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Na vida

Léo Batista, ícone do jornalismo esportivo, morre aos 92 anos no Rio

Com mais de sete décadas de carreira, o apresentador deixa um legado marcante na comunicação brasileira

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Morreu neste domingo (19), no Rio de Janeiro, aos 92 anos, Léo Batista, um dos maiores nomes do jornalismo esportivo brasileiro. Conhecido por sua voz inconfundível, Léo estava internado desde o início de janeiro no Hospital Rios D’Or, na Zona Oeste da cidade, devido a um tumor no pâncreas.

Com uma carreira que ultrapassou sete décadas, Léo Batista narrou alguns dos momentos mais importantes da história do Brasil, como a morte de Getúlio Vargas, e fez parte da rotina de milhões de brasileiros ao longo de seus 55 anos na TV Globo. Sua trajetória na emissora incluiu passagens por quase todos os telejornais, consolidando-o como uma figura essencial na construção do jornalismo esportivo no país.

Nascido em 1932, em Cordeirópolis, interior de São Paulo, João Baptista Belinaso Neto iniciou sua carreira ainda nos anos 1940, como locutor de alto-falante, graças a um concurso incentivado por um primo. Desde então, ele se tornou uma referência na comunicação, combinando profissionalismo, carisma e uma profunda paixão pelo esporte.

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Na vida

Elkeson pendura as chuteiras aos 35 e encerra carreira com títulos, gols e pioneirismo na China

Atacante foi revelado pelo Vitória e virou ídolo no futebol asiático, onde defendeu a seleção chinesa

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Aos 35 anos, Elkeson anunciou oficialmente sua aposentadoria dos gramados, encerrando uma trajetória que começou no Barradão e ganhou o mundo com gols, títulos e feitos inéditos. O jogador, natural de Coelho Neto, no Maranhão, começou sua formação nas divisões de base do Vitória em 2003 e foi promovido ao elenco principal em 2009, onde viveu seus primeiros momentos de destaque no futebol profissional.

Com a camisa rubro-negra, Elkeson conquistou dois títulos baianos (2009 e 2010) e uma Copa do Nordeste (2010), marcando 18 gols em 100 partidas oficiais. Foi o pontapé inicial de uma carreira que ainda teria muitos capítulos de relevância — inclusive fora do Brasil.

Após chamar atenção no Botafogo, onde viveu grande fase entre 2011 e 2012, o atacante seguiu para o futebol chinês, onde se transformou em um dos principais nomes da liga local. No Guangzhou Evergrande e no Shanghai SIPG, Elkeson empilhou gols, ganhou títulos nacionais e continentais e caiu nas graças da torcida, sendo considerado ídolo em ambas as equipes.

Elkeson e Uelliton comemoram gol no Ba-Vi | Foto: Felipe Oliveira / E.C. Vitória

Da base do Vitória para a seleção da China

Mas seu feito mais simbólico viria em 2019, ao se naturalizar chinês e adotar o nome Ai Kesen. Com isso, Elkeson se tornou o primeiro jogador sem ascendência chinesa a defender a seleção nacional do país asiático, escrevendo um capítulo inédito na história do futebol mundial. Em campo, foi decisivo, especialmente nas Eliminatórias da Copa do Mundo da Ásia.

A despedida foi publicada nas redes sociais, com uma mensagem de gratidão a todos que fizeram parte da caminhada: familiares, treinadores, companheiros e torcedores. “Com seu amor…”, escreveu o agora ex-atacante, encerrando o texto de forma simbólica — com reticências que parecem dizer que, mesmo fora dos gramados, a história continua viva na memória de quem o acompanhou.

