Na saúde

Mobilidade, flexibilidade e alongamento: entenda a diferença que pode mudar seu treino

Conceitos muitas vezes confundidos têm papéis distintos na performance e na prevenção de lesões

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Na academia ou em qualquer prática esportiva, é comum ouvir recomendações sobre alongar, trabalhar a flexibilidade ou melhorar a mobilidade. Embora usados como sinônimos, os três termos têm funções diferentes no corpo — e compreender essa diferença pode ser decisivo para evoluir nos treinos e reduzir o risco de lesões.

A profissional de educação física Renata Suárez, cofundadora do Studio Sattva, explica que a mobilidade está ligada à capacidade de movimentar as articulações em toda a sua amplitude, com controle. Isso garante a execução correta de exercícios como o agachamento, sem dores ou compensações que sobrecarreguem outras regiões.

Já a flexibilidade diz respeito à elasticidade dos músculos e tecidos, permitindo maior amplitude nos movimentos. “É como um elástico que se estica sem romper. No corpo, isso ajuda a reduzir a tensão muscular, melhorar a postura e aumentar a sensação de bem-estar”, explica Renata.

O alongamento, por sua vez, é a prática que atua tanto na preparação quanto na recuperação do corpo. Pode ser dinâmico, quando serve como ativação antes da atividade, ou estático, mais indicado para o relaxamento após o treino.

A recomendação prática é simples: antes do treino, priorizar movimentos dinâmicos, como rotações e elevação de joelhos; durante, investir em exercícios que desafiem a mobilidade; e depois, finalizar com alongamentos estáticos de 20 a 30 segundos.

Segundo Renata, a combinação dos três elementos não apenas melhora a performance esportiva, como também garante movimentos mais seguros e eficientes, fundamentais para uma vida ativa ao longo dos anos.

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