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EA Sports FC25: nem a Black Friday pode salvar este jogo

EA Sports precisa melhorar (e muito) a edição do ano que vem

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A chegada do EA Sports FC25 gerou uma grande expectativa entre os fãs de futebol, especialmente após o rompimento com a marca FIFA. Muitos jogadores viram essa mudança como uma oportunidade de ver a franquia realmente inovar e trazer uma nova experiência ao mercado. No entanto, a resposta até agora tem sido mista: a sensação é de familiaridade, com um gameplay que mantém a fluidez esperada, mas que falha em oferecer algo realmente novo. As animações e as movimentações dos jogadores, por exemplo, continuam semelhantes às das edições anteriores, sem grandes atualizações que justifiquem o lançamento como uma experiência de próxima geração.

Um dos pontos que mais incomodam os jogadores é a presença das microtransações, que dominam o Ultimate Team e dificultam o acesso a uma experiência completa sem altos investimentos. Apesar das promessas de tornar o jogo mais justo e equilibrado, a EA mantém sua abordagem focada em ganho financeiro, o que tem gerado frustração e descontentamento. A prática obriga jogadores a gastar para competir em pé de igualdade, algo que muitos consideram um reflexo de uma estratégia de lucro em detrimento da experiência do usuário.

Visualmente, embora a atualização gráfica do FC25 seja perceptível, o jogo não apresenta o salto que muitos esperavam na nova geração. Os ajustes visuais, embora válidos, não são o tipo de inovação profunda que os jogadores esperavam, deixando a impressão de que a EA optou por uma atualização superficial em vez de uma renovação autêntica. Isso é algo que ressoa fortemente entre os fãs, especialmente aqueles que aguardavam inovações técnicas significativas para justificar o lançamento.

Com a chegada da Black Friday, os preços do FC25 devem cair consideravelmente, e esse período de descontos pode ser uma oportunidade para aqueles que ainda não adquiriram o jogo. No entanto, comprar é uma coisa, gostar é outra. Ainda que os preços mais baixos facilitem o acesso, dificilmente o custo reduzido conseguirá conquistar os gamers descontentes com a falta de inovação. A frustração é visível em análises e comentários nas redes sociais, onde muitos consideram o FC25 mais uma edição reciclada que uma evolução.

Para reconquistar a confiança dos jogadores, a EA terá que ir além de simplesmente baixar os preços. O futuro da franquia depende de uma abordagem mais focada na qualidade e em uma experiência nova, ou corre o risco de perder ainda mais a confiança de sua base de fãs, que já demonstra impaciência com a falta de mudanças reais.

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Efemérides da Semana (10 a 16/11/2024)

A lista da semana tem personagens especiais para a história do esporte baiano e brasileiro

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Carlos Amadeu Nascimento Lemos (Salvador, 6 de setembro de 1965 – Riad-Arábia Saudita, 15 de novembro de 2020): Como lateral esquerdo, Carlos Amadeu fez parte do elenco Campeão Brasileiro de 1988, pelo Bahia, além de ter atuado pelo Galícia. Porém, foi como treinador, sobretudo, nas divisões de base, que se destacou, tanto em clubes, como na Seleção, notadamente, nas Categorias Sub-17 e Sub-20, onde disputou o Campeonato Mundial. Transeferiu-se para o Sub-19 do Al-Hilal da Arábia Saudita onde foi vítima de uma parada cardíaca e nos deixou, precocemente, em 15/11/2020.

Enzo Francescoli Uriarte (Montevidéu, 12 de novembro de 1961): Considerado como um dos melhores jogadores uruguaios de todos os tempos, porém, nunca atuou nos principais clubes do país: Nacional e Peñarol. El Príncipe como era conhecido, destacou-se no River Plate, partindo para o futebol europeu e regressando ao clube argentino para ser o maior artilheiro estrangeiro (137 gols) e ganhar títulos importantes, como a Taça Libertadores em 1996. Com a camisa da Celeste Olímpica, Francescoli disputou os Mundiais de 1986 e 1990, além de ganhar 3 Copas América (1983, 87 e 95).

