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Na saúde

Suplementos pré-treino × termogênicos: quais as diferenças?

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Para quem busca aumentar a energia durante a prática de atividades físicas, o uso de suplementos pré-treino e termogênicos é bastante comum. Segundo a Pesquisa de Mercado ABIAD “Hábitos de Consumo de Suplementos Alimentares no Brasil”, os produtos estão presentes em 59% dos lares brasileiros. No entanto, nem todos conhecem as funcionalidades e a importância de cada um deles para alcançar os resultados desejados.

De acordo com o especialista em suplementação e sócio fundador da rede Palato Especiarias, Pedro Lisboa, é fundamental entender a diferença entre os suplementos pré-treino e termogênicos, pois essa compreensão pode impactar o desempenho tanto nos treinos quanto na dieta. “Ambos têm em comum o objetivo de aumentar a energia, o foco e a resistência durante os exercícios, além de potencializar o gasto calórico. No entanto, eles têm finalidades específicas e composições distintas, que os diferenciam”, explica.

O suplemento pré-treino deve ser consumido antes das atividades físicas para maximizar os resultados. “Com uma combinação de compostos em sua fórmula, o pré-treino proporciona energia e força, garantindo ao atleta mais disposição, concentração e capacidade de treino. Entre os componentes comuns desse tipo de suplemento estão a beta-alanina, a creatina e a cafeína”, explica.

Já os termogênicos ajudam a aumentar o consumo calórico diário, favorecendo a queima de gordura e mantendo o metabolismo acelerado, sendo mais utilizados por quem deseja emagrecer, afirma o especialista. “Esse tipo de suplemento contém uma mistura de ingredientes que elevam a temperatura corporal, incluindo estimulantes como cafeína e extratos de chá verde, que contribuem para acelerar o metabolismo e a queima de calorias”, acrescenta.

É importante ressaltar que o pré-treino é mais indicado para quem realiza exercícios de força, como a musculação, enquanto os termogênicos são aliados eficazes para atividades de alta intensidade, como corrida, natação e ciclismo. “Independentemente do suplemento escolhido, é essencial que a pessoa consulte um profissional da área para receber orientações adequadas sobre qual produto deve ser utilizado, além de um programa de dieta e exercícios bem estruturados, garantindo que os objetivos sejam alcançados de forma saudável”, conclui Pedro.

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Na saúde

Exercícios mal executados podem sobrecarregar a coluna, alerta especialista

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A prática de atividades físicas é essencial para manter a saúde em dia, mas a execução incorreta de exercícios pode trazer sérios problemas, especialmente para a coluna vertebral. Segundo o profissional de educação física Guilherme Duarte, Coordenador da Rede Alpha Fitness, a sobrecarga causada pela postura inadequada ou pelo uso incorreto de pesos, pode resultar em dores crônicas e até lesões graves.

“Manter a postura correta e respeitar os limites do corpo são atitudes essenciais para evitar lesões na coluna. Quando se trata de atividades físicas, nem sempre o peso significa efetividade. A execução correta é o principal. Por isso, a importância de um acompanhamento realizado por profissionais da área”, alerta o especialista da Rede Alpha Fitness. A Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que cerca de 80% da população brasileira terá algum tipo de dor nas costas ao longo da vida.

A má postura e a falta de preparo para a prática de atividades físicas são algumas das principais causas. Para evitar sobrecargas na coluna, alguns cuidados são essenciais, como buscar sempre orientação profissional, aquecer o corpo antes do início de uma atividade, manter a postura correta, não usar cargas excessivas durante o treino e alongar após os exercícios. Manter essa rotina de cuidados vai evitar problemas e garantir um desenvolvimento físico saudável e seguro.

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Na saúde

Dança é alternativa saudável para quem não gosta de musculação

Atividade melhora o sistema respiratório e é eficaz para bem-estar físico e mental

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Para aqueles que não se identificam com a musculação, a dança surge como uma recomendação surpreendente e eficaz. Segundo a Dra. Cristiane Passos, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, a prática regular de dança ajuda a prevenir e tratar problemas respiratórios, como rinite, sinusite, asma e bronquite, promovendo o fortalecimento dos músculos respiratórios e ajudando a manter o peso e a qualidade do sono. “A resistência física e a tolerância aos exercícios trazem alívio progressivo para quem sofre com alergias respiratórias”, afirma a especialista.

Além do aspecto físico, a dança também traz benefícios para a saúde mental. Estudos da Harvard Medical School mostram que a prática de atividades físicas pode elevar a capacidade de concentração e memória em 20% a 30% em adultos e idosos, reforçando que o movimento é essencial para o bem-estar integral. No Brasil, uma pesquisa do Ministério da Saúde apontou que apenas 11% dos paulistanos praticam exercícios físicos regularmente, com uma maior adesão entre as mulheres (13%) do que entre os homens (8,16%).

Iniciativas como a do Hospital Paulista, que promove a dança como forma de saúde, ressaltam que é fundamental escolher uma atividade física prazerosa. “Escolhemos a dança como tema de nossa ação este ano, pois ela é a perfeita expressão da saúde em movimento”, destaca o Dr. Braz Nicodemo, diretor do hospital.

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Na saúde

Era da corrida: como a oxigenação hiperbárica pode auxiliar atletas?

Terapia hiperbárica pode ajudar na redução do tempo de recuperação muscular após treinos intensos ou lesões

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A corrida de rua se destaca como um dos esportes mais democráticos e acessíveis, exigindo apenas um par de tênis e disposição. No entanto, apesar da simplicidade aparente, a prática segura desse esporte requer um preparo adequado, aprendizado, fortalecimento e descanso. “Um corpo não preparado é mais suscetível a lesões. A corrida em si não causa danos aos joelhos, quadris ou tornozelos; o problema está na falta de preparação física para o impacto e o desgaste progressivo que o esporte exige”, destaca o médico hiperbarista Gabriel Mendes.

Além dos fatores físicos, questões como idade, histórico de lesões, e até condições climáticas adversas – calor, frio ou umidade excessiva – podem afetar o desempenho e a saúde dos praticantes. Com isso, a prevenção se torna o enfoque principal para garantir uma prática segura.

A oxigenoterapia hiperbárica (OHB) tem se mostrado uma importante aliada na recuperação de corredores lesionados. Segundo Gabriel, essa terapia é uma ferramenta poderosa como estratégia de recovery e reparo tecidual, reduzindo a fadiga muscular, prevenindo e tratando lesões, melhorando a performance. A hiperoxigenação dos tecidos combate infecções e potencializa o processo de cicatrização. “A OHB envolve a inalação de oxigênio 100% puro em um ambiente de alta pressão, o que acelera a regeneração dos tecidos danificados”, explica o médico.

O tratamento ocorre em uma câmara hiperbárica, onde a pressão atmosférica é cerca de duas vezes superior à normal. Cada sessão dura aproximadamente de 60 a 90 minutos, e a quantidade de sessões pode variar a depender da gravidade de cada caso. Antes de iniciar a OHB, é fundamental que cada atleta consulte um médico para avaliar as condições físicas e o histórico de lesões, assegurando que o tratamento seja adequado às suas necessidades.

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