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Na saúde

Exercício físico em dias quentes exige cuidados essenciais

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Com a chegada do verão e as fortes temperaturas, muitas pessoas buscam locais abertos, como parques e praias, para praticar atividades físicas pela sensação de bem-estar. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), é recomendável a prática de 150 a 300 minutos de exercícios aeróbicos por semana, em uma intensidade moderada ou de 75 a 150 minutos de um esforço maior. Contudo, em dias mais quentes, é preciso tomar certos cuidados.

Cardiologista e professora do curso de Medicina da Universidade Salvador (UNIFACS), Fátima Almeida reforça que, antes de começar a praticar qualquer exercício, é necessário realizar uma avaliação médica para entender as possibilidades e reconhecer os limites do corpo, em especial, os pacientes cardiopatas. “O médico cardiologista, por exemplo, faz essa avaliação com o teste ergométrico. Esse procedimento oferece uma garantia para que você, que ama realizar atividades físicas, possa desfrutar do verão de maneira mais segura”, diz.

A especialista também ressalta que qualquer exercício físico que favoreça a aptidão física por meio do exercício aeróbico reduz a pressão arterial diastólica, além de trazer inúmeros outros benefícios. “O exercício em geral ajuda o paciente cardiovascular a perder peso, além de influenciar o metabolismo, diminuindo o colesterol e contribuindo para a diminuição da glicemia devido aos gastos. Assim, é essencial que ele se exercite regularmente. Realizar essas atividades ao ar livre oferece a essas pessoas vantagens como: um aumento na capacidade de absorção de oxigênio, sensação de bem-estar pelo contato com a natureza, liberação de dopamina central, diminuição da ansiedade e sentimento de pertencimento, melhorando o estado de espírito e favorecendo a saúde em geral”, explica.

Em relação às altas temperaturas, a professora destaca que é provável ocorrer uma vasodilatação, fazendo com que o indivíduo libere uma quantidade maior de suor e, consequentemente, se desgaste mais. Ela destaca que, do ponto de vista cardiovascular, o ideal para qualquer paciente é que ele esteja numa temperatura mais amena. “Isso não significa que esse indivíduo não poderá tomar o solzinho de manhã, correr, andar na praia ou nadar, por exemplo. Mas, por conta do calor, será fundamental a ingestão adequada de líquidos e o uso de protetor solar, chapéus e outros acessórios”, orienta.

Benefícios para todas as idades 

Fisioterapeuta e professora do curso de Fisioterapia da UNIFACS, Marília Teixeira destaca que os exercícios físicos são benéficos para pessoas de todas as idades já que melhora a imunidade, aumentando a resistência a doenças; reduz a fadiga, aumentando os níveis de energia e disposição; previne de doenças crônicas, reduzindo o risco de diabetes, hipertensão e alguns tipos de câncer.

A professora também destaca a importância de avaliar a segurança do local em que a prática de atividades físicas será realizada. Fatores como segurança, iluminação, sinalização, acesso, equipamentos, qualidade do ar, condições climáticas, infraestrutura, dentre outros, devem ser considerados na hora da escolha.

Dentre outras dicas para a prática de exercícios, estão: 

  • Beber água antes, durante e depois da atividade física; 
  • Evitar os horários mais quentes e preferir os horários mais frescos. O período entre 10h e 16h é o mais intenso do sol, e a radiação solar e o calor podem ser prejudiciais à saúde. 
  • Utilizar roupas leves e claras; 
  • Usar protetor solar com FPS adequado pelo menos 30 minutos antes de se expor ao sol e reaplicá-lo a cada 2 horas; 
  • Aumentar a intensidade dos exercícios de forma gradual, especialmente se você estiver retornando à prática de atividades físicas ou se estiver há muito tempo sem se exercitar. 
  • Se sentir qualquer sinal de mal-estar, como tontura, náusea ou falta de ar, interrompa imediatamente a atividade e procure auxílio; 
  • Faça refeições leves antes de se exercitar. Evite alimentos pesados e gordurosos, que podem causar indisposição.  

