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Na vida

Elkeson pendura as chuteiras aos 35 e encerra carreira com títulos, gols e pioneirismo na China

Atacante foi revelado pelo Vitória e virou ídolo no futebol asiático, onde defendeu a seleção chinesa

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Aos 35 anos, Elkeson anunciou oficialmente sua aposentadoria dos gramados, encerrando uma trajetória que começou no Barradão e ganhou o mundo com gols, títulos e feitos inéditos. O jogador, natural de Coelho Neto, no Maranhão, começou sua formação nas divisões de base do Vitória em 2003 e foi promovido ao elenco principal em 2009, onde viveu seus primeiros momentos de destaque no futebol profissional.

Com a camisa rubro-negra, Elkeson conquistou dois títulos baianos (2009 e 2010) e uma Copa do Nordeste (2010), marcando 18 gols em 100 partidas oficiais. Foi o pontapé inicial de uma carreira que ainda teria muitos capítulos de relevância — inclusive fora do Brasil.

Após chamar atenção no Botafogo, onde viveu grande fase entre 2011 e 2012, o atacante seguiu para o futebol chinês, onde se transformou em um dos principais nomes da liga local. No Guangzhou Evergrande e no Shanghai SIPG, Elkeson empilhou gols, ganhou títulos nacionais e continentais e caiu nas graças da torcida, sendo considerado ídolo em ambas as equipes.

Elkeson e Uelliton comemoram gol no Ba-Vi | Foto: Felipe Oliveira / E.C. Vitória

Da base do Vitória para a seleção da China

Mas seu feito mais simbólico viria em 2019, ao se naturalizar chinês e adotar o nome Ai Kesen. Com isso, Elkeson se tornou o primeiro jogador sem ascendência chinesa a defender a seleção nacional do país asiático, escrevendo um capítulo inédito na história do futebol mundial. Em campo, foi decisivo, especialmente nas Eliminatórias da Copa do Mundo da Ásia.

A despedida foi publicada nas redes sociais, com uma mensagem de gratidão a todos que fizeram parte da caminhada: familiares, treinadores, companheiros e torcedores. “Com seu amor…”, escreveu o agora ex-atacante, encerrando o texto de forma simbólica — com reticências que parecem dizer que, mesmo fora dos gramados, a história continua viva na memória de quem o acompanhou.

Na vida

Liverpool eterniza Diogo Jota em mural próximo a Anfield

Torcedores e artista local prestam homenagem com arte pública após morte trágica do atacante português

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Um mural especial em homenagem a Diogo Jota foi concluído nesta semana nas imediações de Anfield, em Liverpool, transformando luto em reverência. A obra, assinada pelo artista John Culshaw, retrata o atacante português em um momento de celebração, eternizado nos arredores do estádio onde viveu alguns dos seus maiores feitos com a camisa dos Reds.

A homenagem ocorre dias após a morte de Jota e de seu irmão André Silva, vítimas de um acidente de trânsito no início do mês. O impacto da notícia abalou não apenas o futebol europeu, mas especialmente a torcida do Liverpool, que viu no gesto uma forma de devolver o carinho que o camisa 20 ofereceu em campo desde sua chegada ao clube, em 2020, vindo do Wolverhampton.

Instalado na parede externa do pub Halfway House, a poucos passos de Anfield, o mural reforça uma tradição do clube inglês: transformar a memória de seus ídolos em símbolos urbanos permanentes. Para o autor da obra, a escolha da imagem foi simbólica.

“Escolhi essa imagem porque mostra Diogo enviando amor aos fãs e, ao imortalizá-lo em nossa cidade, mostramos que estamos devolvendo o amor imediatamente”

A arte pública se tornou expressão coletiva do sentimento de perda e gratidão. Liverpool é uma cidade que aprendeu, ao longo de décadas, a lidar com a tragédia no futebol — e a respondê-la com afeto e memória. O mural de Jota se junta a tantos outros marcos que preservam a alma do clube fora das quatro linhas.

Em tempos de culto acelerado e esquecimento fácil, manter viva a imagem de um jogador como Diogo Jota — não apenas pelo que fez com a bola, mas pela relação sincera com a torcida — é um gesto de resistência afetiva. Como resumiu o próprio artista:

“Diogo nos deu tantas lembranças. É justo que ele continue sendo nosso número 20 para sempre.”

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Na saúde

Idoso surfa pela primeira vez aos 99 anos e mostra que nunca é tarde para começar

Jakob Alfred encarou o desafio prestes a completar 100 anos e ao lado do filho

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Onde você se imagina aos 99 anos? Quais desafios você acha que conseguirá realizar? Jakob Alfred, suíço-brasileiro que vive no Brasil há mais de vinte anos, decidiu radicalizar e realizar um feito memorável: surfar pela primeira vez na vida. A experiência foi em uma piscina de ondas, com o apoio de seu filho, Stefan Santille, empreendedor no universo dos esportes radicais e da moda urbana para jovens atletas.

