ex-Corinthians, que atualmente defende o Al Rayyan, do Catar.

Treinador trabalha no futebol da Arábia Saudita desde 2018 | Foto: Acervo Pessoal

A façanha coloca mais um marco na carreira de Chamusca, que entrou para a história do futebol brasileiro ao conquistar a Copa do Brasil de 2004 com o modesto Santo André, em pleno Maracanã, contra o Flamengo. Agora, ele lidera um projeto que une esporte, geopolítica e tecnologia — e coloca um pouco do talento baiano na vitrine do futuro.

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Na vida

Cafu, o capitão que nunca desistiu: nova biografia revela bastidores da lenda do futebol brasileiro

Em “A Saga Cafu”, jornalista Mariah Morais narra a jornada inspiradora do menino de Jardim Irene até o topo do mundo com a camisa da Seleção

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De um campo de terra batida em Jardim Irene à eternidade como capitão da Seleção Brasileira, a trajetória de Marcos Evangelista de Morais, o Cafu, é contada com emoção e profundidade na recém-lançada biografia A Saga Cafu: O Grande Sonho. Escrito pela jornalista Mariah Morais, o livro mergulha nas origens humildes e na perseverança que moldaram o jogador que mais vezes vestiu a camisa amarela da Seleção.

Publicado pela Trend Editora, o livro se destaca não apenas pelo resgate histórico de uma das maiores figuras do nosso futebol, mas também pelo formato multimídia, com QR codes que dão acesso a vídeos e depoimentos de amigos, familiares e craques como Aritana. O conteúdo aproxima o leitor do personagem e oferece uma experiência sensorial que complementa a narrativa textual.

A obra vai além das conquistas em campo e revela o peso emocional de quem foi recusado nove vezes antes de assinar com o São Paulo. Cafu teve que superar o trauma de um atropelamento e o estigma de vir da periferia para alcançar o ápice do futebol mundial: disputou três finais de Copa do Mundo consecutivas (1994, 1998 e 2002) e venceu duas delas. Sua fala sobre as negativas recebidas — “Todas as noites, antes de dormir, eu fazia questão de esquecer as negativas que recebia” — traduz o espírito resiliente que inspirou gerações.

Mariah Morais faz sua estreia como biógrafa justamente com o personagem que ela considera o maior desafio da carreira. Cafu é a síntese do brasileiro que sonha grande, que dribla a falta de oportunidade com trabalho duro e que transforma as adversidades em combustível para vencer. “A Saga Cafu” é uma aula de superação e um convite para refletir sobre como o esporte pode transformar destinos — e uma leitura obrigatória para quem acredita no poder dos sonhos.

Ficha Técnica:
A Saga Cafu: O Grande Sonho
Editora: Trend Editora (Grupo Ciranda Cultural)
Páginas: 96
Preço: R$59,90
Onde comprar: Amazon

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