Marília Teixeira também lista atividades para serem feitas ao ar livre durante a estação mais quente do ano, dentre elas: caminhada, corrida, ciclismo, natação, yoga e pilates. “O verão é uma época maravilhosa para se exercitar ao ar livre, mas é preciso redobrar a atenção para evitar problemas de saúde, especialmente em relação à sobrecarga do corpo”, finaliza a docente da UNIFACS. 

Na saúde

Entenda como a saúde bucal é aliada da performance esportiva

Estudos mostram como a odontologia esportiva pode ser o diferencial entre o alto rendimento e o baixo desempenho

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Um atleta de alto rendimento costuma ter sua rotina milimetricamente planejada: treinos intensos, alimentação regrada, sono de qualidade e foco total no desempenho. Mas e os dentes? Poucos incluem a saúde bucal nesse roteiro — e esse descuido pode custar caro.

Mais do que um detalhe estético, a condição odontológica de um atleta influencia diretamente seu desempenho físico, emocional e até nutricional. Uma dor de dente no dia da competição, a dificuldade para mastigar pela ausência de dentes ou até uma infecção bucal silenciosa podem afetar o corpo inteiro, comprometendo treinos, jogos e até a carreira esportiva.

“A saúde da boca tem impacto direto no corpo. Problemas dentários afetam a digestão, a absorção de nutrientes e podem até gerar dores articulares por infecções periodontais”, explica o Dr. José Todescan Júnior, especialista em Prótese Dental e membro da IFED (International Federation Esthetic Dentistry).

Protetor bucal é para todos — e não só para quem luta

Se engana quem pensa que o uso de protetores bucais se limita a esportes de impacto como o boxe. Segundo Todescan, atletas de musculação, crossfit ou até corrida também estão sujeitos a desgastes causados pelo apertamento involuntário dos dentes durante o esforço físico. O resultado pode ir de trincas a dores crônicas na articulação da mandíbula. Hoje, já existem modelos desenvolvidos para diferentes níveis de intensidade e tipo de prática esportiva.

“Esses dispositivos reduzem o risco de lesões, controlam o bruxismo e contribuem para a longevidade esportiva. Mas é fundamental que o uso seja indicado por um dentista, de acordo com as necessidades do atleta”, afirma o especialista.

Autoestima e imagem pública também entram em campo

O impacto da saúde bucal não se limita ao desempenho físico. A perda de dentes ou retrações gengivais, por exemplo, podem afetar a autoestima do atleta, influenciando seu comportamento em entrevistas, eventos e até na interação com torcedores. O sorriso, afinal, também faz parte da imagem que o esportista projeta.

“Não se trata apenas de evitar dor. Trata-se de manter o atleta saudável, confiante e pronto para competir em alto nível”, defende Todescan. Para ele, a odontologia esportiva precisa integrar os cuidados de performance, com prevenção e acompanhamento regular, como já ocorre com outras áreas da medicina esportiva.

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Os mais odiados: exercícios que exigem do corpo, mas trazem grandes benefícios para a saúde

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A pessoa pode ter um nível avançado na academia, pegar pesado na musculação, mas, com certeza, tem pelo menos um ou dois exercícios que não gosta de fazer. Seja porque ele cansa muito, ou porque a execução é complicada, ela prefere pular, ou deixar sempre como o último a ser feito entre as opções da planilha de treinos. “Os alunos sempre tendem a gostar mais dos exercícios que são os mais confortáveis, e o nosso organismo sempre vai buscar uma zona de conforto. Fisiologicamente explicando, o corpo busca a homeostase, que é o equilíbrio normal da função metabólica, cardiovascular ou outra necessidade física pelo estado de equilíbrio”, comenta Luiz Evandro, Diretor Técnico da Rede Alpha Fitness. Mas não significa que eles não sejam benéficos para a saúde. Muito pelo contrário!

