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Nos campos

Vitória segura empate na Argentina e segue invicto na Sul-Americana

Rubro-Negro faz jogo equilibrado com o Defensa y Justicia e soma mais um ponto fora de casa, mantendo vivo o sonho da classificação

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O Vitória voltou da Argentina com um ponto importante na bagagem. Fora de casa, o Rubro-Negro empatou por 0 a 0 com o Defensa y Justicia, nesta quinta-feira (10), no Estádio Norberto “Tito” Tomaghello, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. Com o resultado, o Leão chegou aos dois pontos e assumiu provisoriamente a liderança do Grupo B.

Apesar do placar zerado, o jogo teve seus momentos de intensidade. Nos primeiros minutos, os donos da casa chegaram com perigo em finalização de Molinas, mas o Vitória respondeu com uma sequência ofensiva que envolveu três boas tentativas: Erick, Carlinhos e Baralhas obrigaram o goleiro Bologna a trabalhar. Matheusinho ainda desperdiçou uma chance clara em contra-ataque, chutando para fora.

Na etapa final, o time comandado por Thiago Carpini controlou mais a posse de bola e tentou pressionar o rival. As mudanças do treinador — com as entradas de Carlos Eduardo, Wellington Rato e Gustavo Mosquito — deram fôlego novo ao setor ofensivo, mas faltou capricho nas finalizações. Do outro lado, o Defensa também teve sua chance mais perigosa aos 35, mas parou em Lucas Arcanjo, que garantiu o empate com uma grande defesa.

O resultado mantém o Vitória invicto na competição continental, mas também acende o alerta: será preciso vencer no Barradão, no próximo compromisso pela Sul-Americana, dia 23 de abril, contra o Cerro Largo, do Uruguai, para se consolidar na briga pela classificação.

Antes disso, o Leão encara uma sequência pesada pelo Campeonato Brasileiro, enfrentando Atlético-MG, Fortaleza e Fluminense. A maratona exige foco e equilíbrio, mas a boa notícia é que o time baiano mostrou competitividade mesmo fora de casa, num cenário desafiador como o futebol argentino.

Brasileirão

Vitória mostra evolução, mas cede empate ao Atlético-MG nos minutos finais em Belo Horizonte

Leão faz partida consistente fora de casa, chega a estar duas vezes à frente no placar, mas ainda busca seu primeiro triunfo na Série A

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O Vitória esteve perto de conquistar seu primeiro triunfo no retorno à Série A, mas viu a vitória escapar nos minutos finais. Em um jogo equilibrado e movimentado neste domingo (13), na Arena MRV, em Belo Horizonte, o Rubro-Negro empatou por 2 a 2 com o Atlético Mineiro, pela 3ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Todos os gols da partida saíram no segundo tempo, mas o desempenho do Leão desde os primeiros minutos chamou atenção. Mesmo com menor posse de bola, a equipe baiana soube se posicionar bem defensivamente e apostou com eficiência nos contra-ataques, equilibrando o jogo contra um adversário tecnicamente superior no papel. Aos 10 minutos da etapa final, Matheuzinho aproveitou boa tabela com Gustavo Mosquito, invadiu a área e finalizou duas vezes antes de balançar a rede.

O Atlético respondeu pouco depois, aos 12, com Fausto Vera aproveitando sobra na área e cabeceando no ângulo, sem chances para Lucas Arcanjo. Sem se abater, o Vitória retomou a vantagem. Aos 24 minutos, após cruzamento preciso de Janderson, o zagueiro Lucas Halter apareceu na marca do pênalti e testou firme para o gol: 2 a 1 para o Leão. Mas o Galo voltou a empatar aos 42, quando Igor Gomes cabeceou fraco, mas contou com a sorte: a bola bateu na trave e entrou, frustrando os planos rubro-negros.

Com o empate, o Vitória soma seu primeiro ponto na competição e sobe para a 19ª colocação. Apesar da colocação incômoda na tabela, o time demonstrou evolução, solidez defensiva e maior entrosamento — sinais importantes para uma equipe que busca se firmar na elite do futebol nacional. O próximo desafio será nesta quarta-feira (16), às 21h30, contra o Fortaleza, no Barradão. Uma boa chance para o Leão transformar desempenho em resultado diante de sua torcida.

