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Nos ringues

Baianos brilham no Mundial Juvenil de Boxe

Ruan Santos se destaca e garante vaga nas quartas de final nos Estados Unidos

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Será que o Brasil terá mais medalhistas mundiais nascidos da Bahia? Ruan Santos Santana, pugilista baiano da categoria até 60kg, deu mais um passo rumo ao pódio do Campeonato Mundial Juvenil de Boxe, realizado em Pueblo, Colorado, nos Estados Unidos. Além dele, mais duas jóias donestado disputam o campeonato: Letícia Eleutério, filha de Sao Miguel das Matas; e Samuel Rosa dos Santos, de Itabuna.

Em sua estreia na competição, Ruan venceu o indiano Jatin Jatin por decisão unânime de 5 a 0, dominando a luta desde o início e agora se prepara para enfrentar o ucraniano Vidadi Zeiniiev, que superou o italiano Gaetano Buonocore em sua luta inicial. Caso vença a próxima luta, o baiano garante, no mínimo, a medalha de bronze, já que não há disputa pelo terceiro lugar na competição.

Ruan mostrou intensidade e técnica desde o primeiro round, aplicando golpes precisos que desequilibraram o adversário indiano, forçando o juiz a abrir contagem para Jatin. Na segunda etapa, Ruan manteve o ritmo e venceu por 5 a 0, com a vitória encaminhada e sem correr riscos no último round. A performance consistente destaca Ruan como mais um grande talento do boxe baiano, que historicamente tem revelado pugilistas de alto nível para o cenário nacional e internacional.

Além de Ruan, outros três brasileiros seguem na competição em busca de medalhas: Gabriel Dias (70kg), que já venceu sua estreia, e Letícia Eleutério (54kg) e Samuel Rosa dos Santos (65kg), que avançaram diretamente para as quartas de final. Nesta segunda-feira, Letícia enfrentará a japonesa Shiori Yotsumoto às 18h45, enquanto Gabriel encara o sul-coreano Gyubin Park às 19h15, ambos pelo horário de Brasília.

Já Kelvy Alecrim, que disputava a categoria até 55kg, não conseguiu avançar, sendo derrotado por decisão unânime pelo estadunidense Emmanuel Chance. Mesmo aumentando a intensidade no último round, Kelvy acabou fora das quartas de final.

Os desempenhos de Ruan e dos outros pugilistas baianos em Pueblo fortalece ainda mais a imagem do Brasil na modalidade, que se mantém como um celeiro de campeões no cenário internacional.

Nos ringues

Popó vence Wanderlei Silva em luta caótica marcada por confusão no ringue

Spaten Fight Night terminou com desclassificação, briga generalizada e Wanderlei nocauteado após o fim da luta

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O esperado encontro entre Acelino “Popó” Freitas e Wanderlei Silva terminou longe do espetáculo que os fãs imaginavam. Na luta principal do Spaten Fight Night, em São Paulo, o tetracampeão mundial de boxe venceu após a desclassificação de Wanderlei, que acumulou infrações até o quarto round. Mas o pós-luta tomou conta das manchetes: uma confusão generalizada no ringue terminou com o “Cachorro Louco” nocauteado por um golpe durante a briga.

Covardia e advertências

O confronto estava previsto para oito rounds. Wanderlei tentou impor agressividade desde o início, encurralando Popó nas cordas, mas encontrou dificuldade para conectar golpes limpos. Ainda no terceiro round, uma cabeçada irregular de Wanderlei em Popó levou o árbitro a interromper o duelo e aplicar advertência. No quarto, novas infrações covardes se repetiram, incluindo o uso do clinche para forçar mais uma cabeçada. Com três punições acumuladas (pelos mesmos motivos), o árbitro encerrou a luta e decretou a vitória de Popó.

