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Na vida

Sete de Abril ganha novo campo com grama sintética e Salvador chega a 73 arenas esportivas

Prefeitura entrega requalificação da Arena da Portelinha, reforçando o papel do esporte como vetor de inclusão social e cidadania

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O cenário do futebol amador em Salvador acaba de ganhar mais um reforço de peso. No último sábado (5), a comunidade de Vila Esperança, em Sete de Abril, celebrou a inauguração da Arena da Portelinha, o 73º campo com grama sintética entregue pela Prefeitura na capital baiana. A iniciativa faz parte de uma política pública voltada à valorização do esporte como ferramenta de transformação social.

Antes de barro e com estrutura precária, o espaço passou por uma requalificação completa: recebeu gramado sintético, alambrado, traves com redes, muretas de proteção, arquibancada, pintura, paisagismo e, para completar, iluminação moderna em LED, permitindo o uso noturno do campo. O investimento total foi de R$ 420 mil.

Durante a inauguração, o prefeito Bruno Reis destacou a importância do equipamento como resposta concreta a problemas sociais. “O esporte é saúde, é inclusão social. Com arenas como essa, permitimos que nossas crianças e jovens desenvolvam seus talentos e fiquem longe da violência. Esse é um dos caminhos para enfrentarmos a insegurança pública”, afirmou o prefeito, que também anunciou mais 46 campos já prontos para entrega.

O novo campo não só amplia o acesso à prática esportiva em regiões vulneráveis, como fortalece o espírito comunitário, especialmente entre os mais jovens. Para o motorista Luan Alves, de 29 anos, que joga futebol na localidade semanalmente, a diferença já é sentida. “Aqui era de barro, desnivelado, ruim de jogar. Agora está outra coisa, dá gosto vir bater bola. Mesmo com chuva, não tem mais lama”, contou com entusiasmo.

Segundo o secretário de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer, Junior Magalhães, a Arena da Portelinha representa mais que infraestrutura. “É um espaço de convivência, lazer e cidadania. Um ambiente propício para fortalecer os laços sociais e oferecer qualidade de vida à população.”

Na vida

Elkeson pendura as chuteiras aos 35 e encerra carreira com títulos, gols e pioneirismo na China

Atacante foi revelado pelo Vitória e virou ídolo no futebol asiático, onde defendeu a seleção chinesa

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Aos 35 anos, Elkeson anunciou oficialmente sua aposentadoria dos gramados, encerrando uma trajetória que começou no Barradão e ganhou o mundo com gols, títulos e feitos inéditos. O jogador, natural de Coelho Neto, no Maranhão, começou sua formação nas divisões de base do Vitória em 2003 e foi promovido ao elenco principal em 2009, onde viveu seus primeiros momentos de destaque no futebol profissional.

Com a camisa rubro-negra, Elkeson conquistou dois títulos baianos (2009 e 2010) e uma Copa do Nordeste (2010), marcando 18 gols em 100 partidas oficiais. Foi o pontapé inicial de uma carreira que ainda teria muitos capítulos de relevância — inclusive fora do Brasil.

Após chamar atenção no Botafogo, onde viveu grande fase entre 2011 e 2012, o atacante seguiu para o futebol chinês, onde se transformou em um dos principais nomes da liga local. No Guangzhou Evergrande e no Shanghai SIPG, Elkeson empilhou gols, ganhou títulos nacionais e continentais e caiu nas graças da torcida, sendo considerado ídolo em ambas as equipes.

Elkeson e Uelliton comemoram gol no Ba-Vi | Foto: Felipe Oliveira / E.C. Vitória

Da base do Vitória para a seleção da China

Mas seu feito mais simbólico viria em 2019, ao se naturalizar chinês e adotar o nome Ai Kesen. Com isso, Elkeson se tornou o primeiro jogador sem ascendência chinesa a defender a seleção nacional do país asiático, escrevendo um capítulo inédito na história do futebol mundial. Em campo, foi decisivo, especialmente nas Eliminatórias da Copa do Mundo da Ásia.

A despedida foi publicada nas redes sociais, com uma mensagem de gratidão a todos que fizeram parte da caminhada: familiares, treinadores, companheiros e torcedores. “Com seu amor…”, escreveu o agora ex-atacante, encerrando o texto de forma simbólica — com reticências que parecem dizer que, mesmo fora dos gramados, a história continua viva na memória de quem o acompanhou.

