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Nos campos

Bahia sofre virada do Nacional pela Libertadores

Time uruguaio apostou na velocidade e nos contra-ataques contra o tricolor

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O roteiro parecia promissor para o torcedor do Bahia na noite desta quarta-feira, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. Com controle da posse, imposição e chances claras criadas na primeira etapa, o Tricolor dava sinais de que poderia superar o Nacional-URU e encaminhar um resultado importante na Sul-Americana. Mas o que se viu no segundo tempo foi um apagão técnico e tático: o time de Rogério Ceni saiu na frente com Jean Lucas, mas levou uma virada impiedosa e acabou derrotado por 3 a 1, em pleno Salvador.

A proposta uruguaia estava clara desde o apito inicial: linhas baixas, compactação no 5-4-1 e aposta na transição rápida. Já o Bahia, fiel ao estilo que Ceni vem tentando consolidar, teve a bola, conseguiu atrair o adversário e criar. Pulga teve duas chances cara a cara — uma travada pela zaga, outra desperdiçada num domínio errado. No fim da primeira etapa, Willian José obrigou o goleiro uruguaio a se esticar após cabeceio certeiro.

O tricolor voltou do intervalo com ímpeto e foi premiado logo no começo da partida: bela jogada iniciada por Caio Alexandre, com passe vertical para Willian José e assistência para Jean Lucas, que bateu de primeira e abriu o placar. Mas a vantagem durou pouco.

Aos 11 minutos, Morales aproveitou desvio em cobrança de escanteio e empatou. E a virada veio aos 23, com um golaço de Nico López, que mostrou calma e categoria para limpar dois marcadores e finalizar com precisão. O Bahia sentiu o golpe — e não conseguiu reagir. A marcação falhou, o meio-campo sumiu e o sistema defensivo virou presa fácil. Aos 40, Villalba voltou a ser decisivo em transição e cruzou para Millán fechar a conta: 3 a 1 para o Nacional, que comemorou uma virada construída com inteligência, eficiência e frieza.

Mundial de Clubes

Real Madrid supera o Pachuca e avança na Copa do Mundo de Clubes

Time espanhol vence por 3 a 1 em jogo com expulsão precoce e polêmica de racismo

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O Real Madrid mostrou força e resiliência neste domingo (21) ao vencer o Pachuca por 3 a 1, mesmo jogando com um a menos desde os seis minutos do primeiro tempo, pela segunda rodada do Grupo H da Copa do Mundo de Clubes da Fifa. A vitória, construída com gols de Bellingham, Arda Güler e Valverde, garantiu a liderança provisória da chave para os merengues e sacramentou a eliminação dos mexicanos da competição.

A partida começou tensa: o zagueiro Asencio, pressionado após falhas no jogo anterior, foi expulso logo no início ao derrubar Rondón, que sairia cara a cara com o goleiro Lunin. Mesmo em desvantagem numérica, o Real manteve a posse, cadenciou bem o jogo e contou com o talento individual para abrir o placar ainda no primeiro tempo. O Pachuca, que ensaiou uma reação com um gol de Montiel, pecou nas finalizações e sentiu o peso da camisa madridista.

O jogo também foi marcado por um episódio preocupante nos acréscimos do segundo tempo. Após uma dividida na área, o zagueiro Rüdiger relatou ao árbitro brasileiro Ramon Abatti Abel ter sofrido uma ofensa racista por parte de Cabral, atacante do time mexicano. O juiz ativou o protocolo contra racismo da Fifa com o gesto de braços cruzados, mas não interrompeu o jogo. A cena causou revolta e discussão acalorada entre jogadores das duas equipes após o apito final.

Com personalidade e um elenco que responde mesmo sob pressão, o Real Madrid segue com força na busca por mais um título internacional. Já o Pachuca se despede com sinais de desequilíbrio tático e emocional, e com um episódio extracampo que certamente terá desdobramentos.

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Mundial de Clubes

Juventus goleia Wydad Casablanca e avança na Copa do Mundo de Clubes

Yildiz marca duas vezes, participa de outro gol e garante classificação da Velha Senhora às oitavas

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A Juventus garantiu sua vaga nas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes da Fifa com uma vitória convincente por 4 a 1 sobre o Wydad Casablanca, neste domingo (22), em San Diego. Em um dia iluminado, Kenan Yildiz foi o nome do jogo: marcou dois gols, participou diretamente de um gol contra e desequilibrou com arrancadas e dribles, dando um ritmo ofensivo que a equipe marroquina não conseguiu conter.

No primeiro tempo, a Juve começou com domínio e abriu o placar cedo em bela finalização de Yildiz, que apareceu novamente minutos depois para ampliar com um chute cruzado, após boa jogada pela esquerda. Mesmo com a desvantagem, o Wydad reagiu rapidamente e diminuiu com Lorch, em um gol bonito que animou a torcida marroquina. No entanto, a comemoração empolgada – com sinalizadores e fumaça – causou uma paralisação de cinco minutos, esfriando o ímpeto da equipe africana e travando a fluidez da partida.

A Juventus, apesar de recuar por alguns minutos, retomou o controle no segundo tempo. Com Kolo Muani e Fagioli comandando o meio, o time italiano voltou a pressionar. Yildiz brilhou novamente aos 23 minutos, em jogada individual que terminou em golaço no canto direito do goleiro. No fim da partida, Vlahovic converteu um pênalti e fechou o placar. O Wydad ainda tentou reagir e terminou o jogo com 15 finalizações – seis delas no alvo – obrigando Di Gregorio a fazer defesas importantes. Mesmo com momentos de instabilidade, a Juventus demonstrou solidez e eficiência ofensiva. A Velha Senhora segue para a próxima fase com o moral elevado.

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Mundial de Clubes

River e Monterrey fazem jogo sem graça e sem gols

Com jogo truncado e excesso de faltas, argentinos desperdiçam chance de vaga antecipada

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Em um duelo carregado de faltas, cartões e pouca fluidez ofensiva, River Plate e Monterrey empataram por 0 a 0 neste sábado (21), no histórico Rose Bowl, em Los Angeles, pela segunda rodada do Grupo E da Copa do Mundo de Clubes. O jogo teve 40 faltas e 11 cartões, ilustrando bem a dificuldade das duas equipes em desenvolver o jogo. O River, que poderia ter garantido vaga antecipada nas oitavas com uma vitória, chega a quatro pontos e segue líder, enquanto os mexicanos, com dois empates, ficam na terceira colocação com dois.

O destaque da partida foi o meia Franco Mastantuono, de apenas 17 anos, que conduziu as principais ações ofensivas da equipe argentina no segundo tempo. Apesar da melhora após o intervalo, o River pecou nas finalizações – especialmente com Borja – e não conseguiu converter o domínio em gols. O Monterrey, que começou melhor e criou boas chances nos minutos iniciais, recuou demais e praticamente abdicou do ataque. O resultado mantém o grupo indefinido, com a última rodada sendo decisiva para o futuro de ambos na competição.

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