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Efemérides da semana (27/10 a 02/11)

Um espaço relembrar as datas mais importantes e marcantes dos últimos dias

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Esta semana temos uma lista de jogadores que foram importantes demais jogando por suas seleções. Vale a pena conferir!

Manoel Francisco dos Santos (Magé-RJ, 28/10/1933 – Rio de Janeiro, 20/01/1983): O gênio das pernas tortas era um dos apelidos de Garrincha, ele que superou defeitos congênitos para se tornar o maior driblador do futebol mundial. Da infância em Pau Grande, o apelido veio dessa época, associado ao pássaro muito comum na região, chegou ao Botafogo para ser protagonista e ao estrelato, na Seleção Brasileira, Bicampeão do Mundo, sendo peça chave, em 1962, após a contusão de Pelé. Com uma vida intensa fora dos gramados, Garrincha teve 14 filhos e nos deixou aos 49 anos.

Carlos Caetano Bledorn Verri (Ijuí-RS, 31/10/1963): O apelido foi dado por um tio que o achava pequeno e parecido com um dos anões da Branca de Neve: Dunga. Revelado na base do Internacional, foi um volante com espírito aguerrido e de muita raça. Após passagem por Corinthians, Vasco e Santos, rodou o mundo em clubes da Itália, Alemanha e Japão. Na Seleção Brasileira ficou estigmatizado na Copa de 1990, pela chamada “Era Dunga”, alcançando a redenção quatro anos depois, ao ser o Capitão do Tetra. Foi Treinador da Seleção Brasileira conquistando a Copa América e das Confederações, além de dirigir a Canarinho no Mundial da África do Sul em 2010.

Alex Sandro Santana de Oliveira (Salvador, 30/10/1973): O apelido de Paulo Isidoro surgiu devido à semelhança ao jogador do Atlético-MG e Seleção Brasilejra que fez sucesso nos anos 70/80. Subiu da base do Vitória para se destacar naquele time de 1993 que disputou o título nacional com o Palmeiras. O mesmo Verdão que o levou, no ano seguinte, conquistando o Brasileiro e Paulista, a partir daí, rodou em vários clubes, inclusive no exterior.

Carlos André Avelino de Lima (Salvador, 30/10/1946 – 28/07/2021): André Catimba começou na base do Ypiranga onde profissionalizou-se e atuou por 3 anos, passou pelo Galícia e chegou ao Vitória onde formou a melhor linha de ataque do clube, ao lado de Osni e Mário Sérgio, conquistando o título de 1972. Seguiu para o Guarani onde marcou 27 gols em 1976, chegou ao Grêmio, um ano depois, marcando o gol que deu ao tricolor o Campeonato gaúcho de 1977. Rodou por vários clubes do Brasil e, como curiosidade, jogou pelo Argentino Jrs. tendo como companheiro, um jovem de 19 anos, chamado Maradona.

Diego Armando Maradona Franco (Lanús, 30 de outubro de 1960 – Tigre, 25 de novembro de 2020): Falar de Maradona em poucas linhas é, praticamente, impossível, pois o craque argentino, considerado um dos melhores jogadores do futebol mundial, em todos os tempos, teve uma vida intensa, dentro e fora dos gramados. O começo promissor no Argentino Jrs. o levou ao estrelato no Boca Jrs e, sobretudo, na Seleção de seu país, pela qual, disputou 4 Copas do Mundo, ganhou uma (1986), onde ficou marcado por uma partida histórica, contra a Inglaterra, quando marcou um gol com “La mano de Dios” e anotado outro, considerado o mais bonito de todos os mundiais. Desfilou seu futebol arte na Europa, pelo Barcelona, Sevilla e ficou eternizado com a camisa do Napoli. Ao final da carreira, “El Pibe de Oro” retornou às origens, vestindo as camisas do Newell’s Old Boys e Boca Jrs.

