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Nos campos

Seleção se apresenta em Londres e Luciano Juba faz primeiro treino sob comando de Ancelotti

Delegação inicia os trabalhos no CT do Arsenal antes de enfrentar Senegal e Tunísia

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A Seleção Brasileira começou nesta segunda-feira (10) a última etapa de treinos em 2025. Sob o comando de Carlo Ancelotti, o grupo se apresentou em Londres, onde iniciou os trabalhos no CT do Arsenal para os amistosos contra Senegal e Tunísia — partidas que encerram o calendário da equipe neste ano.

Dos 26 atletas convocados, 22 já estão com a delegação. Os primeiros a chegar foram Richarlison, Fabinho e Bento, que se apresentaram ainda no domingo. A comissão técnica desembarcou um dia antes e aproveitou para acompanhar jogos da Premier League, observando de perto o desempenho de atletas brasileiros que atuam na Inglaterra.

Entre as novidades da convocação está o lateral-esquerdo Luciano Juba, do Bahia, que vive grande fase e ganhou sua primeira oportunidade com Ancelotti. A presença do jogador tem peso simbólico — reforça o olhar da comissão técnica para o futebol nordestino e o reconhecimento do bom momento tricolor na temporada.

“É um dia muito especial para mim, minha primeira convocação, meu primeiro treino hoje. Vai ficar muito marcado na minha vida. Treinar ao lado de grandes jogadores é uma honra para mim.”

Os amistosos fecham a agenda da Seleção em 2025 e fazem parte do planejamento para a Copa do Mundo de 2026. O Brasil enfrenta Senegal no próximo sábado (15), às 13h (de Brasília), no Emirates Stadium, em Londres. Depois, encara a Tunísia, no dia 18, às 16h30, em Lille, na França.

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Brasil joga mal e empata com a Tunísia no último jogo do ano

Luciano Juba fica no banco, Paquetá perde pênalti, e resultado revela problemas da Seleção

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A Seleção Brasileira voltou a campo para mais um amistoso preparatório e saiu de Lille com a sensação de que ainda falta muito para uma equipe competitiva se firmar. O empate por 1 a 1 com a Tunísia expôs velhas fragilidades: dificuldades na criação, lentidão para reagir e pouca clareza nas escolhas em momentos decisivos.

O Brasil começou mal e terminou pior. No primeiro tempo, a Tunísia encontrou espaço para contra-atacar pela esquerda e aproveitou um erro de Wesley para abrir o placar com Mastouri. A Seleção respondeu com jogadas previsíveis, dependentes de chutes de média distância, até que o VAR flagrou um toque de mão de Bronn e Estêvão converteu o pênalti que garantiu o empate antes do intervalo.

Depois, o cenário se agravou. As entradas de Danilo e Vitor Roque não mudaram o ritmo lento do time, que passou a errar mais passes e perdeu intensidade no meio-campo. A melhor jogada do Brasil veio justamente de uma ação individual: Vitor Roque pressionou a saída tunisiana, recuperou a bola e sofreu o segundo pênalti da noite. Dessa vez Lucas Paquetá assumiu a cobrança e mandou por cima, desperdiçando a melhor chance de vitória.

O amistoso deixa a impressão de que o time ainda não encontrou um modelo claro. Os próximos compromissos, em março, serão bem mais exigentes: França em Boston e Croácia em Orlando. Serão os últimos testes antes da convocação final para o Mundial. Entre ajustes táticos, oscilações individuais e dificuldades de criação, Ancelotti terá pouco tempo para transformar uma equipe irregular em candidata real ao título. O Brasil entra em 2026 precisando de respostas que ainda não apareceram.

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João Pedro se agiganta nos pênaltis e mantém Brasil vivo no Mundial sub-17

Seleção Brasileira vai enfrentar o Marrocos na próxima fase

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João Pedro já ultrapassou a fronteira da promessa e entrou no território dos protagonistas. O goleiro do Santos voltou a decidir uma classificação do Brasil na Copa do Mundo Sub-17 ao defender duas cobranças nos pênaltis contra a França — além de outra no tempo normal — e garantiu a vaga nas quartas de final, onde a Seleção enfrentará o Marrocos. Somando as heroicas três defesas diante do Paraguai, na fase anterior, ele já acumula seis penalidades defendidas no mata-mata, marca rara para qualquer goleiro de base.

A atuação monumental expôs, ao mesmo tempo, um Brasil competitivo, mas ainda irregular. A equipe sofreu para superar o bloqueio francês e desperdiçou um pênalti crucial aos 37 minutos do segundo tempo, quando Ruan Pablo, destaque do Bahia, acertou a trave. O próprio camisa 10, porém, resgatou a confiança ao bater a cobrança derradeira nas penalidades e selar a classificação.

O alívio só veio aos 44 minutos da etapa final, quando Pietro Tavares, do Cruzeiro, acertou um chute improvável no ângulo e levou o jogo à disputa que hoje parece o habitat natural de João Pedro. O gol, porém, também revelou a dificuldade brasileira de criar soluções coletivas diante de adversários que congestionam a intermediária — um sinal de alerta para o duelo contra os marroquinos, que têm justamente a defesa como ponto forte.

A classificação mantém a Seleção no torneio, mas a performance evidencia contrastes: ao mesmo tempo em que o time demonstra resiliência e talentos decisivos, ainda depende demais de ações individuais e de um goleiro que vive momento quase sobrenatural. No Mundial sub-17, João Pedro virou símbolo de confiança. Agora, o desafio é fazer o coletivo acompanhar o brilho do camisa 1.

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Santo Amaro e Cachoeira saem na frente nas semifinais do Intermunicipal 2025

Decisão fica aberta nas duas chaves e finalistas serão conhecidos no próximo fim de semana

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O fim de semana foi de vantagem para Santo Amaro e Cachoeira nas semifinais do Intermunicipal 2025, num cenário em que peso de camisa, ambiente e pressão local fizeram diferença. As duas seleções venceram por 1 a 0 e agora chegam ao próximo domingo (23) com a classificação mais próxima, mas não garantida.

No sábado, Santo Amaro mostrou por que é uma das forças tradicionais do torneio. O gol de Thiaguinho não apenas garantiu o triunfo em casa, como também representou a primeira derrota de Castro Alves na competição. A equipe santamarense volta para o jogo decisivo podendo avançar com um simples empate. Para Castro Alves, atual campeã, o peso é maior: precisa vencer por dois ou mais gols para seguir viva. Qualquer vitória por margem mínima leva a disputa para os pênaltis.

No domingo, a história se repetiu com outros protagonistas. Em Cachoeira, a seleção da casa derrubou a campanha perfeita de Coaraci, até então dona de 100% de aproveitamento. O gol de Daniel tirou a invencibilidade dos visitantes e colocou Cachoeira em situação semelhante à de Santo Amaro: joga por um empate para chegar à final. Coaraci, por outro lado, precisa de vitória por dois gols ou mais para se recuperar, mantendo viva a trajetória que encantou o torneio. Um triunfo simples leva a decisão para as penalidades.

As partidas de volta acontecem no domingo (23), às 15h, em Castro Alves e Coaraci. Será a tarde em que o Intermunicipal, mais uma vez, mostrará sua força: rivalidade regional, estádios cheios e histórias que o futebol baiano segue produzindo longe dos grandes centros, mas perto das suas raízes.

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