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Nos campos

Homenagens marcam despedida de Leandro Domingues

CBF, FBF e Vitória lamentam a morte do ex-meia e destacam seu legado nos gramados

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O falecimento de Leandro Domingues, aos 41 anos, vítima de um câncer, gerou uma onda de comoção no futebol brasileiro, especialmente na Bahia. Ídolo do Vitória, o ex-meia recebeu homenagens da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), da Federação Bahiana de Futebol (FBF) e do próprio clube, que exaltaram sua trajetória e decretaram tributos em sua memória.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, natural de Vitória da Conquista, cidade de origem do jogador, destacou a importância do atleta:

Estou extremamente consternado com essa partida precoce. Leandro deixa um belo legado ao futebol, em especial aos torcedores do Vitória”.

A FBF, através do presidente Ricardo Lima, também manifestou pesar e anunciou que haverá um minuto de silêncio antes das partidas entre Vitória x Flamengo, pelo Brasileirão, e nos jogos da 2ª rodada do Campeonato Baiano Sub-20. Em nota oficial, a entidade afirmou estar “consternada com o falecimento” e prestou solidariedade aos familiares e amigos do ex-jogador.

Já o Vitória, clube que revelou Leandro Domingues e onde ele brilhou por mais de uma década, enalteceu seu talento e história. Criado nas categorias de base do Leão desde os 12 anos, ele foi peça fundamental em títulos estaduais e no acesso à Série B em 2006. Em nota, o clube destacou as conquistas de Leandro com a camisa rubro-negra:

“Leandro sempre foi um verdadeiro maestro em campo, demonstrando garra e paixão pelo clube”.

 A diretoria rubro-negra também convidou os torcedores para o sepultamento, realizado nesta quarta-feira (2), às 16h30, no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador.

Nos campos

Adeus a uma lenda: Manga, o goleiro que desafiou o impossível, nos deixa aos 87 anos

Nordestino, ousado e vitorioso, Manga foi um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro e mundial

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Nesta terça-feira, 08, o futebol brasileiro se despediu de Haílton Corrêa de Arruda, o lendário Manga, que faleceu aos 87 anos. Nascido no Recife, Manga desafiou as limitações impostas pela vida e se tornou um dos maiores goleiros de todos os tempos, destacando-se por sua ousadia, reflexos incríveis e personalidade marcante dentro e fora dos campos. Ídolo por onde passou, ele acumulou títulos históricos e imortalizou seu nome entre os gigantes do esporte.

A saúde de Manga começou a piorar em 2020. Enfrentando problemas de próstata, precisou passar por cirurgias delicadas no Uruguai, onde morava e é ídolo, incluindo a remoção de parte do intestino. Recentemente, mudou-se para o Brasil, vivendo em Jacarepaguá num um apartamento cedido pelo presidente do Botafogo, Durcesio Mello. Apesar de seguir uma dieta rigorosa e cuidados intensivos, o índice de Antígeno Prostático Específico (PSA) voltou a subir no início de 2024, marcando o início de sua batalha final contra a doença.

Ele nasceu em 26 de abril de 1937, no Recife, Pernambuco, e se destacou pela sua agilidade, reflexos incríveis e personalidade destemida dentro de campo. Por causa dele, essa data passou a ser lembrada como o “Dia do Goleiro”. A carreira de Manga começou no Sport Recife, onde já demonstrava a segurança e a habilidade que marcariam sua trajetória. No Botafogo, escreveu um dos capítulos mais brilhantes de sua vida, integrando o inesquecível elenco que contava com Garrincha e Nilton Santos, e conquistando múltiplos títulos, como os Cariocas de 1961 e 1967 e o Torneio Rio-São Paulo de 1962. Mas foi no Internacional que alcançou o ápice da idolatria, sendo peça-chave nas conquistas do Campeonato Brasileiro em 1975 e 1976, títulos que colocaram o clube entre os maiores do país.