A ideia surgiu em uma conversa despretensiosa. “Enquanto estávamos no clube, meu pai comentou: ‘Queria ter 20 anos a menos para tentar pegar uma onda’. Quando contei isso aos professores de surf, eles se entreolharam, pensaram e aceitaram o desafio”, relembra Stefan. E no mesmo dia, Jakob já estava na prancha, encarando o primeiro “drop” com coragem em uma piscina de ondas artificiais.

Apesar de ser quase centenário, Jakob lembra que o espírito esportivo sempre o acompanhou. “Na época em que trabalhava em escritório, ia de bicicleta. Meus colegas me ultrapassavam de carro com motorista e eu pedalando de terno”, conta, aos risos. O surf, no entanto, era um território inexplorado — até agora.

“Durante minha infância, não tínhamos acesso aos esportes radicais. A primeira vez que ouvi a palavra ‘surf’ foi associada ao Havaí. Nunca imaginei que um dia teria essa chance”, lembra Jakob. A estrutura segura de uma piscina de ondas – além de uma orientação especializada – foram fundamentais para que o momento fosse possível (e inesquecível).

O surf em piscinas com ondas artificiais tem aumentado o acesso ao esporte para praticantes de todas as idades. Essas estruturas simulam as condições reais do mar, com ondas que podem ser surfadas por iniciantes ou profissionais que buscam aperfeiçoamento técnico. O ambiente controlado é ideal para quem deseja começar com segurança — como Jakob. “É maravilhoso ver que a paixão pelo esporte não tem idade. Vai ficar para sempre a experiência como profissional e de vida”, diz Maurício Eyphanio, educador físico e professor de surf que orientou Jakob.

A prática de esportes na terceira idade é apontada por especialistas como fundamental para o bem estar físico e mental. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), a práica regular de exercícios reduz o risco de doenças crônicas, melhora a mobilidade e aumenta a expectativa de vida. Entretanto, somente 13,9% dos idosos seguem as orientações médicas de atividades aeróbicas e fortalecimento muscular.

“É de extrema importância fazer atividade física, principalmente na terceira idade. Além de benefícios ao corpo, proporciona benefícios para a alma, pois com o passar dos anos o envelhecimento provoca progressivamente uma perda estrutural e funcional no organismo do ser humano, gerando perda de massa muscular, consequentemente perda de força, podendo tornar a pessoa dependente e sem autonomia”, explica Diego Piva, profissional de educação física e coordenador do Centro de Referência e Atenção ao Idoso da Universidade de Passo Fundo (Creati/UPF).

Para Stefan Santille, a jornada do pai é um reflexo dos valores que o inspiram na vida e no trabalho. “A superação está no nosso DNA. O esporte ensina a cair, levantar, persistir e celebrar. Isso vale para jovens atletas e também para quem, como meu pai, encara a vida com coragem mesmo quase aos 100 anos”.

Agora, com a aproximação do centésimo aniversário, a história de Jakob mostra que nunca é tarde para se entregar a uma nova experiência. “Viver quase um século me ensinou que a idade só limita quem deixa de sonhar. Nunca imaginei que surfaria, mas a vida sempre pode nos surpreender — basta estarmos dispostos a tentar”.

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Na vida

Projeto social abre 600 vagas gratuitas para aulas de ginástica rítmica em Lauro de Freitas

Iniciativa da Sudesb atende meninas de 6 a 19 anos e busca revelar jovens talentos

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Está aberta a oportunidade para quem sonha em dar os primeiros passos no mundo da ginástica rítmica. O projeto Casa da Ginástica da Bahia (Cagiba), iniciativa da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) em parceria com a Federação Bahiana de Ginástica (FBG), oferece 600 vagas gratuitas para meninas de 6 a 19 anos, no núcleo de Lauro de Freitas.

As aulas acontecerão no Ginásio Municipal de Esportes de Aracuí, com turmas divididas por faixa etária e atividades de segunda a sexta-feira, entre 8h e 17h20, em sessões de 50 minutos. As pré-inscrições são online e ficarão abertas até o preenchimento de todas as vagas, através do link: https://l1nk.dev/link-pre-inscricao.

Após o preenchimento do formulário, as candidatas e seus responsáveis serão orientados pela FBG sobre o processo seletivo, que ocorrerá presencialmente na sede do projeto, localizada na rua Dr. José Carlos Minahim. A data da avaliação será divulgada no perfil oficial da federação no Instagram (@fbginastica).

Para efetuar a matrícula, as selecionadas deverão apresentar os seguintes documentos: RG ou certidão de nascimento da aluna, RG do responsável legal, comprovantes de residência e de matrícula escolar, além do cartão de vacinação.

Criado em 2022, o Cagiba é uma política pública voltada para a formação de base e o alto rendimento, com foco na inclusão, na prática esportiva e no desenvolvimento de talentos. Desde sua fundação, o projeto já revelou promessas da ginástica rítmica, que vêm se destacando em competições regionais e nacionais.

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