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No pódio

Centro de Treinamento de Campeões celebra um ano com histórias de transformação e jovens atletas premiados

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Nos corredores da Arena Fonte Nova, há um ano, o espaço que recebe jogadores, comissões técnicas, artistas e produtores de eventos também se consolidou como um celeiro de novos talentos e transformação social. Pequenos atletas, bailarinas, alunos apaixonados pelo esporte e professores trazem uma movimentação diferente, marcada pelo entusiasmo e esperança de novas oportunidades no Centro de Treinamento de Campeões.

O projeto de iniciação esportiva começou na Arena em 2019, sob o nome Filhos do Tatame, com o professor de jiu-jitsu Marcos Almeida, o Marcão, que realizava aulas para os participantes do Vizinhos da Arena, projeto voltado para comunidades vizinhas, criado em 2013. O local foi reformado com o apoio do Instituto Terra Firme e foi lançado em janeiro de 2024 com a inclusão de novas modalidades.

Atualmente, o CT conta com 240 alunos, 12 turmas e oferece aulas gratuitas de jiu-jitsu, capoeira, boxe e ballet, para crianças e adolescentes, com idades entre 5 e 16 anos, e uma turma de boxe e defesa pessoal, que atende mulheres acima de 16 anos. No local, os alunos recebem todo o uniforme e lanche após as aulas.

Além do esporte, o CT de Campeões tem uma proposta de acolhimento e cuidados com os alunos e suas famílias. Em colaboração com a Unifacs, o projeto disponibiliza diversos serviços gratuitos com atendimentos em Psicologia, Serviço Social, Enfermagem, Nutrição, Medicina e Fisioterapia, em uma sala especial, com a estrutura necessária para as especialidades e para maior comodidade dos alunos do CT e dos responsáveis que os acompanham.

No fim do ano passado, o CT realizou a sua primeira formatura, em uma cerimônia que reuniu 400 pessoas, entre alunos, professores e familiares, para celebrar a entrega de certificados a 22 participantes no jiu-jitsu e 37 na capoeira.

Alunos campeões

Com treino, disciplina e a experiência dos professores, foram revelados talentos e descobertas habilidades de jovens no Centro de Treinamento de Campeões, que hoje se destacam em competições. Entre eles estão, Wallace de Santana, campeão baiano juvenil 2024 e 1º lugar no Ranking Baiano; Carlos Wilson Rosário e Yuri Santana, ambos vice-campeões baianos juvenis 2024; Paula Mirela, vice-campeã baiana juvenil 2024; Matheus Nascimento, campeão infantil Confere Salvador 2025; Lucas Daniel Damasceno, vice-campeão infantil Confere Salvador 2025; e Catharina Luz, vice-campeã juvenil Confere Salvador 2025.

“O CT de Campeões é um “abraço” da Arena Fonte Nova. Ele possibilita que crianças saiam de casa para um local seguro, onde vão encontrar os recursos necessários para os treinos esportivos e também todo o suporte necessário para desenvolver sua cidadania”, diz o professor Marcão.

Segundo a coordenadora de Comunicação e Responsabilidade Social da Arena Fonte Nova, Thaise Muniz, a ideia é expandir as aulas em outras vertentes além do esporte, para que mais jovens participem da ação e explorem seus potenciais. “O Centro de Treinamento de Campeões é um compromisso social da Arena Fonte Nova com o desenvolvimento da sociedade e cria oportunidades que impactam positivamente não apenas os alunos, mas todos os envolvidos, para inspirar um futuro com mais possibilidades”.

No pódio

Judocas baianas brilham e conquistam ouro e prata nos Jogos da Juventude

Conquistas de Mila Oliveira e Rafaela Borges reforçam protagonismo feminino da Bahia na competição

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O judô baiano viveu um domingo histórico nos Jogos da Juventude 2025, em Brasília. Logo no primeiro dia da modalidade, duas jovens de 15 anos subiram ao pódio: Mila Oliveira, campeã na categoria até 44 kg, e Rafaela Borges, vice-campeã até 48 kg.

Mila Oliveira, estreante na competição, venceu adversárias de quatro estados até conquistar a medalha de ouro— incluindo a final contra São Paulo, tradicional potência da modalidade. A atleta, que treina em Lauro de Freitas, já havia sido vice-campeã brasileira cadete em junho, em Salvador.

“É um dia muito especial. Minhas performances nas lutas só foram aumentando. Comecei não tão bem. Mas, após a segunda luta, já entrei no jogo para ser campeã”

Mila Oliveira e sua medalha de ouro (Foto: Jéssica Tavares/Ascom Sudesb)

Rafaela Borges, natural de Simões Filho e líder do ranking estadual da sua categoria, conquistou a medalha de prata após uma rotina intensa de treinos quase diários. Apesar da conquista inédita em nível nacional, manteve o tom crítico: “Estou feliz, mas não satisfeita. Acho que dá para melhorar”, disse, já pensando em evoluir.