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Bolsa Atleta: um pilar do esporte brasileiro que precisa ser aprimorado

Confira o artigo do atleta olímpico, advogado desportivo e Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDAD)

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por João Antonio de Albuquerque e Souza *

A recente publicação da lista dos contemplados pela Bolsa Atleta 2025 reacende um debate fundamental sobre o incentivo ao esporte no Brasil. O programa, criado em 2005, tem papel essencial na formação e manutenção de talentos, garantindo uma renda mínima para atletas de alto rendimento e atletas em início de carreira. Em 2025, mais de 8.000 esportistas serão beneficiados, incluindo atletas olímpicos, paralímpicos e de base. No entanto, apesar de sua importância, a política pública ainda enfrenta desafios que comprometem sua eficácia, como critérios de concessão, atrasos nos repasses e valores defasados.

A Bolsa Atleta faz diferença para quem é contemplado, mas os valores pagos ainda não refletem a realidade do esporte de alto rendimento. Com benefícios que variam entre R$ 410,00 e R$ 16.629,00 por mês — reajustados em 2024 após 14 anos sem correção — o programa ajuda a custear despesas como passagens e alimentação, mas não cobre integralmente as necessidades dos atletas, que incluem fisioterapia, preparação psicológica, exames médicos e competições internacionais. Além disso, os frequentes atrasos nos repasses geram insegurança, dificultando planejamentos e comprometendo ciclos de treinamento. A falta de previsibilidade de um programa tão essencial é um problema grave e precisa ser resolvida.

Um ponto positivo que merece destaque é o repasse direto aos esportistas, sem a intermediação de clubes, federações ou confederações. Esse modelo evita que os recursos sejam absorvidos por estruturas administrativas e dá maior autonomia aos atletas na gestão de suas carreiras. No entanto, o programa precisa ser continuamente aprimorado para garantir que cumpra seu propósito da melhor forma possível. Além da regularidade dos pagamentos, critérios mais bem definidos são necessários para que os benefícios sejam direcionados àqueles que realmente necessitam do suporte financeiro para competir em alto nível.

Outro ponto de atenção é a proposta de ampliação da Bolsa Atleta para categorias Master, atualmente em discussão no Congresso Nacional. Embora essa categoria seja importante para incentivar a prática esportiva, sua inclusão no programa pode comprometer sua sustentabilidade e desviar seu foco original, que é apoiar atletas de alto rendimento em atividade competitiva.Incluir atletas Master, fora da fase competitiva de elite, dilui os recursos e enfraquece o objetivo principal do programa. Além disso, essa ampliação pode afetar negativamente a percepção pública e prejudicar a alocação de recursos, que devem ser priorizados para atletas em plena atividade e para o desenvolvimento de novos talentos, enfrentando desafios reais para manter o alto desempenho.

Por fim, o incentivo ao esporte precisa ser tratado como uma política de Estado, com investimentos estratégicos e estabilidade no longo prazo. O Brasil não pode depender apenas de talentos individuais para conquistar medalhas e resultados expressivos, é fundamental construir um sistema esportivo sólido, eficiente e estruturado, que garanta condições reais para que seus atletas alcancem seu máximo potencial.

* João Antonio de Albuquerque e Souza é atleta olímpico, graduado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e mestre em Direito e Justiça Social pela UFRGS. Atualmente, é Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD).

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Games Esportivos: mudança ou repetição?

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Sou de uma geração que cresceu jogando Mega Drive, Master System e Nintendo. Eram tempos em que os jogos esportivos, mesmo com suas limitações gráficas e de jogabilidade, traziam uma sensação genuína de imersão e desafio. Com a chegada de consoles mais potentes como PlayStation, Xbox e a constante evolução dos PCs, a promessa era clara: jogos cada vez mais realistas, inovadores e imersivos. Mas será que essa promessa tem sido cumprida?

O Mercado Atual: Entre Realidade e Repetição

Hoje, os jogos de esportes vivem uma dualidade interessante. De um lado, temos avanços impressionantes em gráficos, física e inteligência artificial. A série FIFA (agora EA Sports FC), NBA 2K e Madden NFL, por exemplo, trazem jogadores e estádios extremamente detalhados, animações fluidas e modos de jogo variados. Do outro lado, sentimos que as mudanças entre uma edição e outra são superficiais, muitas vezes restritas a pequenas melhorias técnicas e atualizações de elencos.

