O Bahia chega a cinco jogos sem conseguir vencer e preocupa ainda mais sua imensa torcida. O tricolor saiu na frente logo no começo, mas sofreu a virada no segundo tempo e agora vê zona da Libertadores ameaçada.
O JOGO
O Bahia começou o duelo contra o Juventude, no Alfredo Jaconi, com o pé direito e muito oportunismo. Logo no primeiro minuto, Cauly aproveitou uma bela jogada de Lucho Rodríguez, que, com habilidade, driblou o marcador e cruzou com precisão para o camisa 8 do Tricolor, que mandou para as redes e abriu o placar.
Após o gol-relâmpago, o Juventude tomou a iniciativa e dominou boa parte dos 50 minutos iniciais, transformando o jogo em um verdadeiro teste para a defesa baiana. Os gaúchos chegaram com perigo, acertando a trave duas vezes, mas o Bahia manteve-se firme, buscando responder com velocidade nos contra-ataques.
SEGUNDO TEMPO
O Bahia não resistiu à pressão do Juventude no segundo tempo e viu o resultado escapar por entre os dedos. A entrada de Nenê na volta do intervalo transformou a postura da equipe gaúcha. Aos 4 minutos, o camisa 10 já mostrou serviço ao cobrar um escanteio na medida para Lucas Cardoso, que cabeceou firme, mas parou na excelente defesa de Marcos Felipe.
Aos 24 minutos, o Bahia não teve a mesma sorte: Nenê lançou para Lucas Barbosa, que, após um domínio difícil, acertou um lindo chute de cobertura e empatou a partida. O Juventude se manteve agressivo, e a virada veio com estilo. Aos 37, Ronaldo fez um lançamento perfeito para Gabriel Taliari, que aproveitou a defesa desorganizada, deu um chapéu em Marcos Felipe e empurrou para o gol, fazendo 2 a 1.
O Bahia ainda chegou com perigo pela direita, com Acevedo servindo Everaldo dentro da área. O camisa 9 dominou, fez o giro e acertou a trave do goleiro Gabriel, que só olhou. Nos acréscimos, Nenê ainda cruza para Diego Gonçalves, que pega firme e exige mais uma boa defesa de Marcos Felipe.
Com o apito final, o Bahia saiu de campo com mais uma derrota – a quarta nos últimos cinco jogos. Enquanto isso, o Juventude comemora a virada impulsionada pelo talento de Nenê e pela eficiência de Taliari e, principalmente, a saída da zona de rebaixamento.