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Na saúde

Aprenda a utilizar o mel como combustível para o treino

Alimento garante energia e traz saciedade para alavancar o desempenho durante as práticas esportivas

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Para começar o treino do dia é comum a preocupação com o horário, roupa adequada para ventilação e conforto, e tênis apropriado para gerar estabilidade e segurança. Com a rotina atarefada, a alimentação pré-treino pode acabar ficando em segundo plano, contudo, é importante lembrar que praticar um esporte com a sensação de fome pode gerar diversos prejuízos à saúde, como a sensação de fraqueza, fadiga, tontura e náuseas.

De acordo com estudos científicos, isso acontece devido à baixa disponibilidade de glicogênio no organismo, assim, é fundamental priorizar opções que possam promover energia durante o treino, além de garantir a saciedade. Para isso, os carboidratos como frutas, vegetais, cereais integrais, pães e massas são alternativas interessantes do ponto de vista nutricional, além das proteínas como carnes magras, ovos, laticínios (iogurte, leite, queijo cottage) e legumes.

Para uma performance de qualidade, o mel pode ser um combustível, desde que utilizado com moderação. De acordo com o engenheiro de alimentos e CEO da Baldoni, Daniel Cavalcante, o alimento é composto por açúcares naturais produzidos pelas abelhas a partir do néctar das flores. “A sua fórmula contempla monossacarídeos, como glicose e frutose, sendo rico em proteínas, aminoácidos, ácidos orgânicos e outras substâncias como maltose e oligossacarídeos. O mel beneficia o sistema digestivo, facilita a qualidade do sono, contribui para o controle da gordura e do colesterol, alivia a dor de garganta e a tosse, equilibra a saúde do intestino, coopera com as defesas do organismo facilitando a cicatrização e desenvolve a saúde cognitiva, sendo um excelente aliado não só para quem pratica atividades de alta intensidade, mas para todo indivíduo. Vale lembrar que o alimento é indicado para consumo somente a partir dos dois anos de idade”, destaca.

Levando em conta o bem-estar do consumidor que cada vez mais se interessa por um estilo de vida equilibrado, Cavalcante relembra que o mel também é indicado como substituto do açúcar. “O açúcar refinado em excesso, de acordo com estudo publicado na revista The BMJ, conceituado periódico médico com diversos artigos sobre saúde, está associado a pelo menos 45 problemas de saúde. Por isso, uma alternativa mais assertiva é substituir o ingrediente pelo mel ao adoçar bebidas ou sobremesas. Uma única colher de chá de mel é suficiente para adoçar na medida e ainda agregar vitaminas e minerais importantes para a saúde”, recomenda.

Plano de ação para garantir o sucesso nos treinos

– Paneje sua rotina: a falta de tempo é um dos principais obstáculos na atualidade, assim, vale preparar o cardápio da semana antes dos treinos, se possível antecipando tarefas como deixar a salada lavada, as frutas já picadas e o mel Baldoni sobre a mesa. Apenas um fio de mel é capaz de promover ganhos a saúde, quando combinado com iogurte e frutas, por exemplo, abastecendo o organismo e preparando-o ainda mais para o gasto de energia que estará por vir.

– Priorize o seu sono: prefira uma alimentação mais leve antes de dormir, evite também o excesso de telas, preparando o ambiente para uma noite de sono tranquila e reparadora que poderá influenciar o seu desempenho durante o treino do dia seguinte.

– Hidrate-se: além da alimentação e do sono, a hidratação não deve ser esquecida. O ideal é calcular o seu peso x 35ml para chegar à quantidade de água mínima a ser ingerida diariamente.

Vale lembrar que o pós-treino também é fundamental. Para a recuperação muscular, estudos científicos recomendam carboidratos de rápida absorção como glicose e frutose. Nesse contexto, o mel também pode ser utilizado de forma estratégica. Considere, ainda, a realização de 150 a 300 minutos de atividade física moderada (para adultos semanalmente) ou entre 75 e 150 minutos de atividade física intensa, duração recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

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Na saúde

Conheça exercícios que ajudam a controlar a hipertensão e reduzem risco de morte

Natação, caminhada e musculação podem baixar pressão e melhorar qualidade de vida

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A hipertensão arterial é uma condição silenciosa, perigosa e mais comum do que se imagina. Caracterizada pelo aumento da pressão do sangue nas artérias, ela está entre as principais causas de acidente vascular cerebral (AVC) e infarto. Por não apresentar sintomas evidentes, a doença muitas vezes avança sem ser percebida — o que torna ainda mais urgente a necessidade de prevenção e controle, especialmente por meio da atividade física regular.