Essa falta de inovação real reflete um modelo de mercado que prioriza a segurança financeira em detrimento da reinvenção. Franquias anuais, muitas vezes, investem mais em microtransações do que em mecânicas novas que realmente transformariam a experiência do jogador.

Atração e Diversão: Ainda Vale a Pena?

Apesar dessas críticas, é inegável que esses jogos ainda atraem milhões de jogadores. O fator competitivo, seja online ou entre amigos, continua sendo um grande chamariz. Além disso, a crescente inserção de modos como “carreira”, “myClub” e “Ultimate Team” mantêm a comunidade engajada, mesmo que muitas vezes dependam de compras adicionais para serem plenamente aproveitados.

Entretanto, como gamer de longa data, a sensação de estar jogando “mais do mesmo” é algo que se tornou recorrente. Os jogos esportivos, que antes surpreendiam a cada lançamento, agora parecem seguir um roteiro previsível. Por mais que o realismo gráfico e a física avancem, a inovação na jogabilidade está aquém do que se poderia esperar.

O Futuro dos Jogos Esportivos

O futuro desses games passa por diversas possibilidades. A inteligência artificial mais sofisticada pode transformar a dinâmica das partidas, tornando-as mais imprevisíveis e desafiadoras. A realidade virtual e aumentada, embora ainda em fase experimental, tem potencial para criar experiências totalmente novas. Além disso, modelos de monetização mais justos podem restaurar a confiança dos jogadores em algumas franquias.

Seja como for, o grande desafio das desenvolvedoras é equilibrar realismo, diversão e inovação sem cair na armadilha da repetição anual. Como jogador que acompanhou toda essa evolução, espero que o futuro traga mais do que apenas gráficos impressionantes e microtransações – mas sim, verdadeiras revoluções na forma como interagimos com os jogos esportivos.

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F1 25: O que realmente muda no novo game da EA?

Novo game vem com gráficos mais detalhados, curvas, inclinações e até pequenas imperfeições das pistas

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A cada ano, um novo jogo da franquia chega prometendo inovações, mas será que o F1 25 realmente entrega algo diferente? Desta vez, a Electronic Arts garante que sim. A grande estrela da nova edição é a tecnologia LiDAR, a mesma usada em carros reais para mapeamento tridimensional. Isso significa pistas mais detalhadas, com curvas, inclinações e até pequenas imperfeições mais fiéis à realidade. Essa novidade tem potencial para transformar a experiência de pilotagem e aumentar a imersão dos jogadores como nunca antes.

Além do aprimoramento gráfico, a jogabilidade também passou por ajustes importantes. O modo “Minha Equipe” foi reformulado para permitir uma abordagem mais estratégica na administração da escuderia, enquanto o modo história “Braking Point” retorna com novos desafios e personagens. Outro fator que torna esta edição especial é a atualização no grid de pilotos da vida real: a ida de Lewis Hamilton para a Ferrari e a estreia do brasileiro Gabriel Bortoleto trazem ainda mais dinamismo à experiência.

E, claro, a EA não poderia deixar de explorar a influência do cinema no automobilismo. Com o lançamento do filme “F1 The Movie”, os jogadores poderão pilotar pela equipe fictícia APXGP nos modos Carreira e Minha Equipe, além de acessar conteúdos extras pós-lançamento. Esse tipo de integração entre a mídia e os games reforça o apelo do jogo e cria novas possibilidades para os fãs da categoria.

Com lançamento marcado para 30 de maio e disponível para PlayStation 5 (PS5), Xbox Series X|S e PC, o game chega com a promessa de ser mais do que uma simples atualização anual. Com pistas mais realistas, mudanças significativas nos modos de jogo e uma conexão maior com o universo da Fórmula 1, este pode ser o jogo para os apaixonados por velocidade. Resta saber se, na prática, todas essas novidades realmente farão diferença dentro das pistas virtuais.

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