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No tatame

Centro de Boxe da Bahia encerra o ano com eventos de artes marciais

Campeonato Baiano de Kickboxing e graduação de jiu-jitsu movimentam o Largo de Roma neste fim de semana

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O Centro de Boxe e Artes Marciais da Bahia, no Largo de Roma, será palco de grandes eventos esportivos neste final de semana, reforçando seu papel como referência para as artes marciais no estado. No sábado (7), a partir das 10h, acontece a última etapa do Campeonato Baiano de Kickboxing 2024, que reúne cerca de 120 atletas de várias regiões baianas. Já no domingo (8), será a vez da cerimônia de graduação da equipe Raiz Jiu-Jitsu, com a participação de 700 atletas e 50 professores de todo o estado.

O Campeonato Baiano de Kickboxing, organizado pela Federação de Kickboxing da Bahia (FKBA), trará disputas nas modalidades kick light e K1. A competição não apenas encerra o calendário anual da modalidade, mas também define as últimas posições no ranking estadual, envolvendo atletas de cidades como Salvador, Feira de Santana, Serrinha e Alagoinhas.

No domingo, o foco se volta para o jiu-jitsu, com a troca de faixas de atletas de 4 a 60 anos da equipe Raiz Jiu-Jitsu. Fundada há seis anos, a equipe é uma das maiores da Bahia, com mais de mil integrantes distribuídos por 60 academias no estado. O presidente da Federação Baiana de Jiu Jitsu e MMA (FBJJMMA), Evandro Nascimento, destacou a relevância do evento: “Com o apoio da Sudesb e do Centro de Boxe, seguimos fortalecendo a modalidade e incentivando novos praticantes.”

Os dois eventos são um convite para que o público conheça de perto a dedicação dos atletas e a importância das artes marciais no desenvolvimento esportivo e social da Bahia. Uma celebração do talento e da força que movimenta a base esportiva baiana.

No pódio

Judocas baianas brilham e conquistam ouro e prata nos Jogos da Juventude

Conquistas de Mila Oliveira e Rafaela Borges reforçam protagonismo feminino da Bahia na competição

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O judô baiano viveu um domingo histórico nos Jogos da Juventude 2025, em Brasília. Logo no primeiro dia da modalidade, duas jovens de 15 anos subiram ao pódio: Mila Oliveira, campeã na categoria até 44 kg, e Rafaela Borges, vice-campeã até 48 kg.

Mila Oliveira, estreante na competição, venceu adversárias de quatro estados até conquistar a medalha de ouro— incluindo a final contra São Paulo, tradicional potência da modalidade. A atleta, que treina em Lauro de Freitas, já havia sido vice-campeã brasileira cadete em junho, em Salvador.

“É um dia muito especial. Minhas performances nas lutas só foram aumentando. Comecei não tão bem. Mas, após a segunda luta, já entrei no jogo para ser campeã”

Mila Oliveira e sua medalha de ouro (Foto: Jéssica Tavares/Ascom Sudesb)

Rafaela Borges, natural de Simões Filho e líder do ranking estadual da sua categoria, conquistou a medalha de prata após uma rotina intensa de treinos quase diários. Apesar da conquista inédita em nível nacional, manteve o tom crítico: “Estou feliz, mas não satisfeita. Acho que dá para melhorar”, disse, já pensando em evoluir.

Rafaela Borges conquistou a medalha de prata (Foto: Jéssica Tavares/Ascom Sudesb)

Com os resultados, a Bahia soma quatro medalhas nesta edição: além do ouro e da prata no judô, duas medalhas de bronze — uma no wrestling, com Ana Carolina Almeida, e outra no vôlei de praia, com Samara Brandão e Suane Audir. Todas vieram com estudantes-atletas mulheres, mostrando o protagonismo feminino no esporte baiano.

A delegação estadual reúne 172 competidores em 20 modalidades, com apoio logístico do Governo da Bahia. Os Jogos da Juventude seguem até o dia 25, reunindo 4.700 jovens atletas de todo o Brasil, em 33 instalações esportivas, com transmissão pelos canais oficiais do Time Brasil.

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Na saúde

Jiu-jitsu se torna aliado no tratamento da dependência química

Projeto conduzido pelo ex-lutador Rafael Carino usa a disciplina como suporte à recuperação de pacientes

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O esporte tem muita importância no tratamento contra a dependência química, e um ex-atleta tem mostrado como o jiu-jitsu pode ser uma grande ferramenta nessa missão. No Grupo ViV Saúde Mental e Emocional, por exemplo, o ex-lutador e hoje terapeuta Rafael Carino coordena o Dojo Recuperação, iniciativa que integra a luta com o cuidado psicológico de pacientes.

Carino encerrou a carreira profissional em 2019 e, desde 2022, atua como terapeuta conselheiro. Unindo a experiência como atleta, professor e educador físico, ele transformou o tatame em um espaço de disciplina, pertencimento e fortalecimento emocional. “O jiu-jitsu promove neurotransmissores ligados ao bem-estar, mas também ensina resiliência e autoconfiança, fundamentais para quem busca sobriedade”, explica.

Os efeitos relatados pelos pacientes vão da redução do estresse e melhora do sono ao aumento da autoestima e da integração social. Mais do que condicionamento físico, o esporte ajuda a enfrentar o estigma social que acompanha o dependente químico.

“O tatame é um ambiente de transformação, que reforça a sensação de pertencimento”

O projeto estabelece regras claras, como o respeito à filosofia da luta e a rejeição de atitudes agressivas. Para Carino, a rotina do esporte se conecta diretamente ao processo de reabilitação: “Assim como um atleta precisa de preparo mental para competir, o paciente precisa da mesma força para manter a sobriedade”.

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No tatame

Bahia Open reúne mais de 250 atletas no Ginásio de Cajazeiras

Segunda etapa do torneio estadual de Jiu-Jitsu firma modalidade como espaço de inclusão social

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O Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras, em Salvador, recebe neste domingo (7), a II Etapa do Bahia Open de Jiu-Jitsu, competição que já se consolidou como um dos principais eventos da modalidade no estado. Organizado pela Federação Baiana de Jiu-Jitsu e MMA (FBJJMMA), com apoio da Sudesb, o torneio deve atrair mais de 250 atletas de diferentes faixas, categorias e regiões.

A expectativa é de que o público supere 800 pessoas, em um ambiente que vai além das disputas no tatame. O evento também cumpre papel de integração social, permitindo que jovens talentos dividam espaço com competidores mais experientes, em uma troca que fortalece a comunidade do jiu-jitsu baiano.

Para Evandro Nascimento, presidente da FBJJMMA, o Bahia Open representa mais que medalhas: “O torneio movimenta a capital, reúne famílias, torcedores e apaixonados pelo esporte em um dia de celebração do jiu-jitsu”.

Além da relevância esportiva, a etapa integra ações de incentivo ao esporte apoiadas pelo Governo do Estado, reforçando a presença do jiu-jitsu como ferramenta de formação, disciplina e inclusão em Salvador e em toda a Bahia.

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