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No pódio

Promessas do Judô baiano brilham no Meeting Nacional Sub-18

Gabriel Cruz conquista ouro e Thaila Gomes leva bronze na competição em Brasília

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Os jovens talentos do judô baiano começaram 2025 com força total. No Meeting Nacional Sub-18, realizado em Brasília, Gabriel Cruz garantiu a medalha de ouro na categoria Super Ligeiro masculino, enquanto Thaila Gomes conquistou o bronze no feminino. Os atletas viajaram com apoio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) e já colhem os frutos desse investimento.

A conquista de Gabriel consolida sua posição na seleção de base e deve render convites para competições internacionais. Segundo sua treinadora, Maria das Graças Marques, o judoca está próximo de garantir vaga no Mundial Sub-18. Já Thaila, que estreou na categoria este ano, conquistou pontos valiosos e agora ocupa a quinta posição no ranking nacional, aumentando suas chances de integrar o estágio internacional.

Outro destaque baiano foi Gabriel Niela, que terminou em quinto lugar no Meeting e segue entre os melhores do país em sua categoria. Os resultados na capital federal reforçam o potencial da nova geração do judô baiano e a importância do incentivo ao esporte para revelar futuros representantes brasileiros nos tatames internacionais – e, quem sabe, nos próximos Jogos Olímpicos.

Eventos

Salvador amplia Bolsa-Atleta e anuncia projeto que pode distribuir até R$ 10 milhões em projetos esportivos

Capital baiana amplia políticas públicas para atletas e paratletas e tem número recorde de beneficiados

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A Prefeitura da capital baiana assinou nesta segunda-feira (14) o termo de compromisso do Bolsa-Atleta 2025, que irá contemplar 358 atletas e paratletas de 21 modalidades — um crescimento expressivo em relação ao ciclo anterior, que teve 235 beneficiados. A cerimônia, realizada no Teatro SESC – Casa do Comércio, reuniu gestores públicos e esportistas de diferentes perfis. De modalidades olímpicas como natação, atletismo e vôlei, a práticas com forte identidade cultural e regional como jiu-jitsu, karatê e canoa polinésia.

“O Bolsa-Atleta é um trabalho fundamental que me proporcionou, como mulher cega enxadrista, mostrar o xadrez para a Bahia e para outros estados”, relatou Cláudia Lima, destaque nacional na modalidade para deficientes visuais. Já Ana Clara Santana, 16, nadadora medalhista no Troféu Sérgio Silva, foi direta: “Sem o programa, eu não viajaria de jeito nenhum”.

O programa, gerido pela Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), oferece bolsas mensais que variam de R$ 300 a R$ 2 mil, divididas em categorias que contemplam desde atletas de base até representantes olímpicos, paralímpicos e surdolímpicos. O secretário Júnior Magalhães destacou que Salvador paga “uma das maiores bolsas do Brasil, maior que a de muitos estados, inclusive São Paulo”.

Além da bolsa mensal, a gestão municipal também oferece uma ajuda de custo para participação em competições nacionais e internacionais, já utilizada por mais de 500 atletas desde agosto de 2023 — com 63 deles representando Salvador fora do país. O prefeito Bruno Reis ainda anunciou que a cidade se prepara para um novo salto com a entrega da Arena Esportiva Governador Antônio Balbino, a Arena Balbinão, prevista para 2026, com capacidade para 12 mil pessoas. “Vamos trazer competições nacionais e internacionais para Salvador”, afirmou o prefeito.

Outros programas, como o Viva Esporte, que permite que empresas invistam em projetos esportivos por meio de isenção fiscal. Através do Viva Esporte, por exemplo, as empresas podem destinar até 20% do Imposto Sobre Serviços (ISS) devido ao Município para apoiar projetos esportivos. Já o Salvador Social Clube, é uma parceria com clubes sociais para atender alunos da rede pública. Os clubes ofertam atividades esportivas em troca de isenção de tributos. Aproximadamente 700 alunos da rede municipal de ensino já foram beneficiados com o programa.