Faustino Hernán Asprilla Hinestroza (Tuluá-COL, 10 de novembro de 1969): O início foi pelo Cúcuta, passando pelo Atlético Nacional onde ganhou a Libertadores, em 1989, porém, não demorou muito para chegar ao Parma da Itália, sendo Campeão da Recopa, Supercopa e Copa da UEFA, esta última, em 2 ocasiões. Rodou por varios países, inclusive no Brasil, atuando por Palmeiras e Fluminense. Pela Seleção Colombiana, jogou 57 partidas e marcou 20 gols, além de ter disputado as Copas de 94 e 98.

Luiz Carlos Bombonato Goulart (Rubineia, 14 de novembro de 1975): O começo promissor na base do Guarani levou Luizão rapidamente para o profissional. Rodou por várias equipes do Brasil, como: Paraná, Palmeiras, Vasco da Gama, Corinthians, Botafogo, São Paulo, Santos, Flamengo e Grêmio, além de algumas do exterior. Luizão é o 2° maior artilheiro brasileiro na Taça Libertadores da América, com 29 gols e, pela Seleção Brasileira, foi Campeão do Mundo em 2002.

Maria Isabel Barroso Salgado Alencar (Rio de Janeiro, 2 de agosto de 1960 – São Paulo, 16 de novembro de 2022): Isabel começou cedo no Vôlei, aos 11 anos, quando atuava pelo Colégio Notre Dame do Rio de Janeiro. Foi destaque na equipe juvenil do Flamengo onde chegou à Seleção Brasileira da Categoria. Atuou por mais de dez clubes brasileiros, além de ter disputado algumas temporadas no voleibol italiano e japonês. Ao migrar para o Vôlei de Praia, também, jogou em alto nível, conquistando títulos importantes. 3 de seus 4 filhos, também, se destacaram como atletas da modalidade (Carol, Pedro Solberg e Maria Clara, enquanto, Pilar é figurinista). Isabel foi defensora dos direitos da mulher, a primeira atleta a jogar grávida, em alto nível, até os seis meses de gravidez e uma das pioneiras a discutir a relação entre mulheres, esporte e maternidade.

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Efemérides da semana (03 a 09/11)

Nosso espaço para relembrar datas importantes e marcantes dos últimos dias

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Hoje nosso espaço ta cheio de gente com experiência em Copa do Mundo.

Luiz Felipe Scolari (Passo Fundo, 9 de novembro de 1948): Felipão passou de zagueiro Brucutu a técnico Campeão do Mundo, simples assim. Como jogador, começou no Aymoré e atuou 7 anos pelo Caxias, dentre outros clubes. Como treinador, foi Multicampeão, desde o início no CSA, passando por Grêmio, Palmeiras, Cruzeiro, Atlético-MG, além de várias equipes do exterior. Na Seleção Brasileira atingiu o auge conquistando a Copa de 2002 e, por Portugal, foi o treinador na bela campanha no Mundial seguinte.

Luis Filipe Madeira Caeiro Figo (Lisboa, 04/11/1972): Luis Figo começou sua carreira vitoriosa na base do Sporting sendo convocado para Seleção Sub-20 onde ganhou o Mundial da Categoria em 1991. Profissionalizou-se pelo clube e seguiu para o Barcelona, Real Madrid e Inter de Milão sendo Campeão por onde passou, além de ter ganho a Bola de Ouro, em 2000. Figo é o segundo jogador que mais vestiu a camisa de Portugal (127 jogos), atrás, apenas, de Cristiano Ronaldo.

