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No pódio

Judoca baiano de 16 anos conquista ouro no Pan-Americano em Lima

Nascido em Cruz das Almas, Gabriel Cruz é o único baiano na seleção e celebra segundo pódio internacional em 2025

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Aos 16 anos, Gabriel Cruz já carrega no currículo conquistas que o colocam entre os principais nomes da nova geração do judô brasileiro. Natural de Cruz das Almas, no Recôncavo Baiano, o jovem atleta subiu no lugar mais alto do pódio no Campeonato Pan-Americano e Oceania Cadete e Júnior 2025, realizado em Lima, no Peru, entre os dias 18 e 20 de abril. Campeão na categoria até 50kg, ele foi o único baiano convocado pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) entre os 34 representantes do país.

O feito marca a segunda medalha internacional do ano para Gabriel, que já havia conquistado o bronze no International Masters de Bremen, na Alemanha, em março — uma das competições mais tradicionais do circuito cadete mundial. Em ambos os torneios, o talento do garoto baiano se impôs diante dos melhores da categoria, consolidando uma ascensão meteórica no tatame.

Fruto de uma rotina intensa e disciplinada, Gabriel treina duas vezes por dia, de segunda a sexta-feira, conciliando os estudos com a preparação esportiva. A treinadora Maria das Graças falou emocionada sobre a dedicação do atleta e a importância do apoio do programa FazAtleta, do Governo do Estado da Bahia, que viabiliza sua formação de alto rendimento.

“Toda essa conquista é fruto de muito trabalho, garra e determinação. Graças ao programa da Sudesb, esse menino pode atingir o lugar mais alto do pódio e, com certeza, no futuro, levará o nome da nossa cidade, do nosso estado e do nosso país para o mundo afora”

Nas águas

Guilherme Caribé voa nos 100m livre e lidera ranking mundial com tempo histórico

Baiano brilha no Troféu Maria Lenk, entra para o top 10 de todos os tempos e reafirma protagonismo do Brasil na natação mundial

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O baiano Guilherme Caribé cravou seu nome entre os gigantes da natação mundial ao nadar os 100 metros livre em impressionantes 47s10 durante o Troféu Maria Lenk, realizado nesta quarta-feira (23). A marca coloca o brasileiro como líder do ranking mundial em 2025 e o torna o 10º nadador mais rápido da história na prova mais prestigiada da natação.

Com apenas 22 anos, Caribé superou o australiano Kyle Chalmers — prata nos Jogos Olímpicos de Paris — que até então liderava a temporada com 47s27. O tempo do brasileiro, para se ter ideia, teria lhe garantido a medalha de prata na final olímpica no ano passado, da qual ele não participou por pouco, após terminar as semifinais com 48s03, na 10ª colocação.

O feito marca não apenas uma resposta pessoal de Caribé após a frustração olímpica, mas também um passo importante do Brasil rumo à elite da natação internacional. Seu tempo iguala o do australiano James Magnussen e o insere num seleto grupo que conta com lendas como Cesar Cielo, bronze no ranking histórico com 46s91, e o chinês Zhanle Pan, atual recordista mundial com 46s40.

Além de conquistar o tricampeonato nos 100m livre do Troféu Maria Lenk, Caribé consolida sua posição como referência da nova geração da natação brasileira, cada vez mais competitiva em provas rápidas. Na versão feminina da prova, Stephanie Balduccini também brilhou: venceu com 53s87 e estabeleceu um novo recorde sul-americano.

Os resultados do Maria Lenk são decisivos, já que servem como seletiva nacional para o Mundial de Desportos Aquáticos, que será disputado em Singapura. Com apenas 12 vagas em jogo para o Brasil, a performance de Caribé reforça não apenas seu favoritismo como símbolo de uma natação que, mesmo fora dos holofotes constantes, segue evoluindo e surpreendendo.

