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Mundial de Clubes

Botafogo estreia no Mundial vencendo o Seattle Sounders

Alvinegro enfrenta dificuldades, mas mostra força no primeiro desafio nos Estados Unidos

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O Botafogo começou a Copa do Mundo de Clubes com o pé direito, mas não sem sustos. Jogando fora de casa, no Lumen Field, em Seattle, o Alvinegro venceu o Seattle Sounders por 2 a 1 na madrugada desta segunda-feira, em um jogo de dois tempos completamente distintos. Gols de Jair e Igor Jesus construíram a vantagem ainda no primeiro tempo, mas o time sofreu forte pressão dos americanos na etapa final, salvando-se graças a uma ótima defesa de John nos acréscimos.

O resultado coloca o Botafogo na segunda posição do Grupo B, atrás apenas do PSG, que goleou o Atlético de Madrid por 4 a 0. O Seattle, apesar do desempenho combativo, fica em terceiro e precisará vencer na próxima rodada para seguir com chances.

A equipe de Renato Paiva entrou ligada, mas viu o Seattle começar ameaçando. A partir dos 10 minutos, porém, o Botafogo passou a aproveitar bem os espaços. Após falta sem bola cometida por Nouhou, Alex Telles cobrou falta com precisão e encontrou Jair, que marcou seu primeiro gol como profissional. Em seguida, Igor Jesus, também em clima de despedida rumo ao futebol inglês, ampliou de cabeça, aproveitando cruzamento de Vitinho.

O Seattle Sounders voltou mais agressivo e dominou as ações. Com boa atuação de seus meias e laterais, encurralou o Botafogo. O gol de desconto veio em jogada de Rothrock, com Cristian Roldán cabeceando — a bola ainda desviou em Igor Jesus, tirando qualquer chance de defesa de John.

Mesmo com as entradas dos reforços Joaquín Correa e Arthur Cabral, o Botafogo não conseguiu retomar o controle do jogo. Correa quase deixou sua marca no fim, enquanto Cabral ajudou mais na recomposição defensiva do que no ataque. Nos minutos finais, De La Vega perdeu uma chance clara, e John salvou a vitória com uma intervenção decisiva.

Na próxima quinta-feira, às 22h, o Botafogo encara o poderoso Paris Saint-Germain, no Rose Bowl, na Califórnia — palco histórico onde o Brasil conquistou o tetra em 1994. Será o grande teste da equipe carioca nesta primeira fase do Mundial.

Mundial de Clubes

Palmeiras pressiona o Porto mas fica no zero a zero em Nova Jersey

Verdão cria as melhores chances e acerta a trave, mas placar não sai do zero

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Na estreia da Copa do Mundo de Clubes, o Palmeiras pressionou, criou, finalizou 14 vezes, teve apoio da torcida e até acertou a trave com Murilo — mas não conseguiu furar o bloqueio do Porto, que segurou o 0 a 0 na base da consistência defensiva. O confronto em Nova Jersey foi intenso, mas a rede insistiu em não balançar.

O Verdão, mais organizado e agressivo, empurrou os portugueses para o campo de defesa, especialmente com a boa movimentação de Estêvão e Richard Ríos. Faltou, porém, o detalhe final: transformar o volume de jogo em gol.

Com o resultado, todos os times do Grupo A somam um ponto, já que a outra partida da chave também terminou sem gols. O critério de desempate inicial — número de cartões — coloca o Palmeiras na liderança momentânea, com o Porto em segundo lugar.

A próxima rodada, na quinta-feira, promete esquentar a briga: o Palmeiras volta a campo às 13h, contra o Al Ahly, e o Porto encara o Inter Miami às 16h, ambos novamente em Nova Jersey.

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Mundial de Clubes

PSG goleia Atlético de Madrid e estreia com autoridade no Mundial

Com show de Vitinha, franceses vencem por 4 a 0 e confirmam favoritismo

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O Paris Saint-Germain iniciou sua trajetória na Copa do Mundo de Clubes com um recado claro ao continente: está pronto para brigar pelo título. No histórico Rose Bowl, em Pasadena, o time francês não deu chance ao Atlético de Madrid e venceu por 4 a 0, com gols de Fabián Ruiz, Vitinha, Mayulu e Lee. Foi uma atuação autoritária, madura e tão convincente quanto o 5 a 0 aplicado na Inter de Milão na final da última Champions League.