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Brasileirão

Sem vencer, Bahia empata com o Mirassol na Fonte Nova e segue em compasso de espera no Brasileirão

Tricolor domina estatísticas, mas não transforma volume em resultado e estaciona na 13ª colocação da Série A

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O Bahia ainda não conseguiu encontrar o caminho dos triunfos no Campeonato Brasileiro. Neste domingo (13), jogando na Arena Fonte Nova, o Tricolor voltou a tropeçar em casa e empatou em 1 a 1 com o Mirassol, pela 3ª rodada da Série A. Foi o terceiro empate consecutivo do time de Rogério Ceni, que ocupa a 13ª colocação, com três pontos.

Apesar de ter escalado força máxima e ter mostrado mais iniciativa em campo — com maior posse de bola, número superior de finalizações e escanteios — o Esquadrão de Aço foi surpreendido logo aos 17 minutos do primeiro tempo. Em jogada rápida pela direita, Lucas Ramon cruzou no primeiro pau e Gabriel, ex-Bahia, antecipou-se à zaga para abrir o placar para os visitantes. A bola ainda beijou o travessão antes de morrer nas redes. O gol acordou o time baiano, que intensificou a pressão e conseguiu empatar antes do intervalo. Aos 40 minutos, Luciano Juba cruzou com precisão, e Erick Pulga apareceu nas costas da defesa paulista para escorar de cabeça e deixar tudo igual na Fonte Nova: 1 a 1.

Na segunda etapa, o Bahia seguiu com mais volume de jogo, mas voltou a esbarrar na dificuldade de transformar domínio em gols. O Mirassol se fechou bem e resistiu à tentativa tricolor de pressionar até o apito final. O empate deixou um gosto amargo no torcedor presente, que esperava ver a equipe vencer em casa pela primeira vez no campeonato. Mais do que o resultado em si, preocupa a falta de efetividade ofensiva de um time que, embora organizado, ainda não se impõe como deveria.

Agora, o Tricolor volta suas atenções para o confronto fora de casa contra o Cruzeiro, na próxima quinta-feira (17), às 21h30, no Mineirão. Um duelo que se desenha como decisivo para que a equipe ganhe confiança e finalmente desencante no Brasileirão.

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Na vida

Elkeson pendura as chuteiras aos 35 e encerra carreira com títulos, gols e pioneirismo na China

Atacante foi revelado pelo Vitória e virou ídolo no futebol asiático, onde defendeu a seleção chinesa

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Aos 35 anos, Elkeson anunciou oficialmente sua aposentadoria dos gramados, encerrando uma trajetória que começou no Barradão e ganhou o mundo com gols, títulos e feitos inéditos. O jogador, natural de Coelho Neto, no Maranhão, começou sua formação nas divisões de base do Vitória em 2003 e foi promovido ao elenco principal em 2009, onde viveu seus primeiros momentos de destaque no futebol profissional.

Com a camisa rubro-negra, Elkeson conquistou dois títulos baianos (2009 e 2010) e uma Copa do Nordeste (2010), marcando 18 gols em 100 partidas oficiais. Foi o pontapé inicial de uma carreira que ainda teria muitos capítulos de relevância — inclusive fora do Brasil.

Após chamar atenção no Botafogo, onde viveu grande fase entre 2011 e 2012, o atacante seguiu para o futebol chinês, onde se transformou em um dos principais nomes da liga local. No Guangzhou Evergrande e no Shanghai SIPG, Elkeson empilhou gols, ganhou títulos nacionais e continentais e caiu nas graças da torcida, sendo considerado ídolo em ambas as equipes.

Elkeson e Uelliton comemoram gol no Ba-Vi | Foto: Felipe Oliveira / E.C. Vitória

Da base do Vitória para a seleção da China

Mas seu feito mais simbólico viria em 2019, ao se naturalizar chinês e adotar o nome Ai Kesen. Com isso, Elkeson se tornou o primeiro jogador sem ascendência chinesa a defender a seleção nacional do país asiático, escrevendo um capítulo inédito na história do futebol mundial. Em campo, foi decisivo, especialmente nas Eliminatórias da Copa do Mundo da Ásia.

A despedida foi publicada nas redes sociais, com uma mensagem de gratidão a todos que fizeram parte da caminhada: familiares, treinadores, companheiros e torcedores. “Com seu amor…”, escreveu o agora ex-atacante, encerrando o texto de forma simbólica — com reticências que parecem dizer que, mesmo fora dos gramados, a história continua viva na memória de quem o acompanhou.

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