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Nas águas

Renê Pereira faz história com nono título brasileiro e lidera delegação baiana no remo

Atletas da Bahia brilham no Campeonato Brasileiro Interclubes de Barcos Curtos

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O remo brasileiro testemunhou mais um capítulo da hegemonia de Renê Pereira. O baiano conquistou, neste fim de semana, o seu nono título do Campeonato Brasileiro Interclubes (CBI) de Barcos Curtos, reforçando sua condição de maior campeão da categoria e ícone do esporte paralímpico nacional. A façanha de Renê, medalhista de bronze nos Jogos de Tóquio 2020, foi alcançada com o apoio do programa Bolsa Esporte, do Governo da Bahia, e da Superintendência dos Desportos do Estado (Sudesb), que viabilizou sua participação no evento com o custeio das passagens aéreas.

“Estou feliz por mais uma conquista. Tenho como meta chegar ao décimo título, uma marca histórica. Antes de mim, o recorde era um tricampeonato”, celebrou o atleta, que segue inspirando gerações com sua trajetória de superação e excelência.

A atuação da delegação baiana no CBI também contou com outros destaques femininos. Marilene Silva conquistou a medalha de bronze na categoria sênior, confirmando o bom momento do remo baiano entre as mulheres. Já a jovem Natalie Ferreira, que também recebe o Bolsa Esporte, ficou em sexto lugar na categoria 1x Sub-23 Feminino. Embora fora do pódio, a presença na final A foi considerada um feito relevante por Adroaldo Mendonça, presidente da Federação dos Clubes de Remo da Bahia (FCRB).

“Foi a primeira vez que ela participou e já ficou entre as seis melhores. Isso é um avanço significativo. Vamos investir nela porque essa menina tem futuro”, afirmou Adroaldo, evidenciando a importância da renovação no esporte.

O desempenho da delegação reafirma o potencial do estado no remo nacional e mostra como políticas públicas de incentivo, como as da Sudesb e da Setre, fazem diferença na formação de talentos e na permanência de atletas de alto rendimento.

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Nas águas

Bahia domina Brasileiro em Maceió com 59 medalhas e mostra força nacional na natação em mar aberto

Com destaques individuais e apoio de programas estaduais, atletas baianos brilham no Campeonato Brasileiro de Águas Abertas

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No Dia Mundial da Natação, comemorado nesta terça-feira (8), a Bahia teve motivos de sobra para celebrar. O estado protagonizou um verdadeiro espetáculo nas águas da Praia de Pajuçara, em Maceió, no último fim de semana, ao conquistar nada menos que 59 medalhas no 30º Campeonato Brasileiro de Águas Abertas, somado à 12ª Copa Brasil e ao 4º Troféu Marcelinha Cunha. Foram 29 ouros, 19 pratas e 11 bronzes – uma performance que reforça o protagonismo da natação baiana no cenário nacional.

A delegação contou com atletas de várias faixas etárias e categorias, revelando a profundidade do talento baiano. Um dos nomes mais festejados foi o de Lízian Simões, apoiada pelo programa FazAtleta, campeã da categoria júnior feminino nos 10km. Líder do ranking mundial júnior em 2023, ela confirmou sua evolução ao lado de Victoria Beatriz Rosario, terceira colocada na mesma prova e prata nos 5km.

Na elite masculina, Ronaldo Zambrano foi ouro na prova dos 10km no geral, enquanto Arthur Pazos, Guilherme Schubach e Nícolas Santana Azevedo também subiram ao topo do pódio em suas categorias. O desempenho impressionante rendeu ao estado destaque em praticamente todas as distâncias e categorias, incluindo atletas do infantil ao sênior.

A base sólida foi visível nos resultados de clubes como o New Ranch, campeão geral na prova de 2,5km, e o Yacht Club da Bahia, que concentrou diversos campeões dos 10km. O apoio institucional, com destaque para os programas FazAtleta e Bolsa Esporte, administrados pela Sudesb e pela Setre, tem sido decisivo para sustentar a trajetória de atletas promissores e consolidados.

Além das vitórias individuais, o que salta aos olhos é a capilaridade da natação baiana. Clubes como Acqua Center, CEPE, Lucas Oliveira, Aquarius/Gregor Mendel e até projetos sociais como o Natação em Rede também retornaram de Maceió com medalhas no peito e confiança renovada.

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