O Bahia fez valer o bom momento e venceu o Botafogo por 1 a 0, na noite deste sábado (3), em Salvador, pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com desempenho superior na maior parte da partida, o Tricolor mostrou organização, intensidade e controle de jogo. O único gol foi marcado por Cauly, após grande jogada individual de Erick Pulga.

Pressão e eficiência

O time de Rogério Ceni adotou uma postura ofensiva desde os primeiros minutos. Com toques curtos, movimentação intensa e pressão na saída de bola, o Bahia envolveu o adversário e levou perigo logo nas primeiras ações. O domínio se converteu em vantagem com um lance fantástico de Erick Pulga, que deixou três marcadores para trás antes de servir Cauly, livre, para balançar as redes.

O Botafogo de Renato Paiva, por sua vez, encontrava dificuldade para construir e pouco ameaçava. A única chance clara veio já no segundo tempo, quando Artur perdeu um gol cara a cara com Marcos Felipe. O goleiro tricolor, bem posicionado, garantiu o placar.

VAR entra em cena

No início da segunda etapa, o Bahia chegou a marcar o segundo, mas o gol foi anulado pelo VAR. Após confusão na área, a bola bateu em Lucho Rodríguez e foi para o gol. Porém, o assistente de vídeo flagrou impedimento de Juba no lance anterior. O time baiano manteve o ritmo mesmo assim e seguiu controlando as ações.

No último minuto dos acréscimos, Jean Lucas recebeu livre e tentou a cavadinha, mas John tocou com a mão fora da área e foi expulso. Após revisão no VAR, o árbitro entendeu que não era uma chance clara e manofesta de gol, anulando o cartão vermelho e substituindo pelo amarelo. Na cobrança da infração, Willian José acertou a trave.

Olho na Libertadores, foco no Maracanã

O Bahia agora se prepara para, na quarta-feira (7), encarar o Nacional, do Uruguai, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, pela Copa Libertadores. Já no próximo sábado (10), visita o Flamengo, no Maracanã, em mais um teste importante pelo Brasileirão.

O Vitória voltou a decepcionar na Série A do Campeonato Brasileiro. Na noite deste sábado (3), o Rubro-Negro foi derrotado pelo Ceará por 1 a 0 no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, e voltou à zona de rebaixamento. O único gol da partida foi marcado pelo zagueiro Marllon, de cabeça, após cobrança de escanteio no início do segundo tempo.

O time baiano até começou tentando incomodar, com algumas chegadas tímidas nos primeiros minutos, mas rapidamente caiu em produção. A equipe comandada por Thiago Carpini teve mais uma atuação apática, com dificuldades na criação de jogadas e dependência de lances individuais. O sistema ofensivo pouco funcionou, e as chances claras foram raras.

Do outro lado, o Ceará de Léo Condé soube aproveitar as falhas do adversário. Com mais organização e intensidade, o Vozão rondou a área rubro-negra até encontrar o caminho do gol. A bola parada, mais uma vez, foi o calcanhar de Aquiles do Vitória: Marllon subiu livre para marcar e garantir os três pontos para os donos da casa.

Defesa vulnerável, ataque inoperante

O Vitória até teve lampejos, principalmente em lances isolados com Matheuzinho e Lucas Braga, mas parou nas boas defesas de Fernando Miguel ou pecou na finalização. Na reta final, viu o Ceará controlar o jogo e ainda desperdiçar chances de ampliar. A derrota expõe novamente as limitações da equipe baiana. Com seis pontos em sete rodadas, o Leão precisa encontrar soluções rapidamente, especialmente fora de casa, onde ainda não venceu na competição.

O Vitória agora muda o foco para a Copa Sul-Americana. Na terça-feira (6), enfrenta o Defensa y Justicia, da Argentina, no Barradão, em um duelo decisivo pela quarta rodada da fase de grupos. Pela Série A, o próximo compromisso é no sábado (10), contra o Vasco, também em Salvador.

Em um jogo de ritmo arrastado, pouca criatividade e muitas deficiências expostas, São Paulo e Fortaleza empataram por 0 a 0, nesta sexta-feira (2), no Morumbis, pela 7ª rodada do Brasileirão. O placar sem gols foi apenas o retrato de uma partida que parecia fadada ao empate desde os primeiros minutos — e que evidenciou fragilidades de dois times que ainda não conseguiram embalar na competição.

Apesar de jogar em casa, o Tricolor paulista apresentou um futebol desorganizado, com pouca fluidez ofensiva e dependência das jogadas individuais. A grande chance da partida veio no segundo tempo, quando Ferreira sofreu pênalti, mas parou em João Ricardo, que defendeu a cobrança com segurança. Foi a melhor – e talvez única – real oportunidade de gol da equipe mandante.

Do outro lado, o Fortaleza também teve seus momentos, especialmente com Breno Lopes no primeiro tempo, mas pecou na tomada de decisão. A equipe de Vojvoda até tentou sair mais para o jogo após a defesa do pênalti, mas também esbarrou na falta de contundência no último terço do campo.

O São Paulo segue invicto no Brasileirão — o que, à primeira vista, poderia soar como mérito. Mas o número esconde um incômodo: são seis empates em sete jogos, um rendimento que trava qualquer ambição mais ousada. A equipe soma apenas uma vitória e, apesar de estar na 8ª colocação com 9 pontos, não inspira confiança no torcedor.

Do lado cearense, o sinal de alerta segue aceso. O Fortaleza soma apenas 7 pontos e ocupa a 15ª posição, cada vez mais próximo da zona de rebaixamento. A crise se aprofunda à medida que o time repete erros e não consegue traduzir em resultados o futebol que já encantou sob o comando de Vojvoda.