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Na saúde

Ganho de massa muscular previne doenças e promove a longevidade

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envelhecimento é um processo contínuo que se intensifica ao longo dos anos. Embora inevitável, é possível influenciar a maneira como ele ocorre. Estudos mostram que a manutenção da massa muscular é uma estratégia essencial para mitigar os impactos desse processo. Uma pesquisa da Universidade da Califórnia (UCLA) apontou que a preservação de músculos reduz significativamente os riscos metabólicos e o desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes, obesidade, problemas cardiovasculares e até mesmo alguns tipos de câncer.

“O envelhecimento está associado a um declínio progressivo da massa muscular. Esse fenômeno, conhecido como sarcopenia, pode se iniciar a partir dos 40 anos e se agravar após os 60. Aos 80 anos, cerca de 40% dos idosos brasileiros apresentam essa condição”, explica Gabriel Mendes, médico especialista em saúde, emagrecimento e performance.

Dados da Universidade de Stanford ilustram a progressão da perda muscular com o envelhecimento:

-Aos 50 anos: redução anual de 0,5% a 2% da massa muscular.
-Aos 60 anos: perda anual de 4% a 5%.
-Aos 70 anos: queda anual de 7% a 8%.

Além do envelhecimento natural, fatores como sedentarismo, predisposição genética, doenças crônicas, desnutrição, diabetes e o uso prolongado de medicamentos, como corticoides, podem acelerar a sarcopenia.

A diminuição da força compromete o equilíbrio, aumentando o risco de quedas e acidentes, que podem ser fatais em casos graves. “O desequilíbrio e a incapacidade de se locomover de forma autônoma prejudicam a qualidade de vida, levando a períodos prolongados de imobilização que intensificam ainda mais o problema”, alerta Mendes.

Prevenção e tratamento requerem um olhar multidisciplinar

Apesar dos desafios, existem métodos eficazes para prevenir a perda de massa muscular. De acordo com o médico, o acompanhamento multidisciplinar é essencial para identificar as necessidades individuais e implementar intervenções direcionadas.

Entre as abordagens mais eficazes estão:

-Atividade física regular: exercícios de musculação aliados a práticas aeróbicas ajudam a melhorar a força e a resistência muscular.
-Nutrição adequada: o consumo de proteínas e nutrientes como vitamina D e cálcio desempenha um papel crucial no fortalecimento muscular. Com o avançar da idade, a suplementação pode ser indicada para garantir esse equilíbrio.
-Atendimento personalizado: levar em conta a história clínica e os objetivos do paciente permite um cuidado mais eficiente e direcionado.

A preservação da massa muscular promove benefícios expressivos, como o fortalecimento da densidade óssea, a redução do risco de lesões, o aumento da força física e uma maior disposição para enfrentar as etapas mais avançadas da vida com autonomia e energia. Mais do que prolongar a vida, o objetivo é garantir longevidade com qualidade.

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Na saúde

Conheça exercícios que ajudam a controlar a hipertensão e reduzem risco de morte

Natação, caminhada e musculação podem baixar pressão e melhorar qualidade de vida

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A hipertensão arterial é uma condição silenciosa, perigosa e mais comum do que se imagina. Caracterizada pelo aumento da pressão do sangue nas artérias, ela está entre as principais causas de acidente vascular cerebral (AVC) e infarto. Por não apresentar sintomas evidentes, a doença muitas vezes avança sem ser percebida — o que torna ainda mais urgente a necessidade de prevenção e controle, especialmente por meio da atividade física regular.

De acordo com Allan Lacerda, professor e coordenador da Rede Alpha Fitness, os benefícios do exercício vão muito além da queda nos números do tensiômetro. “A prática melhora a saúde dos vasos sanguíneos, eleva o bem-estar, corrige a posturas e ajuda a reduzir o estr esse e as dores pelo corpo”, afirma o especialista.

Estudos indicam que hipertensos que seguem as recomendações de atividade física reduzem o risco de mortalidade entre 27% e 50%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda entre 150 a 300 minutos de atividade física moderada por semana para adultos — algo entre 20 a 40 minutos por dia, em média. Crianças e adolescentes devem se movimentar por pelo menos uma hora diária.