De acordo com Allan Lacerda, professor e coordenador da Rede Alpha Fitness, os benefícios do exercício vão muito além da queda nos números do tensiômetro. “A prática melhora a saúde dos vasos sanguíneos, eleva o bem-estar, corrige a posturas e ajuda a reduzir o estr esse e as dores pelo corpo”, afirma o especialista.

Estudos indicam que hipertensos que seguem as recomendações de atividade física reduzem o risco de mortalidade entre 27% e 50%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda entre 150 a 300 minutos de atividade física moderada por semana para adultos — algo entre 20 a 40 minutos por dia, em média. Crianças e adolescentes devem se movimentar por pelo menos uma hora diária.

Entre os exercícios com efeitos comprovados na redução da pressão arterial estão:

  • Caminhada
  • Corrida
  • Natação
  • Ciclismo
  • Dança
  • Musculação

A boa notícia é que não há contraindicação à prática de exercícios, desde que a pressão esteja controlada por medicamentos prescritos e haja acompanhamento profissional, especialmente de um educador físico qualificado.

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Na saúde

Sedentarismo após os 50 anos pode acelerar envelhecimento e aumentar risco de doenças

Atividade física regular melhora autonomia e eleva a qualidade de vida na maturidade

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O corpo muda com o tempo — e ignorar isso pode custar caro. O sedentarismo após os 50 anos é um dos maiores vilões da saúde nessa fase da vida, acelerando o processo de envelhecimento e aumentando o risco de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes tipo 2, osteoporose e sarcopenia (perda de massa muscular). Mas há uma boa notícia: nunca é tarde para começar a se movimentar.

Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), o abandono da vida ativa pode comprometer funções essenciais como o equilíbrio, a força e a mobilidade. Mas mesmo quem passou a maior parte da vida sem uma rotina de exercícios pode colher benefícios se decidir virar esse jogo — com segurança e orientação.

Para Luiz Evandro, Diretor Técnico da Rede Alpha Fitness, a atividade física regular “melhora a qualidade de vida, preserva a autonomia e reduz o risco de diversas doenças crônicas”. E os ganhos vão muito além do físico: disposição, bem-estar emocional e independência são alguns dos principais trunfos de uma vida ativa.

A escolha das atividades, claro, deve respeitar os limites e condições de cada pessoa. Evandro destaca que modalidades de baixo impacto são as mais indicadas para esse público. “Musculação adaptada, pilates, hidroginástica e alongamento ajudam a preservar a massa muscular e promovem flexibilidade e equilíbrio, sem sobrecarregar as articulações”, explica.

Antes de calçar o tênis e sair por aí, o ideal é passar por uma avaliação médica e iniciar a prática com o acompanhamento de um profissional da área. Começar devagar, com intensidade leve a moderada, é o caminho mais seguro e eficiente para transformar hábitos e garantir mais longevidade com qualidade.

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Na saúde

Especialista explica como queimar mais gordura durante o exercício físico

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A queima de gordura durante a atividade física é uma dúvida comum entre os praticantes de exercícios. Uma coisa é fato: praticar atividades de forma rotineira e aliar a uma alimentação mais balanceada, vai trazer benefícios satisfatórios para as pessoas. Mas será que existem exercícios que favorecem mais a queima da gordura? O profissional de educação física e Diretor Técnico na Rede Alpha Fitness, Luiz Evandro, explica.

Nos primeiros minutos de treino, o corpo utiliza principalmente o glicogênio – uma reserva de energia derivada dos carboidratos, armazenada nos músculos e no fígado. Conforme a atividade se prolonga e a depender da intensidade, o corpo pode começar a utilizar mais gordura como fonte de energia. Mas é sempre importante lembrar que cada caso é individual.

“De forma geral, exercícios de baixa a moderada intensidade e longa duração tendem a favorecer o uso da gordura. Já treinos de alta intensidade, como o HIIT, utilizam mais carboidrato no momento da execução, mas também estimulam a queima de gordura posteriormente, durante a recuperação”, explica o especialista. A escolha sobre o melhor exercício ou estratégia deve ser debatida com o profissional que acompanha o aluno – e que já tem informações sobre o quadro geral de saúde, os objetivos, as limitações etc.

Além disso, Luiz Evandro reforça que o tipo de treino precisa estar alinhado com a alimentação que o aluno realize antes de começar a atividade, ou seja, um equilíbrio entre os profissionais de educação física e nutricionistas é o ideal para maximizar os resultados. “Usar carboidrato ou gordura como fonte de energia depende de fatores como o nível de condicionamento físico, o tipo de exercício, o tempo de duração e até mesmo o que foi consumido na alimentação pré-treino, pois o que comemos antes do treino influencia diretamente no tipo de combustível que o corpo vai priorizar”, pondera.

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