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Nos campos

Vitória é eliminado da Copa Sul-Americana com gol contra

Com um jogador a mais desde o início, Rubro-Negro vacila e põe fim ao sonho internacional

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O Vitória se despediu de forma melancólica da Copa Sul-Americana na noite desta quarta-feira (29), em Quito, no Equador. Em um jogo marcado pela superioridade numérica desde os 14 minutos do primeiro tempo, o Rubro-Negro não soube aproveitar a vantagem, perdeu boas oportunidades e acabou eliminado após gol contra de Baralhas, originado por uma falha de Lucas Arcanjo, aos 40 do segundo tempo. O placar de 1 a 0 para a Universidad de Quito colocou um ponto final precoce na participação do time baiano no torneio.

Logo no início da partida, o cenário parecia promissor. Troya foi expulso após revisão do VAR, ao acertar o tornozelo de Claudinho. Com mais espaço em campo, o Vitória apostou nos contra-ataques e criou as melhores chances da primeira etapa, principalmente com Matheuzinho e Janderson, que pararam no goleiro adversário.

Na segunda etapa, o domínio territorial persistiu, mas a falta de criatividade ofensiva ficou evidente. O time de Thiago Carpini teve mais posse, porém não conseguiu transformar a superioridade em gols. Matheuzinho voltou a ameaçar, Lucas Braga também teve boa chance, mas o gol insistia em não sair.

O castigo veio aos 40 minutos. Em lance despretensioso, Baralhas recuou uma bola simples e Lucas Arcanjo falhou feio ao tentar afastar, permitindo que a bola entrasse. O gol contra desmontou o Vitória, que não teve forças para reagir, mesmo com quase toda a partida em vantagem numérica.

A derrota expõe a dificuldade do time em propor jogo mesmo diante de um cenário favorável. A eliminação sem marcar gols num jogo de mais de 75 minutos com um homem a mais é sintomática. O Vitória agora volta as atenções exclusivamente para o Campeonato Brasileiro, onde também luta para reencontrar equilíbrio e bons resultados.

Nos campos

Vini Jr. inaugura estátua de cera e leva o Brasil ao Madame Tussauds

Por que a escultura do craque brasileiro em Nova York carrega mais que semelhança física?

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Aos pés do Sambódromo do Rio, Vinicius Jr. revelou sua própria versão imortalizada em cera — um gesto simbólico que mistura orgulho, trajetória e identidade. A escultura hiper-realista, que representa o jogador com o uniforme da Seleção Brasileira, foi apresentada nesta quinta-feira (17) na Praça da Apoteose, em um evento cercado por familiares, crianças do Instituto Vini Jr., amigos e artistas como L7nnon e Rafael Zulu.

A estátua é uma criação do museu Madame Tussauds, onde ficará em exibição permanente, a partir de agosto, na unidade de Nova York. Antes disso, fará uma última parada emocional: São Gonçalo, cidade natal de Vini, nos dias 18 e 19 de julho. A escolha do local de estreia no Rio e da escala em sua terra tem um peso que a reafirmação de pertencimento ao atleta.

“Ver minha estátua pela primeira vez aqui, no Brasil, significa tudo para mim. Foi aqui que tudo começou e tenho orgulho de trazer esse momento para casa”

O jogador do Real Madrid lembrou também de sua primeira visita ao museu, em 2012, quando tirou uma foto com a figura de Tupac Shakur. Mais de uma década depois, é ele quem ganha um lugar no acervo global ao lado de atletas, músicos e ícones mundiais.

A obra impressiona pelo realismo técnico: mais de 200 medidas e imagens de referência foram usadas para captar os traços do atacante com precisão. Cada detalhe — da textura da pele ao penteado — foi construído com ajuda de especialistas em coloração, escultura e estilo.

