O boxe baiano segue em evidência no cenário mundial. Na Copa do Mundo de Boxe 2024, realizada em Sheffield, Inglaterra, o Brasil conquistou o título com nove medalhas, sendo quatro delas de atletas da Bahia. O ouro veio com Breno Zebim e Joel Silva, enquanto Viviane Pereira garantiu a prata e Tatiana Chagas, atleta olímpica em Paris, trouxe o bronze. O desempenho foi crucial para o Brasil liderar o quadro de medalhas do torneio.
A força do boxe baiano não é novidade. Em 2024, o estado se destacou ao vencer os campeonatos brasileiros nas categorias elite, cadete e juvenil. Além disso, a medalha olímpica conquistada pelo Brasil em Paris veio pelas mãos de Bia Ferreira, reafirmando a Bahia como referência na modalidade. O presidente da Federação de Boxe Olímpico e Profissional do Estado da Bahia (Boxebahia), Afonso Nunes, reforça que os resultados são fruto de um trabalho árduo e contínuo.
Esse esforço já projeta o futuro. Oito atletas baianos foram convocados para a Seleção Brasileira de Boxe Olímpico, que inicia a preparação visando os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. Nomes como Tatiana Regina, Haziel Franco, Breno Ferreira e Joel Silva integram o grupo, garantindo que o legado baiano no esporte continue firme.
Além disso, o Projeto Luva de Ouro, realizado no Centro de Boxe e Artes Marciais da Bahia, tem impulsionado novos talentos. Com a participação de 90 pugilistas de alto rendimento, a iniciativa busca selecionar os 30 melhores para representar a Bahia em competições nacionais e internacionais. “É um trabalho que consolida a hegemonia do estado no boxe e prepara o futuro da modalidade”, destaca Afonso Nunes. Com esse cenário, a Bahia não celebra conquistas e anuda a pavimentar o caminho para novas glórias no ringue, reforçando seu protagonismo no boxe brasileiro e mundial.