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Na vida

Projeto Mulheres que Lutam leva artes marciais a mulheres acima de 45 anos em Salvador

Iniciativa gratuita busca empoderamento feminino e bem-estar por meio do esporte

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Com uma adesão acima das expectativas, o projeto Mulheres que Lutam iniciou suas atividades nesta terça-feira (11), no Centro de Treinamento LG System, no bairro de Mussurunga, em Salvador. A iniciativa, voltada para mulheres acima de 45 anos, oferece aulas gratuitas de artes marciais e faz parte do edital Elas à Frente do Esporte, promovido pelo Governo da Bahia. A proposta vai além da atividade física: busca desenvolver habilidades de autodefesa, fortalecimento emocional e conscientização sobre violência de gênero.

A primeira aula contou com a participação de 55 mulheres, um número bem superior às 20 vagas inicialmente previstas. “Amei a aula. Esse projeto veio para mostrar que podemos lutar e nos exercitar independentemente da idade”, comemorou Rosecleide Silva, uma das alunas. Evandro Nascimento, presidente da Federação Baiana de Jiu-Jitsu e MMA (FBJJMMA), destacou a grande procura e a importância de um espaço acessível para esse público.

Com aulas às terças e quintas, das 6h às 7h, a ação atende um grupo novo a cada três meses. Além do incentivo ao esporte, o projeto funciona como um canal de apoio e acolhimento, promovendo informação e prevenção à violência contra mulheres. Para Juliana Camões, coordenadora do Núcleo Mais Mulheres no Esporte, o impacto social da iniciativa é inestimável: “O projeto cria um ambiente onde as mulheres podem se fortalecer física e emocionalmente para enfrentar situações de vulnerabilidade.”

O edital Elas à Frente do Esporte destina R$ 2,1 milhões para fomentar o esporte feminino, garantindo materiais, uniformes e capacitação de profissionais. A secretária de Políticas para Mulheres, Neusa Cadore, reforçou que a iniciativa vai além do esporte: “É sobre visibilidade, oportunidades e transformação da realidade dessas mulheres e de suas famílias.”

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Na saúde

Metade dos brasileiros não pratica esportes, revela pesquisa

Estudo aponta futebol como modalidade favorita e destaca barreiras socioculturais para a atividade física, sobretudo entre mulheres

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Uma pesquisa nacional conduzida pela Brazil Panels, em parceria com a Agência Conexão Vasques, revelou um dado preocupante sobre os hábitos esportivos da população: 50,2% dos brasileiros não praticam nenhum tipo de atividade física. O índice de inatividade é ainda mais expressivo entre as mulheres, que representam 70% desse grupo.

De acordo com Claudio Vasques, CEO da Brazil Panels, fatores socioculturais e econômicos são as principais barreiras que dificultam a adesão ao esporte. “Precisamos de iniciativas que incentivem a prática esportiva e ampliem o acesso para todas as camadas da população, especialmente as mulheres”, afirmou.

Entre os que se exercitam, o futebol segue como o esporte mais popular, escolhido por 25,6% da população. Em seguida aparecem musculação (17,4%), dança (15,6%), corrida (10,5%), natação (5,6%), vôlei (4,9%) e ciclismo (4,8%).

A pesquisa também revelou diferenças entre os gêneros. As mulheres preferem dança (27,1%), musculação (23,4%) e corrida (12,4%), enquanto os homens têm no futebol (46,9%) a escolha dominante, seguido por musculação (10,7%) e corrida (8,3%).

Além das práticas habituais, há um crescente interesse por novas modalidades. Artes marciais, crossfit, tênis, esgrima, canoagem, surfe e hipismo estão entre os esportes que os brasileiros gostariam de experimentar. O squash, que estreará nos Jogos Olímpicos de 2028, também aparece como tendência emergente.

O estudo, realizado entre os dias 8 e 28 de janeiro de 2025, ouviu 1.646 pessoas de diversas regiões do país, garantindo um panorama amplo e representativo dos hábitos esportivos nacionais. Os números reforçam um alerta: o Brasil ainda precisa evoluir muito na promoção do esporte como ferramenta de saúde e bem-estar.

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