Manga também brilhou fora do Brasil. No Nacional-URU, viveu dias de glória ao levantar a Libertadores e o Mundial de Clubes em 1971, provando sua excelência em nível global (sempre abdicando do uso de luvas). Com passagens por grandes clubes e uma convocação para a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1966, o goleiro nordestino consolidou uma carreira marcada pela ousadia. Suas saídas de gol arrojadas e sua habilidade em lidar com a pressão definiram uma nova forma de interpretar a posição.

Mas nem só de conquistas se fez a história de Manga. Enfrentou dificuldades financeiras e de saúde após pendurar as luvas, vivendo, em alguns momentos, longe dos holofotes que tanto o exaltaram. Ainda assim, sua resiliência como nordestino e pioneiro inspirou gerações de atletas, provando que talento e determinação podem superar qualquer barreira. Que descanse em paz o goleiro que – sem luvas – transformou defesas em arte e ousadia em legado!

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Nos campos

Bahia empata com o Inter na estreia da fase de grupos da Libertadores

Mesmo sofrendo gol no fim, tricolor joga bem e agrada os 43 mil torcedores presentes na Fonte Nova

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Trinta e seis anos depois, o Bahia voltou a disputar a fase de grupos da Copa Libertadores com a festa que o momento exigia — arquibancadas lotadas, bandeiras tremulando e um coro apaixonado vindo de mais de 43 mil tricolores na Arena Fonte Nova. Mas dentro de campo, faltou transformar o apoio em triunfo. Na noite desta quinta-feira (3), o Esquadrão empatou 1 a 1 com o Internacional, pela estreia do Grupo C, em um jogo marcado pelo equilíbrio e chances para os dois lados.

O gol do Bahia veio apenas no segundo tempo, após boa jogada pela esquerda de Erick Pulga, que encontrou Juba na linha de fundo. O cruzamento certeiro terminou nos pés de Jean Lucas, que finalizou com categoria para abrir o placar aos 27 minutos. Mas o sonho de sair com resultado positivo na reestreia durou pouco: aos 38, após defesa parcial de Ronaldo, o atacante Enner Valência aproveitou o rebote e empatou para o Colorado.

Apesar do empate, o time de Rogério Ceni mostrou postura ofensiva, com boa posse de bola e atuações consistentes de nomes como Everton Ribeiro e o próprio Jean Lucas — que, mesmo marcando, também protagonizou erros em passes que geraram perigo.

O primeiro tempo teve um Bahia mais incisivo, com chutes de Pulga, Caio Alexandre e Lucho, obrigando o goleiro Anthoni a trabalhar. O Inter, por sua vez, explorou falhas defensivas tricolores e levou perigo com Wesley, Vitinho e Alan Patrick. No fim, o 1 a 1 espelhou o equilíbrio da partida, mas deixou no ar a sensação de que era possível sair de campo com os três pontos.

Agora, o Bahia vira a chave para o Campeonato Brasileiro, onde visita o Santos, neste domingo (6), às 20h30, na Vila Belmiro. Pela Libertadores, o próximo desafio será em Montevidéu, contra o tradicional Nacional-URU.

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Brasileirão

Árbitros baianos escalados para a segunda rodada do Brasileirão

Quatro profissionais da Bahia serão responsáveis por partidas das Séries A e B neste final de semana

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A arbitragem baiana segue em evidência no futebol nacional. Neste final de semana, quatro profissionais do estado foram escalados para atuar em partidas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro.

Na elite do futebol brasileiro, o experiente Diego Pombo Lopez (FIFA) será o árbitro de vídeo (VAR) no confronto entre Botafogo e Juventude, que acontece no sábado (5), às 21h, no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.

Já na Série B, a Bahia terá forte representatividade no duelo entre Volta Redonda-RJ e Cuiabá, que marca a estreia das equipes na competição. O árbitro Emerson Ricardo de Almeida Andrade comandará o jogo, auxiliado pelos assistentes Daniella Coutinho Pinto (FIFA) e Elicarlos Franco de Oliveira. A partida será realizada no domingo (6), às 19h, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.

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