Rafaela Borges conquistou a medalha de prata (Foto: Jéssica Tavares/Ascom Sudesb)

Com os resultados, a Bahia soma quatro medalhas nesta edição: além do ouro e da prata no judô, duas medalhas de bronze — uma no wrestling, com Ana Carolina Almeida, e outra no vôlei de praia, com Samara Brandão e Suane Audir. Todas vieram com estudantes-atletas mulheres, mostrando o protagonismo feminino no esporte baiano.

A delegação estadual reúne 172 competidores em 20 modalidades, com apoio logístico do Governo da Bahia. Os Jogos da Juventude seguem até o dia 25, reunindo 4.700 jovens atletas de todo o Brasil, em 33 instalações esportivas, com transmissão pelos canais oficiais do Time Brasil.

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Nas quadras

Dupla baiana conquista bronze no vôlei de praia dos Jogos da Juventude

Samara Brandão e Suane Audir, de Cajazeiras, superam maranhenses e levam a Bahia ao pódio

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A Bahia voltou ao pódio dos Jogos da Juventude 2025 com a força da areia. As soteropolitanas Samara Brandão (17) e Suane Audir (16), alunas de escola pública em Cajazeiras, conquistaram a medalha de bronze no vôlei de praia após vencerem as maranhenses Maelly Chaves e Nicolly Oliveira por 2 sets a 0, nesta sexta-feira (19), em Brasília.

O resultado garante que a Bahia esteja na primeira divisão da modalidade em 2026, um feito simbólico para jovens que cresceram longe dos centros esportivos mais estruturados do país. Para Samara, a conquista teve sabor especial: foi sua última participação, já que a competição organizada pelo COB tem limite de 17 anos.

“Não foi o ouro, mas foi uma medalha de bronze e eu tô muito feliz. Vou levar essa lembrança para a Bahia”

Trajetória sólida e aprendizado competitivo

As baianas chegaram ao bronze com campanha consistente: venceram sem perder sets na fase de grupos, superaram o Pará nas quartas e só foram barradas nas semifinais pelo Amazonas. A derrota não abalou a confiança da dupla, que encontrou forças para subir ao pódio diante de uma torcida engajada no Parque da Cidade.

A cerimônia de premiação teve um ingrediente especial: as medalhas foram entregues por Ágtha Rippel, referência olímpica no vôlei de praia e inspiração para as jovens atletas.

Escola pública como espaço de formação

O técnico Alex Rufino destacou o papel do Colégio Estadual Edvaldo Brandão no desenvolvimento das meninas. A escola, localizada em Cajazeiras, tem incentivado a prática esportiva, revelando talentos que já sonham com a Seleção Brasileira. “É um ambiente que fomenta e potencializa os jovens. Com estrutura e incentivo, é possível acreditar em novos caminhos pelo esporte”, afirmou.

Delegação baiana em Brasília

A Bahia levou 172 atletas para os Jogos da Juventude, em modalidades como futsal, wrestling, triatlo e natação em águas abertas. Além da medalha da dupla de vôlei, a lutadora Ana Carolina Almeida, de 15 anos, conquistou o bronze no wrestling.

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No pódio

Baiana de 16 anos conquista título brasileiro de Taekwondo e inspira comunidade

Hellen Rocha, estudante de Porto Seguro, alia esporte e educação para transformar sua trajetória de vida

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Aos 16 anos, a estudante Hellen Rocha Vieira, de Porto Seguro, alcançou o topo do Super Campeonato Brasileiro Juvenil de Taekwondo, disputado em Aracaju. O título garante à jovem uma vaga no Grand Slam 2026, seletiva da Seleção Brasileira, e reforça a caminhada de quem já integra a equipe nacional juvenil da modalidade.

Criada no distrito de Vera Cruz, Hellen encontrou no esporte não apenas uma paixão, mas também uma forma de enfrentar momentos difíceis. “Comecei a treinar por influência da minha irmã e me apaixonei logo na primeira aula. O taekwondo me ajudou a superar a perda da minha mãe e me tornou mais resiliente e determinada”, conta.

O caminho da campeã foi pavimentado pelo Programa Educa Mais Bahia, que leva oficinas esportivas a escolas da rede pública estadual. Foi nesse espaço que Hellen recebeu incentivo para unir formação escolar e prática esportiva, mostrando como a educação pode ser um motor de transformação.

A conquista reverbera para além das medalhas. “Ela inspira colegas e representa o poder da educação aliada ao esporte em nossa realidade rural”, avalia o professor de Geografia Yuri Souza Pereira. Já a colega de turma Kenia Soares vê em Hellen um exemplo de força e amizade: “Ela enfrenta os desafios com resiliência e alegria. Tenho certeza de que sua determinação a levará ainda mais longe”.

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