O Orlando Pride, com a presença de Marta em campo, fez história na noite deste sábado (23), ao conquistar seu primeiro título na NWSL, a liga feminina de futebol dos Estados Unidos. A vitória por 1 a 0 sobre o Washington Spirit, na grande final realizada em Kansas City, garantiu o troféu inédito para a equipe da brasileira.

O gol do título foi marcado por Barbra Banda, atacante de Zâmbia, aos 37 minutos do primeiro tempo, após uma jogada individual e uma falha da goleira adversária, Aubrey Kingsbury. Embora o Washington Spirit tenha dominado o segundo tempo e criado várias oportunidades, o Orlando Pride se manteve firme, com Marta e suas companheiras garantindo a vitória nos momentos mais tensos da partida.

Marta, que teve papel crucial na semifinal com um golaço, atuou do início ao fim na final, sendo um dos pilares da conquista histórica. Ao lado de Angelina, Adriana e da zagueira baiana Rafaelle, ela ajudou o Pride a alcançar o topo da liga após oito temporadas de espera. A vitória coroou um trabalho coletivo sólido e o empenho de uma equipe que, mesmo pressionada, soube aproveitar as oportunidades e resistir até o apito final.

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Com esse título, o Orlando Pride, agora campeão da NWSL, marca uma nova era para o clube, e Marta segue consolidando seu legado como uma das maiores jogadoras de futebol feminino da história.

Vitória e Botafogo empataram por 1 a 1 no Estádio Nilton Santos neste sábado (23) à noite. Um resultado que atrapalha a caminhada do time carioca no campeonato. O Palmeiras venceu na rodada e ultrapassou o Botafogo. Já o Vitória reafirma a boa fase do time com um ponto valioso fora de casa. O time carioca chegou aos 70 pontos, mas caiu para a vice-liderança nos critérios de desempate, enquanto o time baiano segue em 12º lugar, agora com 42 pontos.

O JOGO
Com a necessidade de vencer para manter a liderança, o Botafogo iniciou a partida nervoso e sem o habitual domínio ofensivo. Apesar de ter 62% de posse de bola e maior precisão nos passes (86% contra 78%), a equipe carioca sofreu para transformar o volume em oportunidades claras. As melhores chances vieram de cruzamentos, mas o goleiro do Vitória fez grandes intervenções, como na finalização de carrinho de Igor Jesus aos 39 minutos.

O Vitória, por sua vez, mostrou solidez defensiva, liderando os números de desarmes (13 contra 8) e impedindo que o adversário aproveitasse os quatro escanteios a favor. Com 10 finalizações e inteligência nos contra-ataques, o Leão ditou o ritmo em momentos cruciais da primeira etapa.

SEGUNDO TEMPO
Após um primeiro tempo marcado pela eficiência do Vitória, que abriu o placar com Alerrandro, o Botafogo voltou do intervalo pressionando e conseguiu igualar o marcador com um gol contra de Wagner Leonardo. Apesar do esforço dos comandados de Artur Jorge para buscar a virada, a equipe esbarrou em sua própria ansiedade e na solidez defensiva do adversário.

O empate mantém o Botafogo em uma situação delicada na reta final do campeonato, com a perda do topo da tabela para o Palmeiras, que venceu o Atlético-GO por 1 a 0 na rodada. Já o Vitória, mesmo com a frustração de não ter saído com os três pontos, mostrou resiliência e seguiu afastado da zona de rebaixamento, consolidando uma campanha de recuperação na competição.

Com o campeonato em sua fase decisiva, a disputa pelo título promete ser acirrada, enquanto o Vitória segue focado em garantir vaga em uma competição internacional.

Logo mais, às 17h, o Cruzeiro entra em campo para buscar o título da Copa Sul-Americana contra o Racing-ARG. Enquanto os olhares estão voltados para a equipe atual, vale a pena revisitar o passado glorioso do clube e relembrar atletas baianos que ajudaram a construir a história celeste.

Entre os mais icônicos, está Dida, o goleiro lendário que se tornou símbolo de segurança e conquistas do time mineiro. Outro destaque é Marcelo Ramos, a Flecha Azul, com faro de gol inconfundível (artilheiro da Libertadores), e também figura na memória dos torcedores como um dos grandes artilheiros do clube. Pedindo uma “licença poética”, podemos e devemos citar Ramon Menezes, maestro do meio-campo e ídolo cruzeirense, conhecido por sua classe e precisão nas bolas paradas. O mineiro de contagem saiu do Cruzeiro para brilhar no Bahia e, depois, se tornar rei no Vitória.

Mas, vamos lá! A nossa seleção baiana que vestiu a camisa azul tem Dida; Rodrigo Chagas, Jean Elias, Edcarlos e Fernandinho; Fernando, Jorge Wagner e Paulo Isidoro; Alex Alves, Oséas e Marcelo Ramos.
A lista não para por aí. Atletas como o goleiro Jean; o zagueiro Ozires; o meia Leandro Domingues; e os atacantes Bebeto, Charles, e Edílson “Capetinha” reforçam o elo entre os baianos e o Cruzeiro, levando o talento nordestino ao cenário nacional.

Em uma tarde/noite que pode entrar para a história, o Cruzeiro honra sua tradição e os legados de tantos craques que já passaram pelo clube. Afinal, grandes conquistas são feitas por grandes histórias, e os baianos, sem dúvida, ajudaram a escrever capítulos inesquecíveis na trajetória da Raposa.