Nos campos

Ex-clube de Elkeson e Talisca fecha as portas na China

Guangzhou FC marcou história com brasileiros, mas sucumbiu à crise financeira

Publicado

em

O maior campeão da Superliga Chinesa, encerrou suas atividades para a temporada 2025, tornando-se o maior símbolo do colapso financeiro que atingiu o futebol chinês. Oito vezes campeão nacional e bicampeão da Liga dos Campeões da Ásia (2013 e 2015), o Guangzhou FC não conseguiu atender às exigências da Associação Chinesa de Futebol (CFA) devido ao acúmulo de dívidas.

Entre os grandes momentos do Guangzhou, destaca-se a contribuição de jogadores brasileiros, incluindo nomes com ligações diretas à Bahia. Anderson Talisca, revelado pelo Bahia, brilhou no clube entre 2018 e 2020, marcando 39 gols em 65 jogos. Muriqui, com passagem pelo Vitória e ídolo incontestável na China, foi peça-chave no acesso à elite, anotando 14 gols em 2022. O zagueiro Paulão, baiano de Salvador, também vestiu a camisa do time durante a era de ouro. Ricardo Goulart, que encerrou a carreira no tricolor baiano, foi outro destaque da equipe, assim como Elkeson, revelado no Vitória, que se naturalizou chinês e entrou para a história do futebol local.

A derrocada do clube está ligada à falência de seu principal financiador, a construtora Evergrande, que acumulava dívidas de US$ 300 bilhões. A crise não apenas impactou o Guangzhou, mas também outros clubes chineses, levando a CFA a repensar o modelo de gestão e a enfatizar a sustentabilidade financeira. Para os torcedores baianos, fica a lembrança do legado deixado pelos conterrâneos e crias das divisões de base da dupla BaVi.

Elkeson, o segundo maior artilheiro da história da Superliga Chinesa, se pronunciou a respeito da crise no ex-clube:

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidas

Sair da versão mobile