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Na vida

Projeto Skate Matinal Solidário ajuda a transformar vidas

Ação social distribui kits de higiene e acolhe pessoas em situação de rua em Salvador

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A pista de skate da Estação Hiper do BRT, em Salvador, foi palco de uma iniciativa que uniu esporte e solidariedade. O Skate Matinal Solidário reuniu voluntários e skatistas profissionais para oferecer acolhimento às pessoas em situação de rua. Promovido pelo atleta master Ian Ferreira Zaire e com apoio da SB Saúde, o evento distribuiu kits de higiene pessoal e um café da manhã compartilhado, criando um momento de empatia e cuidado.

Enquanto skatistas exibiam suas habilidades, os beneficiados recebiam os kits e também participavam de conversas sobre a importância da higiene e da convivência. O ambiente descontraído trouxe uma combinação de lazer e esperança, mostrando como o esporte pode ser uma ferramenta poderosa para promover inclusão social.

O apoio da SB Saúde reforçou o compromisso da operadora com o bem-estar da comunidade. Ao abraçar o Skate Matinal Solidário, a empresa destacou a importância de ações que, embora simples, podem gerar impactos profundos, inspirando novas iniciativas em prol de uma sociedade mais justa e acolhedora.

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1 Comentário

1 Comentário

  1. Genilton silva

    janeiro 21, 2025 at 2:08 pm

    Juntos somos mais fortes

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Eventos

Festival Paralímpico reúne mais de 27 mil jovens e consolida movimento inclusivo no Brasil

Na Bahia, Salvador e Vera Cruz receberam o evento que amplia acesso ao esporte adaptado

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Mais de 27 mil crianças e jovens participaram, neste sábado (20), da 10ª edição do Festival Paralímpico Loterias Caixa, realizado em 105 cidades do país, incluindo todas as capitais. O evento, que teve como palco principal o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, ofereceu vivências em modalidades como badminton, vôlei sentado, atletismo e futebol de cegos, reforçando a proposta de inclusão por meio do esporte.

Criado em 2018, o Festival cresceu rapidamente: de 7 mil inscritos em sua estreia para mais de 54 mil apenas em 2025, somando as duas edições do ano. O formato lúdico e descentralizado possibilita que crianças e adolescentes de 7 a 23 anos, com e sem deficiência, tenham o primeiro contato com o esporte adaptado — um passo inicial que pode se transformar em carreira esportiva.

Na Bahia, o evento aconteceu em Salvador e em Vera Cruz, na Ilha de Itaparica. Em Maceió, três jovens do povo indígena Wassu Cocal percorreram 73 km até a capital para participar da iniciativa. Em Colatina (ES), nem a forte chuva afastou as famílias, que lotaram o evento e garantiram a maior participação fora das capitais, com 745 inscritos.

Para o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), José Antônio Freire, o Festival representa mais que um calendário esportivo: “É o primeiro passo para que crianças com deficiência se sintam parte de um movimento nacional. A inclusão começa cedo e precisa estar presente em todas as regiões”.

Os números reforçam essa transformação. Desde 2018, o Festival saiu de 48 núcleos para mais de 100 em todo o país. O avanço coincide com a consolidação do Brasil como potência paralímpica e sinaliza um esforço contínuo de renovação.

A experiência também mostra o potencial social do evento: aproximar famílias, quebrar barreiras culturais e ampliar horizontes. Como destacou Ramon Pereira, diretor de Desenvolvimento Esportivo do CPB, “a cada edição, não é só o jovem que descobre o esporte, mas também os responsáveis que percebem o impacto positivo dessa vivência no dia a dia”.

Ao chegar à sua décima edição, o Festival Paralímpico se firma como uma vitrine da diversidade esportiva brasileira, mas também como instrumento de cidadania. Mais que revelar talentos, garante que milhares de jovens possam se reconhecer dentro de quadras, pistas e arenas, onde o esporte é mais que competição: é inclusão, oportunidade e transformação.

