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Nos campeonatos

Ana Laura Oliveira disputa Pan-Americano de Mountain Bike na Costa Rica

Jovem ciclista de Teixeira de Freitas integra delegação brasileira em competição continental ao lado de nomes consagrados como Ulan Galinski

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A baiana Ana Laura Oliveira, de apenas 21 anos, está prestes a viver mais um momento marcante em sua promissora carreira no ciclismo. Natural de Teixeira de Freitas, ela será uma das representantes do Brasil no Campeonato Pan-Americano de Mountain Bike 2025, que acontece entre os dias 26 e 27 de abril, em San José, na Costa Rica.

Com trajetória sólida nas categorias de base — foi campeã brasileira na juvenil e hoje figura entre as três melhores do país na júnior — Ana carrega consigo não só as esperanças da Bahia, mas também a aposta da Federação Baiana de Ciclismo (FBC) em um talento que precisa romper fronteiras para evoluir, destaca Oscar Schmidt, presidente da entidade.

“É de suma importância colocá-la em competições internacionais para seu desenvolvimento. O Pan é altamente competitivo e isso tira do atleta seu melhor desempenho, com aumento físico e mental”

Além de Ana, o Pan-Americano reunirá outros grandes nomes do esporte continental, como o também baiano Ulan Galinski. O atual campeão brasileiro e atleta olímpico nos Jogos de Paris 2024, disputará três provas: o revezamento por equipes (team relay), o short track e o cross country olímpico (XCO), sua especialidade.

A presença de dois atletas baianos no maior evento continental da modalidade reforça o potencial do estado no cenário nacional e internacional do mountain bike. Segundo Schmidt, o apoio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) tem sido fundamental nesse processo. “Esse investimento em passagens para o atleta é essencial. Sem esse intercâmbio, o atleta entra numa zona de conforto. Essas viagens elevam o nível dos nossos talentos”, reforça.

Nos campeonatos

Nova geração baiana mira o pódio no Brasileiro de Vôlei de Praia Sub-19

Com destaque para gêmeas de Vitória da Conquista e talentos convocados pela Seleção, Bahia aposta na força da base em Brasília

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Os novos talentos do vôlei de praia baiano desembarcaram em Brasília com fome de rede e sede de medalha. Até a próxima sexta-feira (25), a capital federal será palco de duas grandes competições nacionais: o Campeonato Brasileiro de Vôlei de Praia (CBVP) Sub-19 e a 3ª Etapa do CBVP Open. A delegação da Bahia, recheada de jovens talentos e esperança, já é vista como uma das mais promissoras do evento.

O principal destaque entre os baianos atende em dobro: as irmãs gêmeas Maria Antônia e Maria Fernanda Aguiar, de apenas 15 anos, naturais de Vitória da Conquista. Convocadas para as seleções brasileiras sub-17 e sub-19, as atletas são tratadas como grande aposta para subir ao pódio. Em fevereiro, elas conquistaram o terceiro lugar no Brasileiro da modalidade em Navegantes (SC), e agora voltam à quadra com ainda mais rodagem e confiança.

“Elas começaram cedo, com 13, 14 anos, e hoje já representam o Brasil. Isso só foi possível pelo apoio constante da Federação Baiana de Voleibol (FBV) e da Sudesb”, destaca o técnico Estácio Marcos, um dos responsáveis pela preparação da equipe baiana.

No total, oito atletas da Bahia foram contemplados com passagens aéreas pela Sudesb (Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia), uma iniciativa que vem permitindo a inserção competitiva desses jovens em torneios de alto nível. Entre eles estão nomes como Sidney Sousa, Suane Lima, João Vitor Ribeiro, Lunna Girardi e Fernando Gabriel Silva.

Outro nome que chama atenção é Joaquim, atleta da Seleção Brasileira que vem disputando campeonatos mundiais nas categorias sub-17 e sub-19. Mas ele não está sozinho: João Pedro, seu parceiro recente de pódio, também desponta como revelação no cenário nacional. “A expectativa é a melhor possível. (…) A base está funcionando, e esse é o resultado de investimento, continuidade e olho no futuro”, analisa Estácio.

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No pódio

Gabriela Santiago conquista três medalhas e leva tênis de mesa baiano ao pódio internacional

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Na mesma semana em que Hugo Calderano fez história ao vencer a Copa do Mundo de Tênis de Mesa na China, a Bahia também teve seu momento de glória com Gabriela Santiago, mesa-tenista de Serrinha, que conquistou três medalhas no Campeonato Sul-Americano Master, no Rio de Janeiro.

Em sua estreia internacional, Gabriela foi ouro no individual olímpico feminino (30 a 34 anos), prata por equipes e bronze nas duplas femininas, ao lado da carioca Lilian Luzier. “Não esperava nenhuma medalha e saí com três. Foi um resultado do meu esforço e do apoio que recebi”, celebrou.

A atleta é contemplada pelo programa FazAtleta, do Governo da Bahia, que tem sido decisivo para sua retomada no esporte desde 2023. “Sem esse apoio, eu não teria conseguido competir em nível nacional e nem chegar tão longe”, afirma.

De volta à Bahia, Gabriela disputa neste sábado (26) a primeira etapa do Campeonato Baiano de Tênis de Mesa, na Arena P2, em Salvador. O presidente da Federação Baiana, Caio Souza, exaltou o feito: “Gabriela eleva o nome da Bahia no cenário internacional. É motivo de orgulho para o nosso esporte”.

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No tatame

Copa Maria Bonita de Taekwondo movimenta Lauro de Freitas neste domingo

Terceira edição do evento tem aumento no número de participantes e reforça o papel da mulher nas artes marciais

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A Copa Maria Bonita de Taekwondo chega à sua terceira edição neste domingo (13), em Lauro de Freitas, com a missão clara de dar visibilidade, incentivo e voz às mulheres dentro de um ambiente historicamente dominado por homens. Com cerca de 80 atletas inscritas, o evento será realizado das 9h às 12h, no Ginásio da Unime, e deve reunir praticantes da capital e de diferentes regiões do interior da Bahia.

O crescimento é evidente: de 40 mulheres na primeira edição para quase o dobro nesta. A ação, promovida pela Federação Esportiva Baiana de Taekwondo (Febt) em parceria com a Sudesb, reforça uma trajetória de inclusão e fortalecimento da presença feminina nos esportes de luta, em especial no taekwondo — uma modalidade que exige técnica, disciplina e confiança.

As competições e apresentações de poomsae (sequências de movimentos) e kyorugui (lutas) não são apenas disputas. São também ferramentas de empoderamento. “A ideia da Copa Maria Bonita é exatamente fomentar o taekwondo feminino e consolidar essa evolução que está em curso”, explica Márcio Mascarenhas, presidente da Febt. Ele destaca que em 2025 um atleta do interior da Bahia já integra a Seleção Brasileira, prova de que os investimentos e incentivos estão no caminho certo.

A expectativa é que, com a ampliação das categorias e apoio contínuo, o evento evolua para incluir lutas oficiais já a partir do próximo ano. “Vamos difundindo, aos poucos, a importância da participação das mulheres. Elas estão aí, treinando, se dedicando, e precisam desse espaço de visibilidade”, reforça Mascarenhas.

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