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Brasileirão

Vitória segura empate com o Botafogo em noite inspirada de Lucas Arcanjo

Time carioca desperdiça chances, acerta a trave três vezes e vê goleiro rubro-negro brilhar no Nilton Santos

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O Botafogo até fez por merecer os três pontos, mas saiu do Nilton Santos apenas com um. Na noite desta quarta-feira (16), a equipe alvinegra ficou no 0 a 0 com o Vitória, pela 14ª rodada do Brasileirão. O jogo foi marcado pelo domínio ofensivo dos mandantes e uma atuação espetacular do goleiro Lucas Arcanjo, que foi eleito o melhor em campo.

O resultado impede o Botafogo de encostar na liderança. Com 22 pontos, o time comandado por Davide Ancelotti permanece na sexta colocação da tabela. Já o Vitória, mesmo pressionado a maior parte do jogo, conquista um ponto importante fora de casa e chega aos 12, na 17ª posição, ainda dentro da zona de rebaixamento.

Como foi o jogo?

O primeiro tempo foi de sufoco rubro-negro. O Botafogo criou diversas oportunidades claras, mas parou em Lucas Arcanjo. O goleiro fez ao menos três defesas cruciais, incluindo uma cara a cara com Artur e duas cabeçadas perigosas de Kaio e Savarino. Quando ele não salvou, o zagueiro Edu apareceu em cima da linha para evitar o gol.

Na etapa final, o ritmo do Botafogo caiu, mas o time seguiu insistindo, principalmente em bolas alçadas na área. Arthur Cabral acertou a trave logo no início, e Savarino quase marcou em chute colocado. No último lance, Gregore cruzou para Cuiabano, que cabeceou com precisão, mas Lucas Arcanjo operou mais um milagre. A bola ainda explodiu no travessão, encerrando a noite sem gols.

A atuação de Lucas Arcanjo pode ser vista como um alento para o torcedor rubro-negro, que ainda vê o time baiano em situação delicada na tabela, mas agora com sinais de crescimento em campo — especialmente no setor mais exposto até aqui: a defesa.

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Nos campos

Brasil goleia Bolívia e assume liderança na Copa América Feminina

Seleção mostra força mesmo com time alternativo, mantém 100% no torneio e confirma favoritismo

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A Seleção Brasileira não deu chance ao acaso e aplicou um sonoro 6 a 0 sobre a Bolívia, nesta quarta-feira (16), pela segunda rodada da Copa América Feminina de 2025. A goleada, construída com domínio técnico e tático desde o início, colocou o Brasil na liderança isolada do Grupo B e garantiu a melhor campanha da competição até aqui.

Mesmo com uma equipe quase toda modificada em relação à estreia, o time comandado por Arthur Elias mostrou profundidade de elenco e manteve o ritmo. Apenas Fê Palermo e Gabi Portilho foram mantidas entre as titulares, mas a engrenagem coletiva funcionou como se estivesse entrosada há meses.

O destaque da partida foi Luany, autora de dois gols e protagonista em lances decisivos. Ela abriu o caminho da vitória ao aproveitar jogada ensaiada de escanteio e participou diretamente dos três gols da primeira etapa — o último, um pênalti sofrido e convertido por Kerolin. No segundo tempo, Kerolin voltou a marcar duas vezes, uma delas após passe de Marta, que saiu do banco e assumiu papel de mentora generosa ao deixar a faixa de capitã com a companheira.

O placar só não foi mais elástico por conta de um gol mal anulado de Ary Borges, em impedimento inexistente, e pela resistência da goleira boliviana em alguns lances. Mesmo assim, a Bolívia terminou o jogo acuada e com uma jogadora a menos após a expulsão de Rivero, o que abriu espaço para Amanda Gutierrez fechar a conta aos 49 minutos.

A próxima partida será apenas na terça-feira (22), contra o Paraguai. O Brasil folga na rodada do fim de semana e tem tempo para recuperar forças e afinar o entrosamento. Até aqui, duas vitórias, oito gols marcados e nenhum sofrido. A Copa América ainda está no começo, mas o Brasil já se apresenta como o time a ser batido.

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