Heleno de Freitas (São João Nepomuceno, 12 de fevereiro de 1920 — Barbacena, 8 de novembro de 1959): Genioso e Genial, assim poderíamos definir Heleno de Fretias. Boêmio e farrista, mas dentro de campo, um dos melhores jogadores do futebol brasileiro na primeira metade do Século XX. Com passagens marcantes pelo Botafogo, Vasco e Boca Jrs, dentre outros, foi destaque da Seleção Brasielira marcando 15 gols em 18 jogos, porém, não chegou a disputar uma Copa por causa da 2a Guerra Mundial. Sua vida gerou um livro: Nunca Houve um Homem como Heleno, do escritor Marcos Eduardo Neves, e um filme: Heleno, dirigido por José Henrique Fonseca e estrelado por Rodrigo Santoro.

Luis Fabiano Clemente (Campinas, 08/11/1980): O início profissional de Luis Fabiano foi na Ponte Preta de onde ganhou o mundo, mas destacou-se com a camisa do São Paulo. É o 3° maior artilheiro do Tricolor Paulista com 233 gols. Já pela Seleção Brasileira foi Campeão da Copa América (2004) e da Copa das Confederações (2009) na África do Sul onde disputou a Copa do Mundo no ano seguinte. Com a camisa Canarinho marcou 28 gols em 45 jogos.

Alessandro Del Piero (Conegliano, 9 de novembro de 1974): Considerado um dos melhores jogadores italianos de todos os tempos, Del Piero surgiu no pequeno Padova, mas brilhou na gigante Juventus onde ganhou 16 títulos, ao longo de 19 temporadas. Cobrança de falta era uma de suas especialidades, marcando 53 gols, desta forma, em sua carreira. Pela Seleção Italiana, ganhou a Copa do Mundo em 2006.

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Top Spin 2K25: evolução e mudanças na volta de um clássico do tênis

Descobrindo os altos e baixos do novo capítulo de uma franquia clássica

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Após mais de uma década de espera, finalmente vi o retorno da série de tênis Top Spin com o tão aguardado Top Spin 2K25. Como fã da franquia, minhas expectativas estavam altas, mas, ao experimentar o jogo, percebi que alguns pontos comprometem a experiência de um modo que não esperava.

O aspecto que mais me chamou atenção foram as animações dos tenistas. Em vários momentos, os movimentos parecem desconexos – é como se os membros dos atletas estivessem soltos, resultando em uma sensação visual estranha, especialmente em jogadas mais rápidas. Essa falha impacta a qualidade visual do jogo e, para mim, dificulta a imersão, especialmente considerando que estamos falando de um título de nova geração.

Apesar das limitações nas animações, há elementos que fazem valer a pena explorar o Top Spin 2K25. A jogabilidade, em sua essência, é sólida, e o elenco de personagens é um verdadeiro atrativo. Estrelas icônicas como Andre Agassi e Serena Williams, junto com astros da atualidade como Carlos Alcaraz, fazem parte do game. A variedade de cenários também me surpreendeu positivamente, com 48 quadras diferentes e a presença dos quatro Grand Slams. A atenção aos detalhes dos pisos – grama, saibro e piso duro – acrescenta muito, influenciando diretamente o ritmo e a estratégia de cada partida.

Outro ponto que considero um diferencial é o modo MyCAREER. A possibilidade de personalizar jogadores e competir em rankings mundiais traz uma profundidade que me envolveu desde o início. No entanto, a questão das microtransações acaba minando parte da experiência. As moedas virtuais (VCs) interferem no progresso e acabam permitindo que jogadores acelerem a evolução de seus atletas, o que cria uma vantagem um tanto desbalanceada para aqueles que preferem avançar de forma orgânica.



Embora o Top Spin 2K25 tenha tentado resgatar o encanto dos títulos anteriores, sinto que o excesso de microtransações e a falta de um balanceamento adequado no modo carreira impedem que o jogo atinja todo o seu potencial. Com a volta dos simuladores de tênis, esperava mais do que uma fórmula que depende tanto de vantagens pagas e de uma mecânica que ainda precisa de ajustes. Apesar desses pontos, há uma esperança: a promessa de futuras atualizações. Eu realmente acredito que, com algumas melhorias, Top Spin 2K25 pode chegar mais perto do que todos nós, fãs, esperávamos.

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