Entre os mais odiados estão seis exercícios comuns nas academias. O agachamento é um clássico. Esse exercício é ótimo para construir os músculos da perna, principalmente o quadríceps e posterior de coxa, sendo uma ótima opção para o treino de quem visa ganhar massa muscular. “O agachamento é um dos exercícios mais odiados entre os alunos, mas é uma das boas opções de exercícios construtores para membros inferiores, por trabalhar vários músculos de uma só vez”, explica o especialista. O levantamento terra também não figura entre os queridinhos da galera. Ele também é uma opção de exercício construtor, que trabalha diversos músculos da perna e, por isso, é muito bem-vindo no treino para hipertrofia.

Outros que estão na lista de rejeitados, são os exercícios isométricos (aqueles em que ficamos parados na mesma posição por alguns minutos), e a prancha abdominal é um exemplo deles. Apesar de não estar entre os favoritos do público, a prancha é um dos exercícios que melhor trabalha o core, ou seja, a região central do corpo, fortalecendo o abdômen e melhorando a estabilidade.

stiff é um dos exercícios ideais para quem quer fortalecer e aumentar a massa muscular dos glúteos, posterior de coxa e panturrilhas. Além disso, por ser um exercício que alonga os músculos posteriores da coxa, pode contribuir para a flexibilidade. Mas no dia a dia, também é um dos que figura naquela lista das “roubadinhas” que os alunos dão. A flexão de braço é outro clássico na lista de odiados da academia, especialmente pelas mulheres. O exercício traz benefícios para a construção e fortalecimento dos músculos do peito, ombro e braços

“Cada aluno tem sua individualidade e é normal gostar mais ou menos de algum exercício específico. O interessante é se desafiar e sair da zona de conforto, fazendo toda a prescrição do treino, que vai te preparar para novos desafios e para uma vida mais saudável”, finaliza o especialista da Rede Alpha Fitness.

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Na saúde

Pesquisa aponta a boa relação entre a atividade física e a redução de problemas cardíacos

Estudo reforça benefícios do exercício regular na prevenção de doenças cardiovasculares e inflamatórias

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A receita para um coração saudável pode até parecer batida: alimentação equilibrada, sono de qualidade e prática regular de exercícios. Mas cada vez mais a ciência confirma que essa combinação simples é, de fato, um verdadeiro escudo contra problemas graves de saúde. Uma pesquisa recente da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, reforça que se manter ativo é um dos pilares mais eficazes na prevenção de doenças cardiovasculares, como o infarto e o AVC.

Mais do que queimar calorias, o exercício físico atua em áreas cruciais do organismo. O estudo aponta que ele reduz os níveis de marcadores inflamatórios, substâncias envolvidas no surgimento de doenças como diabetes tipo 2 e no acúmulo de colesterol ruim. Além disso, movimentar-se regularmente fortalece o músculo cardíaco e melhora a capacidade de resposta dos vasos sanguíneos, que se tornam mais eficientes em momentos de maior esforço, como durante atividades intensas ou situações de estresse físico.

Para Guilherme Duarte, coordenador da Rede Alpha Fitness, a chave está na constância: “Quanto mais a pessoa se mexe, melhor será o seu condicionamento físico e mais potente fica o coração”. Ele lembra, no entanto, que esse processo exige responsabilidade. Iniciar uma rotina de exercícios sem preparo, especialmente para quem é sedentário, pode trazer riscos, como lesões ou até um evento cardíaco súbito.

Por isso, gosto pessoal, acompanhamento profissional e liberação médica devem andar juntos no início da prática esportiva. Encontrar uma atividade que gere prazer — seja corrida, natação, dança ou musculação — é um fator motivador essencial. “O importante é começar e continuar, respeitando os limites do corpo e ajustando os treinos à realidade de cada um”, reforça o especialista.

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