Conecte-se com nossas redes

No pódio

Atletas baianos embarcam para disputa das Paralimpíadas Escolares em São Paulo

São dez atletas de 12 a 17 anos que vão disputar diversas modalidades

Publicado

em

Os atletas paralímpicos baianos embarcaram na manhã desta segunda-feira, 25, para São Paulo, onde disputam, de 26 a 30/11, a etapa nacional das Paralimpíadas Escolares. São dez atletas estudantes de 12 a 17 anos das modalidades de natação, atletismo, badminton, tênis de mesa, judô e bocha que irão disputar, nas modernas instalações do Centro Paralímpico Brasileiro (CPB), medalhas com atletas do paradesporto de vários estados do Brasil.

Os meninos e meninas baianos com deficiências física, visual e intelectual que irão para São Paulo vêm de escolas públicas e privadas da capital e dos municípios de Dias D’Ávila e Jequié. Eles treinam e têm acompanhamento do Centro de Referência Paralímpico da Bahia (CTPBa), Instituto de Cegos da Bahia (ICB), Associação Jequieense de Cegos (Ajece), Fundação José Silveira (IBR – Jequié), Hospital Sarah Kubitscheck (Salvador), Instituto de Organização Neurológica da Bahia (ION) e Associação Paradesportiva do Interior da Bahia (APIB).

Entre os destaques da Bahia, a atleta bicampeã de natação nas Paralimpíadas Escolares, Bárbara Britto, 17 anos, da cidade de Jéquie e que tem deficiência física (membro inferior). Integrante da Seleção Brasileira de Jovens, Bárbara conquistou, na edição de 2023, três medalhas de ouro nas três provas em que competiu: 100M costas, 400M livre e 50M.

Daniel Rios e Davy Santos ( Atletismo ) – Foto Ana Teresa – Sudesb 

No atletismo, Davy Santos, 12 anos, de Salvador, é outro baiano com enorme chance de subir ao podium. Na edição do ano passado, ele conquistou uma medalha de ouro (60M) e duas de prata nas provas lançamento de pelota e 150m. Esse é a quarta vez que Davy, que tem deficiência visual, participa de uma etapa nacional.

Daniel Rios, 17 anos, que irá disputar provas de salto em distância e arremesso de pelota, está indo para a sua quinta Paralimpíadas Escolares. Participando da competição desde os 12 anos do atletismo, Daniel, que tem síndrome de down, conquistou medalha todas as vezes em que esteve presente. Na última edição, voltou para casa com duas medalhas de bronze.

Toda a delegação viaja com passagem aérea e uniformes cedidos pelo Governo do Estado, por meio das Secretarias de Educação e de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, representada pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), na execução do projeto Jogos Escolares da Bahia 2023 em parceria com a Federação Baiana de Esporte Escolar (FBEE).

Paralimpíadas Escolares – A primeira edição das Paralimpíadas Escolares aconteceu em 2009. Trata-se do maior evento mundial para crianças com deficiência em idade escolar. Toda a competição acontece no moderno Centro Paralímpico Brasileiro, instalado na cidade de São Paulo, reunindo centenas de jovens em idade escolar do país.

No pódio

Judocas baianas brilham e conquistam ouro e prata nos Jogos da Juventude

Conquistas de Mila Oliveira e Rafaela Borges reforçam protagonismo feminino da Bahia na competição

Publicado

em

Por

O judô baiano viveu um domingo histórico nos Jogos da Juventude 2025, em Brasília. Logo no primeiro dia da modalidade, duas jovens de 15 anos subiram ao pódio: Mila Oliveira, campeã na categoria até 44 kg, e Rafaela Borges, vice-campeã até 48 kg.

Mila Oliveira, estreante na competição, venceu adversárias de quatro estados até conquistar a medalha de ouro— incluindo a final contra São Paulo, tradicional potência da modalidade. A atleta, que treina em Lauro de Freitas, já havia sido vice-campeã brasileira cadete em junho, em Salvador.

“É um dia muito especial. Minhas performances nas lutas só foram aumentando. Comecei não tão bem. Mas, após a segunda luta, já entrei no jogo para ser campeã”

Mila Oliveira e sua medalha de ouro (Foto: Jéssica Tavares/Ascom Sudesb)

Rafaela Borges, natural de Simões Filho e líder do ranking estadual da sua categoria, conquistou a medalha de prata após uma rotina intensa de treinos quase diários. Apesar da conquista inédita em nível nacional, manteve o tom crítico: “Estou feliz, mas não satisfeita. Acho que dá para melhorar”, disse, já pensando em evoluir.