A briga que ofuscou o resultado

A decisão não esfriou os ânimos. Antes mesmo do anúncio oficial, integrantes das equipes invadiram o ringue e transformaram o evento em confusão. Wanderlei acabou atingido no queixo por um soco, caiu desacordado e precisou de atendimento para deixar o local. A cena, transmitida ao vivo, escancarou a fragilidade do controle em um espetáculo que prometia festa, mas terminou com clima de tensão.

Entre o show e o caos

A luta reforça o contraste entre a tentativa de transformar o boxe em grande entretenimento no Brasil e os riscos de espetacularizar rivalidades. Para Popó, o resultado mantém a aura de ídolo esportivo. Já Wanderlei, aos 49 anos, sai como derrotado, mas também exposto em um episódio bizarro que extrapolou os limites do esporte.

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Nos ringues

Bia Ferreira vence uruguaia e mantém cinturão mundial em noite de estreia no Brasil

Baiana soma oitava vitória no boxe profissional e reforça domínio na categoria peso-leve da IBF

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A primeira luta profissional de Bia Ferreira no Brasil não poderia terminar de outra forma: com vitória e cinturão defendido. Na co-luta principal do Spaten Fight Night, neste sábado (27), em São Paulo, a baiana superou a uruguaia Maira Moneo por decisão dos juízes (98-92, 96-94 e 98-92), alcançando o oitavo triunfo consecutivo em sua trajetória profissional e confirmando a terceira defesa do título mundial dos leves da IBF.

Diante de uma torcida que entoava seu nome em coro, a pugilista baiana começou acelerada, dominando os dois primeiros rounds e mostrando a já conhecida potência de golpes. Maira, no entanto, não se intimidou: a partir do terceiro assalto, endureceu a luta, encurralou a brasileira nas cordas e exigiu da campeã concentração e frieza.

A resposta veio logo depois. Com movimentação intensa e combinações rápidas, Bia voltou a assumir o controle a partir do quarto round. O ponto alto veio na quinta parcial, quando encaixou uma sequência certeira que fez a adversária balançar no ringue. Mesmo com a resistência da uruguaia, a campeã controlou a distância, provocou a rival em alguns momentos e deixou claro quem ditava o ritmo.

No décimo e último round, em desvantagem, Maira partiu para o tudo ou nada, pressionando Bia contra as cordas. A baiana, experiente, neutralizou a ofensiva com clinches e garantiu a vitória sem maiores sustos.

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Hebert Conceição domina Yamaguchi e conquista cinturão latino-americano em São Paulo

Baiano vence com tranquilidadr, mantém invencibilidade e amplia coleção de títulos

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O baiano Hebert Conceição voltou a escrever seu nome na história do boxe. Neste sábado (27), em São Paulo, ele derrotou Yamaguchi Falcão por decisão unânime (100-90 em todas as papeletas) e, além de manter o cinturão brasileiro dos super-médios, conquistou o cinturão latino-americano da WBO, que estava vago. Foi a nona vitória de sua carreira profissional — e mais uma demonstração de domínio absoluto no ringue.

O duelo reunia dois medalhistas olímpicos: Hebert, ouro em Tóquio-2020, e Yamaguchi, bronze em Londres-2012. A expectativa era de que o baiano pudesse liquidar a fatura por nocaute, mas o capixaba resistiu com valentia e segurou os dez rounds. Ainda assim, o roteiro foi claro: desde o primeiro assalto, Hebert impôs ritmo, conectou jabs duros e encurralou o adversário.

A luta teve momentos curiosos que animaram o público. Yamaguchi provocou com dancinhas e brincadeiras, arrancando aplausos, e chegou a trocar abraços com Hebert em pleno ringue. Mas o equilíbrio emocional do baiano prevaleceu. Mesmo com dificuldades causadas pelo solo molhado — que o fez escorregar três vezes —, ele manteve a intensidade e não deu chances ao rival.

Ao final, o clima foi de respeito: os dois se abraçaram antes do último round e se ajoelharam juntos após o apito final. Hebert celebrou a reafirmação de sua trajetória como um dos maiores nomes da nova geração do boxe.

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