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No pódio

Bronze inédito coloca Ana Carolina e a Bahia no pódio dos Jogos da Juventude

Atleta de wrestling conquista primeira medalha baiana em Brasília e inspira delegação baiana

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A baiana Ana Carolina Almeida, de apenas 15 anos, escreveu seu nome na história dos Jogos da Juventude 2025, em Brasília. A lutadora conquistou o bronze na categoria -43 kg do wrestling feminino, primeira medalha da Bahia nesta edição do torneio.

A trajetória da jovem mostra consistência e resiliência: em participações anteriores, terminou em 11º, 15º e 5º lugar. Para o treinador Thiago Fraga, a conquista vai além do individual. “A medalha de Ana fortaleceu a confiança do grupo. Todos passaram a acreditar que também podem chegar”, destacou, lembrando que mais cinco atletas baianos ainda competem nesta semana.

Aluno-atleta contemplada pelo programa FazAtleta e integrante do Centro de Treinamento Paulo Fraga, em Lauro de Freitas, Ana já havia participado de três edições anteriores sem subir ao pódio. Desta vez, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), celebrou a recompensa pela persistência. “Após tantas tentativas consegui coroar minha trajetória. É muito gratificante”, afirmou.

A Bahia tem tradição na modalidade. Em 2024, dois lutadores subiram ao pódio com medalhas de bronze: Pedro Sampaio, de Lauro de Freitas, e Lucas de Oliveira, de Feira de Santana. A meta agora é manter a regularidade e ampliar a lista de jovens talentos que despontam nos tatames nacionais.

No pódio

Judocas baianas brilham e conquistam ouro e prata nos Jogos da Juventude

Conquistas de Mila Oliveira e Rafaela Borges reforçam protagonismo feminino da Bahia na competição

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O judô baiano viveu um domingo histórico nos Jogos da Juventude 2025, em Brasília. Logo no primeiro dia da modalidade, duas jovens de 15 anos subiram ao pódio: Mila Oliveira, campeã na categoria até 44 kg, e Rafaela Borges, vice-campeã até 48 kg.

Mila Oliveira, estreante na competição, venceu adversárias de quatro estados até conquistar a medalha de ouro— incluindo a final contra São Paulo, tradicional potência da modalidade. A atleta, que treina em Lauro de Freitas, já havia sido vice-campeã brasileira cadete em junho, em Salvador.

“É um dia muito especial. Minhas performances nas lutas só foram aumentando. Comecei não tão bem. Mas, após a segunda luta, já entrei no jogo para ser campeã”

Mila Oliveira e sua medalha de ouro (Foto: Jéssica Tavares/Ascom Sudesb)

Rafaela Borges, natural de Simões Filho e líder do ranking estadual da sua categoria, conquistou a medalha de prata após uma rotina intensa de treinos quase diários. Apesar da conquista inédita em nível nacional, manteve o tom crítico: “Estou feliz, mas não satisfeita. Acho que dá para melhorar”, disse, já pensando em evoluir.

Rafaela Borges conquistou a medalha de prata (Foto: Jéssica Tavares/Ascom Sudesb)

Com os resultados, a Bahia soma quatro medalhas nesta edição: além do ouro e da prata no judô, duas medalhas de bronze — uma no wrestling, com Ana Carolina Almeida, e outra no vôlei de praia, com Samara Brandão e Suane Audir. Todas vieram com estudantes-atletas mulheres, mostrando o protagonismo feminino no esporte baiano.

A delegação estadual reúne 172 competidores em 20 modalidades, com apoio logístico do Governo da Bahia. Os Jogos da Juventude seguem até o dia 25, reunindo 4.700 jovens atletas de todo o Brasil, em 33 instalações esportivas, com transmissão pelos canais oficiais do Time Brasil.