Rafaela Borges conquistou a medalha de prata (Foto: Jéssica Tavares/Ascom Sudesb)

Com os resultados, a Bahia soma quatro medalhas nesta edição: além do ouro e da prata no judô, duas medalhas de bronze — uma no wrestling, com Ana Carolina Almeida, e outra no vôlei de praia, com Samara Brandão e Suane Audir. Todas vieram com estudantes-atletas mulheres, mostrando o protagonismo feminino no esporte baiano.

A delegação estadual reúne 172 competidores em 20 modalidades, com apoio logístico do Governo da Bahia. Os Jogos da Juventude seguem até o dia 25, reunindo 4.700 jovens atletas de todo o Brasil, em 33 instalações esportivas, com transmissão pelos canais oficiais do Time Brasil.

Continue Lendo

Nas quadras

Dupla baiana conquista bronze no vôlei de praia dos Jogos da Juventude

Samara Brandão e Suane Audir, de Cajazeiras, superam maranhenses e levam a Bahia ao pódio

Publicado

em

A Bahia voltou ao pódio dos Jogos da Juventude 2025 com a força da areia. As soteropolitanas Samara Brandão (17) e Suane Audir (16), alunas de escola pública em Cajazeiras, conquistaram a medalha de bronze no vôlei de praia após vencerem as maranhenses Maelly Chaves e Nicolly Oliveira por 2 sets a 0, nesta sexta-feira (19), em Brasília.

O resultado garante que a Bahia esteja na primeira divisão da modalidade em 2026, um feito simbólico para jovens que cresceram longe dos centros esportivos mais estruturados do país. Para Samara, a conquista teve sabor especial: foi sua última participação, já que a competição organizada pelo COB tem limite de 17 anos.

“Não foi o ouro, mas foi uma medalha de bronze e eu tô muito feliz. Vou levar essa lembrança para a Bahia”

Trajetória sólida e aprendizado competitivo

As baianas chegaram ao bronze com campanha consistente: venceram sem perder sets na fase de grupos, superaram o Pará nas quartas e só foram barradas nas semifinais pelo Amazonas. A derrota não abalou a confiança da dupla, que encontrou forças para subir ao pódio diante de uma torcida engajada no Parque da Cidade.

A cerimônia de premiação teve um ingrediente especial: as medalhas foram entregues por Ágtha Rippel, referência olímpica no vôlei de praia e inspiração para as jovens atletas.

Escola pública como espaço de formação

O técnico Alex Rufino destacou o papel do Colégio Estadual Edvaldo Brandão no desenvolvimento das meninas. A escola, localizada em Cajazeiras, tem incentivado a prática esportiva, revelando talentos que já sonham com a Seleção Brasileira. “É um ambiente que fomenta e potencializa os jovens. Com estrutura e incentivo, é possível acreditar em novos caminhos pelo esporte”, afirmou.

Delegação baiana em Brasília

A Bahia levou 172 atletas para os Jogos da Juventude, em modalidades como futsal, wrestling, triatlo e natação em águas abertas. Além da medalha da dupla de vôlei, a lutadora Ana Carolina Almeida, de 15 anos, conquistou o bronze no wrestling.

Continue Lendo

No pódio

Baiana de 16 anos conquista título brasileiro de Taekwondo e inspira comunidade

Hellen Rocha, estudante de Porto Seguro, alia esporte e educação para transformar sua trajetória de vida

Publicado

em

Aos 16 anos, a estudante Hellen Rocha Vieira, de Porto Seguro, alcançou o topo do Super Campeonato Brasileiro Juvenil de Taekwondo, disputado em Aracaju. O título garante à jovem uma vaga no Grand Slam 2026, seletiva da Seleção Brasileira, e reforça a caminhada de quem já integra a equipe nacional juvenil da modalidade.

Criada no distrito de Vera Cruz, Hellen encontrou no esporte não apenas uma paixão, mas também uma forma de enfrentar momentos difíceis. “Comecei a treinar por influência da minha irmã e me apaixonei logo na primeira aula. O taekwondo me ajudou a superar a perda da minha mãe e me tornou mais resiliente e determinada”, conta.

O caminho da campeã foi pavimentado pelo Programa Educa Mais Bahia, que leva oficinas esportivas a escolas da rede pública estadual. Foi nesse espaço que Hellen recebeu incentivo para unir formação escolar e prática esportiva, mostrando como a educação pode ser um motor de transformação.

A conquista reverbera para além das medalhas. “Ela inspira colegas e representa o poder da educação aliada ao esporte em nossa realidade rural”, avalia o professor de Geografia Yuri Souza Pereira. Já a colega de turma Kenia Soares vê em Hellen um exemplo de força e amizade: “Ela enfrenta os desafios com resiliência e alegria. Tenho certeza de que sua determinação a levará ainda mais longe”.

Continue Lendo

Mais lidas