Entre os exercícios com efeitos comprovados na redução da pressão arterial estão:

  • Caminhada
  • Corrida
  • Natação
  • Ciclismo
  • Dança
  • Musculação

A boa notícia é que não há contraindicação à prática de exercícios, desde que a pressão esteja controlada por medicamentos prescritos e haja acompanhamento profissional, especialmente de um educador físico qualificado.

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Na saúde

Sedentarismo após os 50 anos pode acelerar envelhecimento e aumentar risco de doenças

Atividade física regular melhora autonomia e eleva a qualidade de vida na maturidade

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O corpo muda com o tempo — e ignorar isso pode custar caro. O sedentarismo após os 50 anos é um dos maiores vilões da saúde nessa fase da vida, acelerando o processo de envelhecimento e aumentando o risco de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes tipo 2, osteoporose e sarcopenia (perda de massa muscular). Mas há uma boa notícia: nunca é tarde para começar a se movimentar.

Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), o abandono da vida ativa pode comprometer funções essenciais como o equilíbrio, a força e a mobilidade. Mas mesmo quem passou a maior parte da vida sem uma rotina de exercícios pode colher benefícios se decidir virar esse jogo — com segurança e orientação.

Para Luiz Evandro, Diretor Técnico da Rede Alpha Fitness, a atividade física regular “melhora a qualidade de vida, preserva a autonomia e reduz o risco de diversas doenças crônicas”. E os ganhos vão muito além do físico: disposição, bem-estar emocional e independência são alguns dos principais trunfos de uma vida ativa.

A escolha das atividades, claro, deve respeitar os limites e condições de cada pessoa. Evandro destaca que modalidades de baixo impacto são as mais indicadas para esse público. “Musculação adaptada, pilates, hidroginástica e alongamento ajudam a preservar a massa muscular e promovem flexibilidade e equilíbrio, sem sobrecarregar as articulações”, explica.

Antes de calçar o tênis e sair por aí, o ideal é passar por uma avaliação médica e iniciar a prática com o acompanhamento de um profissional da área. Começar devagar, com intensidade leve a moderada, é o caminho mais seguro e eficiente para transformar hábitos e garantir mais longevidade com qualidade.

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Na saúde

Especialista explica como queimar mais gordura durante o exercício físico

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A queima de gordura durante a atividade física é uma dúvida comum entre os praticantes de exercícios. Uma coisa é fato: praticar atividades de forma rotineira e aliar a uma alimentação mais balanceada, vai trazer benefícios satisfatórios para as pessoas. Mas será que existem exercícios que favorecem mais a queima da gordura? O profissional de educação física e Diretor Técnico na Rede Alpha Fitness, Luiz Evandro, explica.

Nos primeiros minutos de treino, o corpo utiliza principalmente o glicogênio – uma reserva de energia derivada dos carboidratos, armazenada nos músculos e no fígado. Conforme a atividade se prolonga e a depender da intensidade, o corpo pode começar a utilizar mais gordura como fonte de energia. Mas é sempre importante lembrar que cada caso é individual.

“De forma geral, exercícios de baixa a moderada intensidade e longa duração tendem a favorecer o uso da gordura. Já treinos de alta intensidade, como o HIIT, utilizam mais carboidrato no momento da execução, mas também estimulam a queima de gordura posteriormente, durante a recuperação”, explica o especialista. A escolha sobre o melhor exercício ou estratégia deve ser debatida com o profissional que acompanha o aluno – e que já tem informações sobre o quadro geral de saúde, os objetivos, as limitações etc.

Além disso, Luiz Evandro reforça que o tipo de treino precisa estar alinhado com a alimentação que o aluno realize antes de começar a atividade, ou seja, um equilíbrio entre os profissionais de educação física e nutricionistas é o ideal para maximizar os resultados. “Usar carboidrato ou gordura como fonte de energia depende de fatores como o nível de condicionamento físico, o tipo de exercício, o tempo de duração e até mesmo o que foi consumido na alimentação pré-treino, pois o que comemos antes do treino influencia diretamente no tipo de combustível que o corpo vai priorizar”, pondera.

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