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Brasileirão

Tite decide fazer pausa na carreira e Corinthians volta ao mercado em busca de treinador

Diretoria segue em busca de um novo comandante para a equipe, que está sem técnico desde a demissão de Ramón Díaz

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O Corinthians foi surpreendido nesta terça-feira (22) com a recusa de Tite em assumir o comando técnico da equipe. O treinador, que estava em negociações avançadas com o clube, optou por fazer uma pausa na carreira para cuidar de sua saúde mental, após sofrer uma crise de ansiedade.

Em comunicado divulgado por seu filho e assistente, Matheus Bachi, Tite afirmou que, após conversar com a família e perceber sinais de seu corpo, decidiu interromper a carreira para se cuidar. “Entendi que, como ser humano, posso ser vulnerável, e admitir isso certamente me tornará mais forte”, disse o ex-técnico da Seleção Brasileira.

Com a negativa de Tite, o Corinthians volta ao mercado em busca de um novo treinador. Fabinho Soldado, diretor do clube, viajou a Florianópolis para negociar com Dorival Júnior, ex-técnico da Seleção Brasileira. No entanto, a negociação aconteceu sem autorização de Fabinho, o que gerou desconforto nos bastidores do clube.

O presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, já havia descartado anteriormente a contratação de Dorival Júnior, alegando que o estilo “paizão” do treinador não se encaixava no perfil desejado pelo clube.

Brasileirão

Ceni liga sinal de alerta no ataque do Bahia: “Temos sofrido para fazer gols”

Com elenco remendado e agenda pesada, técnico valoriza triunfo sobre o Ceará e aposta em rotação para sobreviver à maratona

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O alívio pelo gol salvador de Everton Ribeiro no apagar das luzes não ofuscou a preocupação de Rogério Ceni com a produção ofensiva do Bahia. Após a vitória por 1 a 0 sobre o Ceará, na Fonte Nova, o técnico foi direto: “Temos sofrido para fazer gols”.

Com seis desfalques por lesão e uma maratona de 12 jogos até o fim de maio, o treinador optou por uma escalação quase toda reserva na segunda-feira (21). A atuação foi considerada apenas “razoável” por ele, que criticou a falta de presença ofensiva: “Chegamos ao último terço, mas com muita dificuldade. Faltou presença na área”.

Ceni defendeu o rodízio de jogadores como forma de preservar o grupo diante do desgaste físico. “A gente joga a cada menos de 70 horas. Se não rodar o elenco, não sobrevive”, justificou.

A partida também marcou mais uma chance para as crias da base, como Ruan Pablo e Tiago. O primeiro quase marcou, o segundo sofreu o pênalti que decidiu o jogo. Ainda assim, o técnico foi sincero: “Seria hipócrita dizer que eles jogariam se o elenco estivesse completo”. E completou: “O futuro do clube passa por eles, mas o presente ainda é de construção”.

O Tricolor agora volta suas atenções para a Libertadores. Na próxima quinta-feira (25), às 21h, o Bahia encara o Atlético Nacional-COL na Fonte Nova, antes de visitar o Palmeiras pelo Brasileirão no domingo.

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Brasileirão

Bahia passa pelo Ceará com gol de pênalti nos acréscimos

Time de Rogério Ceni faz partida morna, mas garante os três pontos com gol de Everton Ribeiro

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Em uma noite de futebol pouco inspirada na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, o Bahia venceu por 1 a 0 e somou mais três pontos importantes na temporada. Em um jogo amarrado, com poucas emoções e quase nenhuma criação ofensiva dos dois lados, coube a Everton Ribeiro, de pênalti, garantir o resultado já nos minutos finais da partida.

O primeiro tempo mostrou um Bahia mais presente no campo de ataque, mas ainda com dificuldades para furar o bloqueio do adversário. As melhores chegadas vieram com Iago, logo aos seis minutos, e com Cauly, que desperdiçou uma boa chance dentro da área aos 46. A equipe até tentou propor o jogo, mas esbarrou na falta de precisão e intensidade.

Na volta do intervalo, o técnico Rogério Ceni mexeu no time com uma série de substituições, apostando em nomes como Erick Pulga, Luciano Juba, Tiago e Everton Ribeiro. As trocas, porém, não surtiram efeito imediato. O jogo seguiu arrastado, com os dois times mostrando pouca inspiração e nenhuma ousadia.

O único lance de real perigo — e o que decidiu a partida — veio aos 58 minutos: Tiago sofreu um pênalti, que foi bem convertido por Everton Ribeiro. Um gol que, mais do que premiar o esforço coletivo, salvou a noite e a paciência dos 27.834 torcedores presentes.

Apesar do triunfo, o desempenho deixou a desejar. O Bahia mostrou um repertório ofensivo limitado e dependeu de uma penalidade para resolver um confronto que parecia fadado ao 0 a 0. A comissão técnica terá pouco tempo para ajustes, já que o time volta a campo nesta quinta-feira (25), novamente na Fonte Nova, pela Libertadores. O adversário será o Atlético Nacional, da Colômbia, às 21h (horário de Brasília).

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Brasileirão

Lucas Braga salva no fim, e Vitória arranca empate com o Fluminense no Maracanã

Com postura aguerrida e gol nos minutos finais, Rubro-Negro segura pressão e volta com ponto importante do Rio

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Na base da insistência e com um lampejo de talento no apagar das luzes, o Vitória arrancou um empate precioso diante do Fluminense, em pleno Maracanã, pela 5ª rodada do Brasileirão. O placar de 1 a 1, conquistado graças a um golaço de Lucas Braga aos 44 minutos do segundo tempo, coroa a postura combativa de um time que soube sofrer e reagir na hora certa.

Primeiro tempo de paciência e resistência
O Fluminense, embalado pela chance de assumir a liderança da competição, começou com apetite. Dominou a posse, ocupou o campo ofensivo e tentou encurralar o time baiano. Mas o Vitória, bem postado sob o comando de Thiago Carpini, segurava firme as investidas e dificultava as infiltrações do ataque tricolor.

Mesmo sem grande volume de finalizações, o Flu abriu o placar com sua principal arma: Germán Cano. Em jogada pela direita, Arias cruzou rasteiro, a bola desviou em Zé Marcos e sobrou limpa para o camisa 14 empurrar de cabeça, já nos minutos finais do primeiro tempo. Um gol de oportunismo… e sorte.

Pressão e resposta rubro-negra
Na volta do intervalo, o Vitória quase respondeu de cara. Com menos de um minuto, Matheuzinho recebeu bom passe de Erick e finalizou com perigo. A bola desviou na zaga e obrigou o goleiro Fábio a operar um milagre. Pouco depois, Mosquito arriscou de fora e mais uma vez parou no experiente arqueiro tricolor.

O time baiano crescia na partida, mesmo ainda com dificuldades na criação. Mas o que faltava em volume, sobrava em entrega. E o prêmio pela resiliência veio no fim. Aos 44 minutos, Lucas Braga iniciou e terminou a jogada que mudou a história do jogo. Ele arrancou pela direita, deixou três marcadores para trás e tocou para Claudinho, que cruzou rasteiro. Fabri, com inteligência, ajeitou para trás, e Braga apareceu de novo, finalizando cruzado para empatar. Um gol de manual, que arrancou suspiros do lado baiano no Maracanã.

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