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Na saúde

Aplicativos de treino: aliados contra o sedentarismo ou ameaça às academias?

Ferramenta cresce e adapta o mercado fitness às demandas da vida moderna, mas ainda levanta dúvidas

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Os aplicativos de treino estão em alta no mundo fitness, transformando a forma como as pessoas se exercitam e combatem o sedentarismo. O modelo ganhou força e popularidade há alguns anos, principalmente durante o período da pandemia. Segundo o relatório do American College of Sports Medicine (ACSM), essas plataformas passaram da sétima para a segunda posição entre as principais tendências do mercado em apenas um ano. A praticidade de treinar em casa ou em qualquer lugar atrai cada vez mais adeptos, especialmente em um país onde 47% da população adulta é sedentária, segundo o IBGE.

Além de incentivar uma vida mais ativa, os aplicativos oferecem soluções personalizadas e acessíveis, acompanhando a demanda por flexibilidade e economia de tempo. “O mercado está se adaptando às novas demandas, com consumidores buscando comodidade e eficiência”, explica Pedro Cruz, CEO da Tecnofit. No entanto, o crescimento dessas plataformas coincide com uma desaceleração temporária na presença de alunos nas academias, um movimento considerado normal pelo setor, mas que reforça a necessidade de adaptação contínua.

A tendência levanta questões sobre a segurança e a eficácia dos treinos online, já que a ausência de supervisão presencial pode trazer riscos, especialmente para iniciantes. Ainda assim, com um mercado em constante transformação, aplicativos de treino mostram-se aliados potenciais para quem busca equilíbrio entre tecnologia e saúde, consolidando-se como ferramentas que moldam o futuro do fitness.

Na saúde

Atividade física sem dor: os avanços no tratamento de lesões esportivas na ortopedia

Entenda as alternativas para acelerar a recuperação e promover a regeneração dos tecidos lesionados

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Lesões esportivas, como tendinites, rupturas musculares e desgaste das articulações, afetam milhares de pessoas todos os anos — dos atletas de alto rendimento aos praticantes recreativos e pessoas que praticam atividade física regularmente. Nos últimos anos, terapias biológicas ganharam espaço como alternativas para acelerar a recuperação e promover a regeneração dos tecidos lesionados. Entre elas, destaca-se o uso das células mesenquimais com potencial de modular a inflamação e estimular a reparação tecidual.

Os ortopedistas David Sadigursky e Thiago Alvim, sócios da Clínica Omane e pesquisadores na área de terapia celular, explicam que o uso das células mesenquimais em contextos ortopédicos tem base em estudos nacionais e internacionais que apontam melhora na dor, na funcionalidade e, em alguns casos, na regeneração de estruturas como cartilagem, tendões e músculos. “A resposta biológica varia conforme o tipo de lesão, o estágio em que ela se encontra e as características individuais do paciente. Por isso, os protocolos são sempre personalizados”, explicam.

As células mesenquimais são extraídas do próprio paciente — geralmente da medula óssea ou do tecido adiposo — e aplicadas de forma minimamente invasiva no local da lesão, sob controle por imagem. Um estudo publicado na revista The American Journal of Sports Medicine mostrou que pacientes com lesão no menisco tratados com essas células apresentaram aumento do volume meniscal e melhora da dor após o procedimento. Já no Brasil, pesquisas como a da Universidade Federal da Bahia também indicam melhora significativa em casos de tendinopatia após aplicação autóloga dessas células.

Diagnóstico preciso

Para que o tratamento seja eficaz, é fundamental realizar um diagnóstico preciso e avaliar criteriosamente se o paciente é um bom candidato à terapia celular. “Na Clínica Omane, priorizamos abordagens conservadoras e baseadas em evidências. A terapia celular é indicada quando realmente há benefício potencial, sempre dentro de protocolos éticos e monitorados”, afirma Thiago Alvim.