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Na saúde

Setembro Amarelo: atividade física é aliada na prevenção ao suicídio

Exercícios ajudam a reduzir estresse, ansiedade e sintomas de depressão, fortalecendo autoestima e saúde mental

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O Setembro Amarelo, mês de conscientização e prevenção ao suicídio, reforça a urgência de discutir estratégias que promovam bem-estar emocional. Uma delas está mais próxima do que muitos imaginam: a atividade física. Além de cuidar do corpo, os exercícios atuam diretamente sobre a mente, ajudando a reduzir estresse, ansiedade e sintomas de depressão, além de estimular o bom humor e a autoestima.

Para o coordenador geral da Rede Alpha Fitness, Everton Raeda, exercitar-se vai além do movimento: “O exercício deixa de ser apenas movimento e se torna um gesto de autocuidado, capaz de fortalecer a autoestima, criar laços sociais e reduzir o isolamento emocional”. Essa dimensão coletiva e afetiva do esporte é fundamental no combate ao sofrimento psíquico.

O cenário no Brasil

Os números acendem um alerta. O Brasil registra, em média, 14 mil suicídios por ano, ou 38 mortes por dia. Entre jovens de 15 a 29 anos, o suicídio já é a quarta principal causa de morte. Estudos da Fiocruz (Cidacs) em parceria com Harvard apontam crescimento médio de 6% ao ano na taxa de suicídio entre jovens (2011-2022) e aumento de 29% nas notificações de autolesão entre adolescentes e jovens de 10 a 24 anos. Quase 100% dos casos estão relacionados a transtornos mentais não diagnosticados ou tratados.

Exercício como ferramenta de prevenção

A ciência mostra que a prática regular de atividades físicas libera endorfinas, regula o eixo do estresse (HPA) e melhora a qualidade do sono — fatores que influenciam diretamente o humor e o equilíbrio psicológico. O exercício, portanto, se torna um recurso acessível e eficaz na promoção da resiliência emocional.

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Na saúde

Ministério do Esporte lança campanha nacional contra o capacitismo

Iniciativa busca usar o esporte como ferramenta de conscientização e valorizar o protagonismo das pessoas com deficiência

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O Ministério do Esporte lançou a campanha Setembro Verde – Contra o Capacitismo, voltada ao combate de frases e atitudes que, mesmo disfarçadas de elogio, reforçam preconceitos contra pessoas com deficiência. Expressões como “você é tão bonito(a), nem parece ter deficiência” ou “se ele conseguiu, qualquer pessoa consegue” estão no centro do alerta feito pela iniciativa, que marca o mês da inclusão.

O Brasil tem 14,4 milhões de pessoas com deficiência — 7,3% da população, segundo o IBGE — e somente no primeiro semestre de 2024 foram registradas 74 mil denúncias na Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos. O número expõe a urgência do enfrentamento ao capacitismo, ainda enraizado em práticas sociais e linguagens cotidianas.

Esporte como ferramenta de transformação

A diretora de Projetos Paradesportivos, Nayara Falcão, reforça que esta é a primeira vez que um ministério assume de forma direta a responsabilidade de enfrentar o capacitismo, com participação ativa das próprias pessoas com deficiência na construção das mensagens. Ela lembra ainda que a discriminação não é isolada: se conecta ao racismo, machismo, LGBTQIAPN+fobia e outras opressões.

Para o ministro André Fufuca, o protagonismo do esporte paralímpico brasileiro deve inspirar mudanças de mentalidade.

“Queremos usar o esporte como ferramenta de transformação e conscientização. Combater o capacitismo é tarefa de toda a sociedade”

Ações e mobilização

Durante setembro, a campanha promove ações educativas, oficinas, workshops e conteúdos acessíveis nas redes sociais, com atenção especial a duas datas: o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21/9) e o Dia Nacional do Paradesporto (22/9).

Além da sociedade civil e de entidades esportivas, a proposta é envolver outros órgãos do governo, parlamentares e imprensa. “Nosso compromisso é dar visibilidade à deficiência, propor um letramento coletivo e estimular cada pessoa a refletir sobre suas atitudes”, conclui Nayara.

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