Raimundo Nonato Tavares da Silva “Bobô” (Senhor do Bonfim, 28 de novembro de 1962): “Quem não amou a elegância sutil de Bobô” assim Caetano Veloso eternizou o jogador em sua música Reconvexo. Chegou cedo na base da Catuense e não demorou para ascender ao profissional, daí para o Bahia foi um pulo e seu futebol vistoso rendeu placa na Fonte Nova, após um golaço, contra o Operário-MT. Foi 4 vezes campeão estadual e brasileiro pelo Bahia, levantando taças por onde passou: São Paulo, Flamengo, Fluminense e Internacional. Foi convocado para a Seleção Brasileira, ganhou 2 bolas de prata, além de ter sido Campeão do Nordeste 2002 treinando o Bahia. Hoje é Deputado Estadual.
Ronaldo Vieira Passos (Salvador, 27/11/1959): Revelado na base do Bahia, Ronaldo ganhou quase tudo que disputou pelo clube, afinal, foram 8 títulos estaduais e o Brasileiro de 1988, suas defesas arrojadas e seguras foram decisivas, sobretudo, na fase final da competição, contra Sport, Fluminense e Internacional. Transferiu-se para o Vitória onde conquistou três títulos estaduais.
Aldair Santos do Nascimento (Ilhéus, 30/11/1965): O começo de Aldair foi no Intermuncipal onde se destacou pela Seleção de Uruçuca. Levado para o Flamengo, rapidamente, vestiu a camisa de titular, sendo Campeão Carioca (1986) e Brasileiro (1987). Transferiu-se para a Europa, a princípio pelo Benfica e, depois, atingiria aeu auge, vestindo por 14 temporadas a camisa da Roma. Convocado para a Seleção Brasileira foi multicampeao ao vencer a Copa América, Confederações e o Mundial de 1994.
Patrick Gonçalves (Salvador, 26/11/1975): Patrick Gonçalves é um dos poucos pilotos baianos que conseguiram chegar à Stock Car, categoria máxima do automobilismo brasileiro. Em sua trajetória vitoriosa, pelas pistas, podemos destacar o Bi-Campeonato Brasileiro de Mini Challenge, além de ser Campeão Argentino na mesma categoria. Em 2010 e 2011, ganhou o Capacete de Ouro por ter sido um dos melhores pilotos do país.
Tragédia da Chapecoense (29/11/2016): A Chape vivia o melhor momento de sua história, afinal, disputaria a final da Copa Sul Americana contra o Atlético Nacional, de Medellin, Colômbia. A viagem começou no aeroporto de Guarulhos, São Paulo. O voo da companhia aérea Boa até a cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, durou cerca de três horas. O trajeto final foi num voo fretado da companhia Lamia, também boliviana. A chegada ao aeroporto José Maria Córdova. Faltando poucos minutos para a aterrisagem, o avião se chocou com o monte conhecido como Cerro El Gordo, de 2.600 metros de altitude. As investigações sobre as causas do acidente concluíram que a aeronave não sofreu nenhum problema técnico, e que a queda se deu por uma pane seca causada pela falta de combustível. Naquele dia, 6 pessoas sobreviveram e 71 perderam a vida dentre elas: jogadores, comissão técnica, dirigentes e jornalistas