Se alguém ainda tinha dúvidas sobre o potencial de Guilherme Caribé, elas ficaram para trás na piscina. O garoto de Salvador agora é realidade no topo do mundo.

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No pódio

Gabriela Santiago conquista três medalhas e leva tênis de mesa baiano ao pódio internacional

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Na mesma semana em que Hugo Calderano fez história ao vencer a Copa do Mundo de Tênis de Mesa na China, a Bahia também teve seu momento de glória com Gabriela Santiago, mesa-tenista de Serrinha, que conquistou três medalhas no Campeonato Sul-Americano Master, no Rio de Janeiro.

Em sua estreia internacional, Gabriela foi ouro no individual olímpico feminino (30 a 34 anos), prata por equipes e bronze nas duplas femininas, ao lado da carioca Lilian Luzier. “Não esperava nenhuma medalha e saí com três. Foi um resultado do meu esforço e do apoio que recebi”, celebrou.

A atleta é contemplada pelo programa FazAtleta, do Governo da Bahia, que tem sido decisivo para sua retomada no esporte desde 2023. “Sem esse apoio, eu não teria conseguido competir em nível nacional e nem chegar tão longe”, afirma.

De volta à Bahia, Gabriela disputa neste sábado (26) a primeira etapa do Campeonato Baiano de Tênis de Mesa, na Arena P2, em Salvador. O presidente da Federação Baiana, Caio Souza, exaltou o feito: “Gabriela eleva o nome da Bahia no cenário internacional. É motivo de orgulho para o nosso esporte”.

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No pódio

Brasil no topo: Hugo Calderano conquista a Copa do Mundo de Tênis de Mesa

Brasileiro vence os três melhores do mundo, faz história em Macau e coloca o continente americano no topo pela primeira vez

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O carioca Hugo Calderano alcançou neste domingo (20) um feito que transcende o esporte brasileiro: tornou-se campeão da Copa do Mundo de Tênis de Mesa, em Macau, após vencer o chinês Lin Shidong, atual número 1 do mundo, por 4 sets a 1. Com o triunfo, o brasileiro crava seu nome na história como o primeiro atleta das Américas a conquistar uma medalha no torneio, desde a sua criação, em 1980.

Foto: Divulgação / ITTFWorld

Mas não foi uma caminhada qualquer. A campanha de Calderano foi um verdadeiro tour de força contra a elite do tênis de mesa mundial. Nas quartas de final, eliminou o japonês Tomokazu Harimoto (nº 3 do ranking). Na semifinal, virou um jogo épico contra o chinês Wang Chuqin (nº 2), mesmo após estar perdendo por 3 a 1. E na decisão, impôs sua autoridade diante do líder do ranking, com parciais de 6/11, 11/7, 11/9, 11/4 e 11/5.

Uma vitória construída com técnica, estratégia e nervos de aço.
Na final, o brasileiro começou atrás, sofrendo com o ritmo agressivo de Shidong. Mas, a partir do segundo set, passou a variar saques, encaixar contra-ataques milimétricos e controlar os pontos com uma frieza cirúrgica. No terceiro set, virou no detalhe — até a famosa “casquinha” da mesa ajudou — e, a partir dali, não olhou mais para trás.

A superioridade foi evidente: domínio absoluto no quarto set e leitura perfeita do jogo no quinto, com direito a tempo técnico pedido na hora certa para esfriar a reação do adversário e fechar com autoridade.

Em um esporte tradicionalmente monopolizado por asiáticos, principalmente chineses, a conquista de Calderano rompe um paradigma. Seu título é também uma resposta simbólica à hierarquia do tênis de mesa, mostrando que é possível desafiar hegemonias com método, preparação e coragem.

Aos 28 anos, o brasileiro já tinha no currículo participações olímpicas, títulos em circuitos internacionais e lugar cativo entre os melhores do planeta. Mas a Copa do Mundo é a cereja no topo de uma carreira construída longe dos holofotes tradicionais, com consistência e ambição.

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