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Na vida

Hipismo ajuda na formação de jovens atletas

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Em constante crescimento no país, o hipismo é um esporte proveniente de uma prática que remonta a milhares de anos e que vem ganhando cada vez mais adeptos da nova geração. Com benefícios significativos para a formação de jovens atletas, a prática exige o desenvolvimento de aprendizados, habilidades e responsabilidades desde cedo.

Na Bahia, o hipismo tem se consolidado como uma prática em crescimento, com cada vez mais atletas se destacando em competições regionais e nacionais. No estado, a Vila Hípica Verona, localizada em Camaçari, ganhou projeção por revelar novos talentos e fortalecer a presença da Bahia no cenário do hipismo brasileiro.

Segundo as atletas e sócias da Vila Hípica Verona, Paula Solano e Érica Campos, a prática demanda disciplina, trabalho em equipe e respeito, pois um dos aspectos mais importantes dessa modalidade é a conexão e cuidado que o cavaleiro ou amazona precisa ter com as necessidades do cavalo que monta. “A interação com o animal é fundamental. O cavaleiro ou amazona que reconhece que o cavalo depende dele buscará manter os cuidados essenciais para que o animal esteja saudável e apto durante os treinos e competições”, destacam.

Além disso, como prática esportiva, a modalidade é fundamental para fortalecer na criança os pilares de educação, saúde e bem-estar, reforça Paula Solano, que também é campeã baiana de hipismo. “Esporte é lição de vida. Com ele, aprendemos desde cedo a vencer, a perder e a ter disciplina. Por isso, bons atletas são também bons alunos e bons profissionais, é uma formação para a vida”, destaca a amazona.

Em 2024, a Vila Hípica Verona encerrou o ano com mais de 330 prêmios, conquistados ao longo de 17 provas. Segundo Paula, os resultados promissores demonstram o cuidado e a excelência do trabalho realizado em equipe. “No ano passado, todas as alunas que se propuseram a fazer o ranking foram classificadas, reforçando a dedicação e o compromisso de nossas amazonas, assim como o acompanhamento integral que realizamos antes, durante e depois de cada prova. Estamos orgulhosas de contribuir para essa evolução e para a formação de uma nova geração de atletas”, afirma Paula.

Na vida

Após dois anos suspenso, Nino Paraíba recomeça a carreira no Cuiabá

Veterano de 39 anos, ex-Bahia e Vitória, volta aos gramados sob comando de Guto Ferreira

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O futebol brasileiro terá novamente em campo um personagem conhecido: Nino Paraíba, lateral-direito de 39 anos, foi apresentado oficialmente como reforço do Cuiabá para a sequência da Série B. O retorno encerra uma espera de 720 dias de suspensão imposta por envolvimento em um esquema de apostas esportivas, episódio que o próprio jogador define como um divisor de águas na carreira.

Com passagens marcantes por Bahia e Vitória, Nino terá no Dourado a missão de reconstruir sua trajetória, agora sob o comando de Guto Ferreira, técnico com quem já trabalhou no Esquadrão de Aço. Durante o afastamento, o atleta manteve a preparação física com um personal trainer, convicto de que teria nova chance. Essa disciplina, segundo ele, garante que esteja pronto para atuar de imediato.

“Se precisar jogar 45 minutos ou 30, estou à disposição. O que o professor Guto precisar, eu vou fazer.”

Mais maduro, Nino Paraíba admite ter aprendido com o passado e garante que não repetirá os erros que o tiraram dos gramados. Para o torcedor cuiabano, a promessa é de entrega total. Já integrado ao elenco, o lateral acompanhou um jogo do time na Arena Pantanal e se mostrou otimista com o que viu.

“O grupo é muito bom. Estão chegando peças que vão ajudar. O Cuiabá vai dar trabalho e vamos buscar esse acesso, que é o mais importante”

O desafio agora é transformar discurso em desempenho e mostrar que, mesmo aos 39 anos, ainda há espaço para recomeços no futebol — desde que acompanhados de comprometimento e aprendizado.

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Na vida

Liverpool eterniza Diogo Jota em mural próximo a Anfield

Torcedores e artista local prestam homenagem com arte pública após morte trágica do atacante português

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Um mural especial em homenagem a Diogo Jota foi concluído nesta semana nas imediações de Anfield, em Liverpool, transformando luto em reverência. A obra, assinada pelo artista John Culshaw, retrata o atacante português em um momento de celebração, eternizado nos arredores do estádio onde viveu alguns dos seus maiores feitos com a camisa dos Reds.

A homenagem ocorre dias após a morte de Jota e de seu irmão André Silva, vítimas de um acidente de trânsito no início do mês. O impacto da notícia abalou não apenas o futebol europeu, mas especialmente a torcida do Liverpool, que viu no gesto uma forma de devolver o carinho que o camisa 20 ofereceu em campo desde sua chegada ao clube, em 2020, vindo do Wolverhampton.