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Nas quadras

Dupla baiana conquista bronze no vôlei de praia dos Jogos da Juventude

Samara Brandão e Suane Audir, de Cajazeiras, superam maranhenses e levam a Bahia ao pódio

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A Bahia voltou ao pódio dos Jogos da Juventude 2025 com a força da areia. As soteropolitanas Samara Brandão (17) e Suane Audir (16), alunas de escola pública em Cajazeiras, conquistaram a medalha de bronze no vôlei de praia após vencerem as maranhenses Maelly Chaves e Nicolly Oliveira por 2 sets a 0, nesta sexta-feira (19), em Brasília.

O resultado garante que a Bahia esteja na primeira divisão da modalidade em 2026, um feito simbólico para jovens que cresceram longe dos centros esportivos mais estruturados do país. Para Samara, a conquista teve sabor especial: foi sua última participação, já que a competição organizada pelo COB tem limite de 17 anos.

“Não foi o ouro, mas foi uma medalha de bronze e eu tô muito feliz. Vou levar essa lembrança para a Bahia”

Trajetória sólida e aprendizado competitivo

As baianas chegaram ao bronze com campanha consistente: venceram sem perder sets na fase de grupos, superaram o Pará nas quartas e só foram barradas nas semifinais pelo Amazonas. A derrota não abalou a confiança da dupla, que encontrou forças para subir ao pódio diante de uma torcida engajada no Parque da Cidade.

A cerimônia de premiação teve um ingrediente especial: as medalhas foram entregues por Ágtha Rippel, referência olímpica no vôlei de praia e inspiração para as jovens atletas.

Escola pública como espaço de formação

O técnico Alex Rufino destacou o papel do Colégio Estadual Edvaldo Brandão no desenvolvimento das meninas. A escola, localizada em Cajazeiras, tem incentivado a prática esportiva, revelando talentos que já sonham com a Seleção Brasileira. “É um ambiente que fomenta e potencializa os jovens. Com estrutura e incentivo, é possível acreditar em novos caminhos pelo esporte”, afirmou.

Delegação baiana em Brasília

A Bahia levou 172 atletas para os Jogos da Juventude, em modalidades como futsal, wrestling, triatlo e natação em águas abertas. Além da medalha da dupla de vôlei, a lutadora Ana Carolina Almeida, de 15 anos, conquistou o bronze no wrestling.

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No pódio

Baiana de 16 anos conquista título brasileiro de Taekwondo e inspira comunidade

Hellen Rocha, estudante de Porto Seguro, alia esporte e educação para transformar sua trajetória de vida

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Aos 16 anos, a estudante Hellen Rocha Vieira, de Porto Seguro, alcançou o topo do Super Campeonato Brasileiro Juvenil de Taekwondo, disputado em Aracaju. O título garante à jovem uma vaga no Grand Slam 2026, seletiva da Seleção Brasileira, e reforça a caminhada de quem já integra a equipe nacional juvenil da modalidade.

Criada no distrito de Vera Cruz, Hellen encontrou no esporte não apenas uma paixão, mas também uma forma de enfrentar momentos difíceis. “Comecei a treinar por influência da minha irmã e me apaixonei logo na primeira aula. O taekwondo me ajudou a superar a perda da minha mãe e me tornou mais resiliente e determinada”, conta.

O caminho da campeã foi pavimentado pelo Programa Educa Mais Bahia, que leva oficinas esportivas a escolas da rede pública estadual. Foi nesse espaço que Hellen recebeu incentivo para unir formação escolar e prática esportiva, mostrando como a educação pode ser um motor de transformação.

A conquista reverbera para além das medalhas. “Ela inspira colegas e representa o poder da educação aliada ao esporte em nossa realidade rural”, avalia o professor de Geografia Yuri Souza Pereira. Já a colega de turma Kenia Soares vê em Hellen um exemplo de força e amizade: “Ela enfrenta os desafios com resiliência e alegria. Tenho certeza de que sua determinação a levará ainda mais longe”.

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