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O que esperar de EA Sports UFC 5

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Sempre fui um apaixonado por jogos de luta e esportes. Embora nunca tenha praticado MMA ou qualquer arte marcial no “mundo real”, passar horas no octógono virtual é uma das minhas maiores diversões. E, quando EA Sports UFC 5 foi lançado, não pude conter a empolgação. Afinal, ele promete ser mais do que um jogo – uma experiência que combina gráficos impressionantes, realismo brutal e uma imersão sem precedentes.

EA Sports UFC 5 chegou com tudo para os gamers de PlayStation e Xbox, marcando presença no catálogo EA Play e disponível no Game Pass Ultimate a partir de 14 de janeiro. Além de liberar acesso ilimitado ao jogo, os assinantes ainda podem aproveitar o Bruce Lee Bundle, que oferece a possibilidade de jogar com alter egos do lendário pai das artes marciais mistas. Essa novidade, válida até 11 de fevereiro, é apenas o começo de uma experiência que promete revolucionar a franquia com gráficos impressionantes, um sistema de danos mais realista e inovações na jogabilidade.


Pela primeira vez, os danos visíveis não são apenas estéticos; eles impactam diretamente a jogabilidade. Imagine um corte profundo no supercílio que afeta a defesa do lutador, ou interrupções médicas que interrompem a luta, criando tensão realista. Adicionalmente, os replays cinematográficos e os novos detalhes das finalizações me fizeram pausar e admirar o realismo das animações. Esses avanços tornam o UFC 5 o jogo mais imersivo da franquia até hoje.

No entanto, enquanto a parte visual brilha, a jogabilidade ainda apresenta uma curva de aprendizado rígida. A extinção dos minijogos no chão foi uma escolha acertada, mas os movimentos continuam parecendo “duros” em comparação com outros jogos de luta. Além disso, o modo carreira offline permanece quase inalterado em relação ao UFC 4, o que é decepcionante para quem busca uma experiência mais narrativa e imersiva.

O sistema de microtransações, um velho dilema da EA, ainda é central. Personalizações e recompensas estão disponíveis, mas muitas vezes parecem desnecessárias ou pouco atrativas. Mesmo com novidades como os “Alter Egos”, como o jovem Conor McGregor, é difícil justificar o investimento a longo prazo. A repetitividade também é um problema recorrente; após algumas partidas, as introduções e replays começam a ser ignorados, reduzindo a longevidade do jogo.

Concluindo, UFC 5 é uma experiência imperdível para fãs de MMA e jogadores que buscam gráficos de ponta e realismo visceral. No entanto, sua diversão é mais voltada a encontros ocasionais com amigos do que uma experiência prolongada. A franquia ainda luta para encontrar o equilíbrio entre inovação e consistência, mas este é, sem dúvida, um passo significativo na direção certa.

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