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No pódio

Baiana Nubia Oliveira é a única brasileira no pódio da São Silvestre

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A atleta baiana Nubia Oliveira, de Jaguarari, centro-norte do Estado, faturou o terceiro lugar na 99ª edição da corrida de São Silvestre, que aconteceu na manhã desta terça-feira, 31, em São Paulo. A prova que foi vencida pela queniana Agnes Keino, de 36 anos. Cynthia Chemweno, também do Quênia, ficou em segundo.

“Hoje a gente mostrou nossa força. Trabalhei muito para isso, estou muito feliz com meu resultado. Eu não cheguei aqui sozinha, estou representando várias pessoas que estiveram ao meu lado”, destacou a brasileira de 22 anos, que faz parte da Seleção Brasileira de Atletismo.

No pódio

Gabriela Santiago conquista três medalhas e leva tênis de mesa baiano ao pódio internacional

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Na mesma semana em que Hugo Calderano fez história ao vencer a Copa do Mundo de Tênis de Mesa na China, a Bahia também teve seu momento de glória com Gabriela Santiago, mesa-tenista de Serrinha, que conquistou três medalhas no Campeonato Sul-Americano Master, no Rio de Janeiro.

Em sua estreia internacional, Gabriela foi ouro no individual olímpico feminino (30 a 34 anos), prata por equipes e bronze nas duplas femininas, ao lado da carioca Lilian Luzier. “Não esperava nenhuma medalha e saí com três. Foi um resultado do meu esforço e do apoio que recebi”, celebrou.

A atleta é contemplada pelo programa FazAtleta, do Governo da Bahia, que tem sido decisivo para sua retomada no esporte desde 2023. “Sem esse apoio, eu não teria conseguido competir em nível nacional e nem chegar tão longe”, afirma.

De volta à Bahia, Gabriela disputa neste sábado (26) a primeira etapa do Campeonato Baiano de Tênis de Mesa, na Arena P2, em Salvador. O presidente da Federação Baiana, Caio Souza, exaltou o feito: “Gabriela eleva o nome da Bahia no cenário internacional. É motivo de orgulho para o nosso esporte”.

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No pódio

Brasil no topo: Hugo Calderano conquista a Copa do Mundo de Tênis de Mesa

Brasileiro vence os três melhores do mundo, faz história em Macau e coloca o continente americano no topo pela primeira vez

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O carioca Hugo Calderano alcançou neste domingo (20) um feito que transcende o esporte brasileiro: tornou-se campeão da Copa do Mundo de Tênis de Mesa, em Macau, após vencer o chinês Lin Shidong, atual número 1 do mundo, por 4 sets a 1. Com o triunfo, o brasileiro crava seu nome na história como o primeiro atleta das Américas a conquistar uma medalha no torneio, desde a sua criação, em 1980.

Foto: Divulgação / ITTFWorld

Mas não foi uma caminhada qualquer. A campanha de Calderano foi um verdadeiro tour de força contra a elite do tênis de mesa mundial. Nas quartas de final, eliminou o japonês Tomokazu Harimoto (nº 3 do ranking). Na semifinal, virou um jogo épico contra o chinês Wang Chuqin (nº 2), mesmo após estar perdendo por 3 a 1. E na decisão, impôs sua autoridade diante do líder do ranking, com parciais de 6/11, 11/7, 11/9, 11/4 e 11/5.

Uma vitória construída com técnica, estratégia e nervos de aço.
Na final, o brasileiro começou atrás, sofrendo com o ritmo agressivo de Shidong. Mas, a partir do segundo set, passou a variar saques, encaixar contra-ataques milimétricos e controlar os pontos com uma frieza cirúrgica. No terceiro set, virou no detalhe — até a famosa “casquinha” da mesa ajudou — e, a partir dali, não olhou mais para trás.

A superioridade foi evidente: domínio absoluto no quarto set e leitura perfeita do jogo no quinto, com direito a tempo técnico pedido na hora certa para esfriar a reação do adversário e fechar com autoridade.

Em um esporte tradicionalmente monopolizado por asiáticos, principalmente chineses, a conquista de Calderano rompe um paradigma. Seu título é também uma resposta simbólica à hierarquia do tênis de mesa, mostrando que é possível desafiar hegemonias com método, preparação e coragem.

Aos 28 anos, o brasileiro já tinha no currículo participações olímpicas, títulos em circuitos internacionais e lugar cativo entre os melhores do planeta. Mas a Copa do Mundo é a cereja no topo de uma carreira construída longe dos holofotes tradicionais, com consistência e ambição.

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Eventos

Salvador amplia Bolsa-Atleta e anuncia projeto que pode distribuir até R$ 10 milhões em projetos esportivos

Capital baiana amplia políticas públicas para atletas e paratletas e tem número recorde de beneficiados

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A Prefeitura da capital baiana assinou nesta segunda-feira (14) o termo de compromisso do Bolsa-Atleta 2025, que irá contemplar 358 atletas e paratletas de 21 modalidades — um crescimento expressivo em relação ao ciclo anterior, que teve 235 beneficiados. A cerimônia, realizada no Teatro SESC – Casa do Comércio, reuniu gestores públicos e esportistas de diferentes perfis. De modalidades olímpicas como natação, atletismo e vôlei, a práticas com forte identidade cultural e regional como jiu-jitsu, karatê e canoa polinésia.

“O Bolsa-Atleta é um trabalho fundamental que me proporcionou, como mulher cega enxadrista, mostrar o xadrez para a Bahia e para outros estados”, relatou Cláudia Lima, destaque nacional na modalidade para deficientes visuais. Já Ana Clara Santana, 16, nadadora medalhista no Troféu Sérgio Silva, foi direta: “Sem o programa, eu não viajaria de jeito nenhum”.

O programa, gerido pela Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), oferece bolsas mensais que variam de R$ 300 a R$ 2 mil, divididas em categorias que contemplam desde atletas de base até representantes olímpicos, paralímpicos e surdolímpicos. O secretário Júnior Magalhães destacou que Salvador paga “uma das maiores bolsas do Brasil, maior que a de muitos estados, inclusive São Paulo”.

Além da bolsa mensal, a gestão municipal também oferece uma ajuda de custo para participação em competições nacionais e internacionais, já utilizada por mais de 500 atletas desde agosto de 2023 — com 63 deles representando Salvador fora do país. O prefeito Bruno Reis ainda anunciou que a cidade se prepara para um novo salto com a entrega da Arena Esportiva Governador Antônio Balbino, a Arena Balbinão, prevista para 2026, com capacidade para 12 mil pessoas. “Vamos trazer competições nacionais e internacionais para Salvador”, afirmou o prefeito.

Outros programas, como o Viva Esporte, que permite que empresas invistam em projetos esportivos por meio de isenção fiscal. Através do Viva Esporte, por exemplo, as empresas podem destinar até 20% do Imposto Sobre Serviços (ISS) devido ao Município para apoiar projetos esportivos. Já o Salvador Social Clube, é uma parceria com clubes sociais para atender alunos da rede pública. Os clubes ofertam atividades esportivas em troca de isenção de tributos. Aproximadamente 700 alunos da rede municipal de ensino já foram beneficiados com o programa.

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