Esta semana temos uma lista de jogadores que foram importantes demais jogando por suas seleções. Vale a pena conferir!
Manoel Francisco dos Santos (Magé-RJ, 28/10/1933 – Rio de Janeiro, 20/01/1983): O gênio das pernas tortas era um dos apelidos de Garrincha, ele que superou defeitos congênitos para se tornar o maior driblador do futebol mundial. Da infância em Pau Grande, o apelido veio dessa época, associado ao pássaro muito comum na região, chegou ao Botafogo para ser protagonista e ao estrelato, na Seleção Brasileira, Bicampeão do Mundo, sendo peça chave, em 1962, após a contusão de Pelé. Com uma vida intensa fora dos gramados, Garrincha teve 14 filhos e nos deixou aos 49 anos.
Carlos Caetano Bledorn Verri (Ijuí-RS, 31/10/1963): O apelido foi dado por um tio que o achava pequeno e parecido com um dos anões da Branca de Neve: Dunga. Revelado na base do Internacional, foi um volante com espírito aguerrido e de muita raça. Após passagem por Corinthians, Vasco e Santos, rodou o mundo em clubes da Itália, Alemanha e Japão. Na Seleção Brasileira ficou estigmatizado na Copa de 1990, pela chamada “Era Dunga”, alcançando a redenção quatro anos depois, ao ser o Capitão do Tetra. Foi Treinador da Seleção Brasileira conquistando a Copa América e das Confederações, além de dirigir a Canarinho no Mundial da África do Sul em 2010.
Alex Sandro Santana de Oliveira (Salvador, 30/10/1973): O apelido de Paulo Isidoro surgiu devido à semelhança ao jogador do Atlético-MG e Seleção Brasilejra que fez sucesso nos anos 70/80. Subiu da base do Vitória para se destacar naquele time de 1993 que disputou o título nacional com o Palmeiras. O mesmo Verdão que o levou, no ano seguinte, conquistando o Brasileiro e Paulista, a partir daí, rodou em vários clubes, inclusive no exterior.
Carlos André Avelino de Lima (Salvador, 30/10/1946 – 28/07/2021): André Catimba começou na base do Ypiranga onde profissionalizou-se e atuou por 3 anos, passou pelo Galícia e chegou ao Vitória onde formou a melhor linha de ataque do clube, ao lado de Osni e Mário Sérgio, conquistando o título de 1972. Seguiu para o Guarani onde marcou 27 gols em 1976, chegou ao Grêmio, um ano depois, marcando o gol que deu ao tricolor o Campeonato gaúcho de 1977. Rodou por vários clubes do Brasil e, como curiosidade, jogou pelo Argentino Jrs. tendo como companheiro, um jovem de 19 anos, chamado Maradona.
Diego Armando Maradona Franco (Lanús, 30 de outubro de 1960 – Tigre, 25 de novembro de 2020): Falar de Maradona em poucas linhas é, praticamente, impossível, pois o craque argentino, considerado um dos melhores jogadores do futebol mundial, em todos os tempos, teve uma vida intensa, dentro e fora dos gramados. O começo promissor no Argentino Jrs. o levou ao estrelato no Boca Jrs e, sobretudo, na Seleção de seu país, pela qual, disputou 4 Copas do Mundo, ganhou uma (1986), onde ficou marcado por uma partida histórica, contra a Inglaterra, quando marcou um gol com “La mano de Dios” e anotado outro, considerado o mais bonito de todos os mundiais. Desfilou seu futebol arte na Europa, pelo Barcelona, Sevilla e ficou eternizado com a camisa do Napoli. Ao final da carreira, “El Pibe de Oro” retornou às origens, vestindo as camisas do Newell’s Old Boys e Boca Jrs.