Instalado na parede externa do pub Halfway House, a poucos passos de Anfield, o mural reforça uma tradição do clube inglês: transformar a memória de seus ídolos em símbolos urbanos permanentes. Para o autor da obra, a escolha da imagem foi simbólica.

“Escolhi essa imagem porque mostra Diogo enviando amor aos fãs e, ao imortalizá-lo em nossa cidade, mostramos que estamos devolvendo o amor imediatamente”

A arte pública se tornou expressão coletiva do sentimento de perda e gratidão. Liverpool é uma cidade que aprendeu, ao longo de décadas, a lidar com a tragédia no futebol — e a respondê-la com afeto e memória. O mural de Jota se junta a tantos outros marcos que preservam a alma do clube fora das quatro linhas.

Em tempos de culto acelerado e esquecimento fácil, manter viva a imagem de um jogador como Diogo Jota — não apenas pelo que fez com a bola, mas pela relação sincera com a torcida — é um gesto de resistência afetiva. Como resumiu o próprio artista:

“Diogo nos deu tantas lembranças. É justo que ele continue sendo nosso número 20 para sempre.”

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Na saúde

Idoso surfa pela primeira vez aos 99 anos e mostra que nunca é tarde para começar

Jakob Alfred encarou o desafio prestes a completar 100 anos e ao lado do filho

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Onde você se imagina aos 99 anos? Quais desafios você acha que conseguirá realizar? Jakob Alfred, suíço-brasileiro que vive no Brasil há mais de vinte anos, decidiu radicalizar e realizar um feito memorável: surfar pela primeira vez na vida. A experiência foi em uma piscina de ondas, com o apoio de seu filho, Stefan Santille, empreendedor no universo dos esportes radicais e da moda urbana para jovens atletas.

A ideia surgiu em uma conversa despretensiosa. “Enquanto estávamos no clube, meu pai comentou: ‘Queria ter 20 anos a menos para tentar pegar uma onda’. Quando contei isso aos professores de surf, eles se entreolharam, pensaram e aceitaram o desafio”, relembra Stefan. E no mesmo dia, Jakob já estava na prancha, encarando o primeiro “drop” com coragem em uma piscina de ondas artificiais.

Apesar de ser quase centenário, Jakob lembra que o espírito esportivo sempre o acompanhou. “Na época em que trabalhava em escritório, ia de bicicleta. Meus colegas me ultrapassavam de carro com motorista e eu pedalando de terno”, conta, aos risos. O surf, no entanto, era um território inexplorado — até agora.

“Durante minha infância, não tínhamos acesso aos esportes radicais. A primeira vez que ouvi a palavra ‘surf’ foi associada ao Havaí. Nunca imaginei que um dia teria essa chance”, lembra Jakob. A estrutura segura de uma piscina de ondas – além de uma orientação especializada – foram fundamentais para que o momento fosse possível (e inesquecível).

O surf em piscinas com ondas artificiais tem aumentado o acesso ao esporte para praticantes de todas as idades. Essas estruturas simulam as condições reais do mar, com ondas que podem ser surfadas por iniciantes ou profissionais que buscam aperfeiçoamento técnico. O ambiente controlado é ideal para quem deseja começar com segurança — como Jakob. “É maravilhoso ver que a paixão pelo esporte não tem idade. Vai ficar para sempre a experiência como profissional e de vida”, diz Maurício Eyphanio, educador físico e professor de surf que orientou Jakob.

A prática de esportes na terceira idade é apontada por especialistas como fundamental para o bem estar físico e mental. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), a práica regular de exercícios reduz o risco de doenças crônicas, melhora a mobilidade e aumenta a expectativa de vida. Entretanto, somente 13,9% dos idosos seguem as orientações médicas de atividades aeróbicas e fortalecimento muscular.

“É de extrema importância fazer atividade física, principalmente na terceira idade. Além de benefícios ao corpo, proporciona benefícios para a alma, pois com o passar dos anos o envelhecimento provoca progressivamente uma perda estrutural e funcional no organismo do ser humano, gerando perda de massa muscular, consequentemente perda de força, podendo tornar a pessoa dependente e sem autonomia”, explica Diego Piva, profissional de educação física e coordenador do Centro de Referência e Atenção ao Idoso da Universidade de Passo Fundo (Creati/UPF).

Para Stefan Santille, a jornada do pai é um reflexo dos valores que o inspiram na vida e no trabalho. “A superação está no nosso DNA. O esporte ensina a cair, levantar, persistir e celebrar. Isso vale para jovens atletas e também para quem, como meu pai, encara a vida com coragem mesmo quase aos 100 anos”.

Agora, com a aproximação do centésimo aniversário, a história de Jakob mostra que nunca é tarde para se entregar a uma nova experiência. “Viver quase um século me ensinou que a idade só limita quem deixa de sonhar. Nunca imaginei que surfaria, mas a vida sempre pode nos surpreender — basta estarmos dispostos a tentar”.

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