O Mundial de Clubes da FIFA 2025 já tem suas listas de atletas oficialmente divulgadas, e os números reforçam a dimensão global da nova versão do torneio. Com 32 clubes participantes e atletas de 81 países, a competição — que começa neste sábado (14) — será a mais inclusiva já realizada pela entidade.

O Brasil aparece como maior celeiro de talentos, com 141 jogadores inscritos, superando Argentina (103), Espanha (54), Portugal (49) e México (41). A presença brasileira é tão marcante que o Flamengo foi apontado como o time mais “brasileiro” da competição.

Entre os protagonistas mundo afora, Lionel Messi, campeão mundial em 2022 pela Argentina, é a principal atração do Inter Miami, que estreia no sábado contra o Al-Ahly. Ao todo, 26 campeões da Copa do Mundo da FIFA estão inscritos, sendo 13 apenas da seleção argentina campeã no Catar, reforçando o prestígio do torneio, que terá também representantes das últimas quatro seleções campeãs do mundo.

A amplitude do Mundial também se revela na distribuição geográfica dos atletas. Além das potências tradicionais do futebol, países como Togo, Haiti, Palestina, Moçambique e Uzbequistão terão representantes em campo, mostrando que o torneio é uma vitrine para os clubes menores, e um perfeito retrato da globalização do futebol.

O Mundial de Clubes da FIFA 2025, que será disputado entre 15 de junho e 13 de julho nos Estados Unidos, promete ser um marco histórico: 32 times, 63 jogos e ampla participação brasileira com Flamengo, Fluminense, Palmeiras e Botafogo.

O formato é o mesmo que a Fifa adotou entre 1998 e 2022 para a Copa do Mundo: 32 equipes divididas em oito grupos com quatro times em cada. Os dois primeiros de cada grupo avançam às oitavas de final. A Fifa decidiu não promover a disputa pelo terceiro lugar. Sendo assim, serão entregues apenas as medalhas de ouro e prata para os finalistas.

A Europa ficou com a quantidade maior de vagas (12), enquanto a América do Sul recebeu a segunda maior quantidade (6). As confederações da África, Ásia e Américas Central e do Norte receberam quatro vagas cada uma, enquanto a Oceania e o país-sede do torneio (EUA), de 2025, receberam uma vaga cada

A grande novidade está na forma de acompanhar o torneio. O evento será transmitido em diversas plataformas, com opções gratuitas e acessíveis para o público brasileiro. A cobertura vai do modelo tradicional da TV Globo e SporTV até as transmissões digitais e descontraídas da CazéTV e da DAZN, que exibirão todos os jogos de graça.

Onde assistir ao Mundial de Clubes 2025

● TV aberta
• Globo: jogos dos clubes brasileiros, abertura, final e partidas selecionadas

● TV por assinatura
• SporTV: todos os 63 jogos ao vivo, com análises e pré-jogo

● Streaming (gratuito)
• DAZN: todos os 63 jogos gratuitos (via app ou site, com cadastro)
• CazéTV: todos os 63 jogos gratuitos no YouTube e redes do canal
• ge.globo: pelo menos 25 jogos ao vivo via streaming

O Brasil está classificado para a Copa do Mundo de 2026. A vaga veio com a vitória por 1 a 0 sobre o Paraguai, na noite desta terça-feira (10), em São Paulo, pela 16ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. O triunfo marca o primeiro resultado positivo da Seleção sob o comando de Carlo Ancelotti, e deixa sinais positivos no desempenho coletivo — embora ainda distantes de um time pronto para encarar os gigantes do futebol mundial.

O gol de Vini Jr., aos 43 minutos do primeiro tempo, após jogada construída por Matheus Cunha, sacramentou uma atuação consistente, ainda que com dificuldades no último terço. A equipe teve uma postura mais ofensiva e contou com ajustes táticos que aproximaram Vini do gol e deram mais liberdade ao setor criativo.

O Brasil entrou em campo com uma escalação renovada e maior mobilidade no ataque. A aposta de Ancelotti em Cunha como ponto de apoio ofensivo deu certo: o atacante do Wolverhampton foi participativo e se entendeu bem com Martinelli e Raphinha pelas pontas. Na primeira etapa, criou duas chances claras, uma desperdiçada por ele mesmo.

Do outro lado, o Paraguai adotou postura reativa, jogando no erro brasileiro e buscando saídas rápidas. Conseguiu equilibrar parte do jogo com bolas paradas e quase empatou no segundo tempo, com Júnior Alonso. Mas a superioridade brasileira se impôs com posse de bola, movimentação e paciência na construção.

Apesar da vitória, a Seleção ainda carece de mais volume ofensivo e entrosamento, especialmente nas trocas de passe perto da área. O placar poderia ter sido mais elástico, mas o time novamente desperdiçou boas chances, como a finalização mal concluída de Cunha e um lance salvo em cima da linha por Cáceres, já no segundo tempo.

No entanto, o Brasil mostrou-se mais organizado que nos empates recentes e confirmou seu favoritismo mesmo sem uma exibição exuberante. Ancelotti, enfim, venceu — e dá sinais de que a equipe começa a absorver suas ideias.

Com o resultado, o Brasil sobe para a 3ª colocação nas Eliminatórias, com 25 pontos, atrás apenas de Equador (também com 25, mas saldo superior) e da líder Argentina, com 35. O Paraguai, que jogava por um empate para ir à Copa, ainda depende de outros resultados. O próximo compromisso da Seleção será no dia 4 de setembro, contra o já eliminado Chile.