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Na vida

Sete de Abril ganha novo campo com grama sintética e Salvador chega a 73 arenas esportivas

Prefeitura entrega requalificação da Arena da Portelinha, reforçando o papel do esporte como vetor de inclusão social e cidadania

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O cenário do futebol amador em Salvador acaba de ganhar mais um reforço de peso. No último sábado (5), a comunidade de Vila Esperança, em Sete de Abril, celebrou a inauguração da Arena da Portelinha, o 73º campo com grama sintética entregue pela Prefeitura na capital baiana. A iniciativa faz parte de uma política pública voltada à valorização do esporte como ferramenta de transformação social.

Antes de barro e com estrutura precária, o espaço passou por uma requalificação completa: recebeu gramado sintético, alambrado, traves com redes, muretas de proteção, arquibancada, pintura, paisagismo e, para completar, iluminação moderna em LED, permitindo o uso noturno do campo. O investimento total foi de R$ 420 mil.

Durante a inauguração, o prefeito Bruno Reis destacou a importância do equipamento como resposta concreta a problemas sociais. “O esporte é saúde, é inclusão social. Com arenas como essa, permitimos que nossas crianças e jovens desenvolvam seus talentos e fiquem longe da violência. Esse é um dos caminhos para enfrentarmos a insegurança pública”, afirmou o prefeito, que também anunciou mais 46 campos já prontos para entrega.

O novo campo não só amplia o acesso à prática esportiva em regiões vulneráveis, como fortalece o espírito comunitário, especialmente entre os mais jovens. Para o motorista Luan Alves, de 29 anos, que joga futebol na localidade semanalmente, a diferença já é sentida. “Aqui era de barro, desnivelado, ruim de jogar. Agora está outra coisa, dá gosto vir bater bola. Mesmo com chuva, não tem mais lama”, contou com entusiasmo.

Segundo o secretário de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer, Junior Magalhães, a Arena da Portelinha representa mais que infraestrutura. “É um espaço de convivência, lazer e cidadania. Um ambiente propício para fortalecer os laços sociais e oferecer qualidade de vida à população.”

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Na vida

Projeto Mulheres que Lutam leva artes marciais a mulheres acima de 45 anos em Salvador

Iniciativa gratuita busca empoderamento feminino e bem-estar por meio do esporte

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Com uma adesão acima das expectativas, o projeto Mulheres que Lutam iniciou suas atividades nesta terça-feira (11), no Centro de Treinamento LG System, no bairro de Mussurunga, em Salvador. A iniciativa, voltada para mulheres acima de 45 anos, oferece aulas gratuitas de artes marciais e faz parte do edital Elas à Frente do Esporte, promovido pelo Governo da Bahia. A proposta vai além da atividade física: busca desenvolver habilidades de autodefesa, fortalecimento emocional e conscientização sobre violência de gênero.

A primeira aula contou com a participação de 55 mulheres, um número bem superior às 20 vagas inicialmente previstas. “Amei a aula. Esse projeto veio para mostrar que podemos lutar e nos exercitar independentemente da idade”, comemorou Rosecleide Silva, uma das alunas. Evandro Nascimento, presidente da Federação Baiana de Jiu-Jitsu e MMA (FBJJMMA), destacou a grande procura e a importância de um espaço acessível para esse público.

Com aulas às terças e quintas, das 6h às 7h, a ação atende um grupo novo a cada três meses. Além do incentivo ao esporte, o projeto funciona como um canal de apoio e acolhimento, promovendo informação e prevenção à violência contra mulheres. Para Juliana Camões, coordenadora do Núcleo Mais Mulheres no Esporte, o impacto social da iniciativa é inestimável: “O projeto cria um ambiente onde as mulheres podem se fortalecer física e emocionalmente para enfrentar situações de vulnerabilidade.”

O edital Elas à Frente do Esporte destina R$ 2,1 milhões para fomentar o esporte feminino, garantindo materiais, uniformes e capacitação de profissionais. A secretária de Políticas para Mulheres, Neusa Cadore, reforçou que a iniciativa vai além do esporte: “É sobre visibilidade, oportunidades e transformação da realidade dessas mulheres e de suas famílias.”

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