Do apito inicial ao fim, o PSG dominou com posse de bola sufocante (74% no primeiro tempo, 75% no segundo), marcação agressiva e talento ofensivo. O Atlético, que estreava no torneio com certo otimismo, foi encurralado, engolido técnica e fisicamente. O time de Luis Enrique atacava com muitos jogadores, pressionava a saída rival e fazia a bola circular com fluidez.

Vitinha, eleito o melhor em campo, foi o maestro da noite: controlou o ritmo, apareceu como surpresa na área, marcou um gol e ainda esteve presente em quase todas as ações ofensivas. Ao lado dele, o georgiano Kvaratskhelia mostrou por que foi a grande contratação do ano, distribuindo assistências com inteligência e movimentação constante.

O Atlético até tentou reagir no segundo tempo, mas a expulsão infantil de Lenglet enterrou qualquer possibilidade. Com um a mais, o PSG rodou o elenco e viu os jovens Mayulu e Lee aproveitarem a chance. O primeiro marcou um golaço, o segundo converteu pênalti que ele mesmo sofreu.

O resultado aumenta ainda mais a expectativa para o próximo duelo, quinta-feira, contra o Botafogo, também no Rose Bowl. Para o PSG, será a chance de encaminhar a classificação com mais uma atuação dominante. Já o Atlético de Madrid terá de juntar os cacos e buscar a recuperação diante do Seattle Sounders, jogando fora de casa.

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Mundial de Clubes

Bayern faz 10 a 0 no Auckland City e mostra abismo entre elite e amadorismo no Mundial de Clubes

Musiala brilha com hat-trick e Müller chega a 250 gols pelo time bávaro

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O que acontece quando um dos clubes mais vitoriosos da história do futebol europeu enfrenta um time formado por professores, estudantes e um goleiro que trabalha dirigindo empilhadeira? A resposta foi vista no gramado do TQL Stadium, em Cincinnati: Bayern de Munique 10, Auckland City 0. A estreia dos bávaros na Copa do Mundo de Clubes não apenas confirmou o favoritismo, como escancarou o fosso competitivo do torneio.

O massacre começou cedo. Aos cinco minutos, Coman abriu o placar de cabeça e iniciou um bombardeio que resultou em seis gols ainda no primeiro tempo. A superioridade alemã era visível em todos os setores do campo: tática, técnica, preparo físico e profundidade de elenco. Olise, Boey e Thomas Müller (que chegou à marca de 250 gols pelo clube) também deixaram suas marcas antes do intervalo. O Auckland, por sua vez, mal ultrapassou o meio-campo.

Na volta do segundo tempo, o Bayern reduziu o ritmo, até que o jovem Musiala, vindo do banco, resolveu fazer história. Com um hat-trick impecável, ampliou ainda mais a goleada e confirmou o placar mais elástico da história do Mundial de Clubes — considerando inclusive os tempos da antiga Copa Intercontinental.

A desproporção entre os clubes não é apenas técnica. Enquanto o Bayern desembarcou com uma delegação milionária e estrutura de ponta, o Auckland trouxe jogadores que conciliam treinos com empregos comuns. O goleiro Tracey, por exemplo, dirige empilhadeiras em um depósito na Nova Zelândia. Diante de um ataque de elite europeia, não há milagre que dure 90 minutos.

A vitória coloca o Bayern com vantagem no saldo de gols no Grupo C, que ainda conta com Benfica e Boca Juniors — adversários mais próximos em nível técnico. O Auckland, por outro lado, enfrentará o risco de nova goleada na próxima rodada.

O placar elástico abre espaço para um debate sobre o modelo da nova Copa do Mundo de Clubes e seus critérios de inclusão. Afinal, o espetáculo esportivo também exige equilíbrio mínimo para que a emoção sobreviva entre os extremos.

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