A Clínica Omane possui o primeiro laboratório de manipulação celular do Nordeste dedicado à ortopedia regenerativa, com pesquisas aprovadas por Comitê de Ética e tratamentos oferecidos gratuitamente a pacientes do SUS que participam dos estudos clínicos. “Nosso foco é unir ciência e prática clínica para ampliar o acesso a terapias seguras”, conclui David Sadigursky, que também coordena o Centro de Estudos em Terapias Celulares da clínica.

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Na saúde

Projeto disponibiliza equipamentos para que PCDs realizem atividades de esporte e lazer

Projeto Viver a Cidade reforça cultura de pertencimento nos espaços públicos

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A Avenida Magalhães Neto, no bairro da Pituba, vai receber mensalmente o Projeto Viver a Cidade, ação que promete redefinir a ocupação dos espaços públicos por pessoas com deficiência (PCDs) em Salvador. A atividade será mensal e conta com equipamentos adaptados gratuitos, permitindo que o público PCD participe de experiências de esporte e lazer ao ar livre, antes inacessíveis para muitos.

Criado pela Associação Meu Sorriso e agora apoiado pelo programa Viva Esporte, da Prefeitura de Salvador, o projeto começou no último domingo (15) e coloca à disposição da população handbikes, cadeiras de corrida, bicicletas tandem, triciclos assistidos e framerunnings, entre outros equipamentos inovadores, adaptados para diversos tipos de deficiência física, motora e intelectual.

O secretário da Sempre, Júnior Magalhães, destacou que o projeto rompe com a lógica de exclusão: “Queremos garantir que todos possam vivenciar a cidade com dignidade, segurança e autonomia. Não se trata apenas de lazer, mas de saúde, de vínculo, de pertencimento.”

O impacto da iniciativa já foi sentido no primeiro domingo. Zenaide Santos, mãe da pequena Elen, resumiu o espírito do projeto: “É a primeira vez que participamos de algo assim. Foi maravilhoso. Vamos voltar sempre.”

Para Fred Matos, presidente da Associação Meu Sorriso, a proposta é derrubar barreiras históricas, como o isolamento social e a falta de estrutura nos espaços públicos. “Queremos normalizar a presença das famílias PCDs nas ruas, nas praças, nos parques. E isso só acontece quando há estrutura, acolhimento e acesso.”

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Na saúde

Conheça exercícios que ajudam a controlar a hipertensão e reduzem risco de morte

Natação, caminhada e musculação podem baixar pressão e melhorar qualidade de vida

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A hipertensão arterial é uma condição silenciosa, perigosa e mais comum do que se imagina. Caracterizada pelo aumento da pressão do sangue nas artérias, ela está entre as principais causas de acidente vascular cerebral (AVC) e infarto. Por não apresentar sintomas evidentes, a doença muitas vezes avança sem ser percebida — o que torna ainda mais urgente a necessidade de prevenção e controle, especialmente por meio da atividade física regular.

De acordo com Allan Lacerda, professor e coordenador da Rede Alpha Fitness, os benefícios do exercício vão muito além da queda nos números do tensiômetro. “A prática melhora a saúde dos vasos sanguíneos, eleva o bem-estar, corrige a posturas e ajuda a reduzir o estr esse e as dores pelo corpo”, afirma o especialista.

Estudos indicam que hipertensos que seguem as recomendações de atividade física reduzem o risco de mortalidade entre 27% e 50%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda entre 150 a 300 minutos de atividade física moderada por semana para adultos — algo entre 20 a 40 minutos por dia, em média. Crianças e adolescentes devem se movimentar por pelo menos uma hora diária.

Entre os exercícios com efeitos comprovados na redução da pressão arterial estão:

  • Caminhada
  • Corrida
  • Natação
  • Ciclismo
  • Dança
  • Musculação

A boa notícia é que não há contraindicação à prática de exercícios, desde que a pressão esteja controlada por medicamentos prescritos e haja acompanhamento profissional, especialmente de um educador físico qualificado.

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