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No tatame

Malhadinho enfrenta Spivac em janeiro no UFC

Lutador baiano é um dos principais destaques da edição 311

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A categoria dos pesos-pesados sempre foi uma das mais badaladas do UFC, e um dos protagonistas dessa nova fase do MMA é o baiano Jailton Malhadinho – sexto colocado do ranking. Tentando manter sua boa sequência de lutas e escalar mais posições, Malhadinho desafiou publicamente o moldavo Serghei Spivac e o pedido foi acatado. Os dois pesos-pesados vão medir forças no UFC 311, marcado para o dia 18 de janeiro de 2025, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

A notícia foi divulgada inicialmente pelo jornalista Leonardo Guimarães, e depois confirmada por Jailton em suas redes sociais. “Vamos lá, Los Angeles! A espera acabou. Dia 18 de janeiro de 2025! Vamos nos preparar para mais uma guerra”, escreveu o brasileiro, mostrando toda a sua confiança para o duelo.

Vindo de uma vitória no UFC 302, Malhadinho enfrentará Spivac, que ocupa a sétima posição no ranking e também venceu sua última luta. A expectativa é que o vencedor se aproxime do Top-5 da categoria, marcando um novo estágio na carreira de ambos e tornando mais próxima a possibilidade de uma luta valendo o cinturão. O confronto promete ser um dos mais aguardados da noite.

O cartel de Jailton Almeida é impressionante. Disputou 24 lutas (21V – 3E – 0D) e das 21 vitórias, sete foram por nocaute e 13 por finalização. 15 dessas conquistas foram logo no primeiro minuto de luta. O lutador de 33 anos espera aumentar esses números em janeiro e os primeiros adversários serão os festejos de fim de ano.

Já Serghei Spivac, sétimo colocado na listagem, lutou e venceu em agosto contra Marcin Tybura. Enquanto a organização ainda não oficializa todos os detalhes sobre o card, é especulado que o UFC 311 seja liderado pelo russo Islam Makhachev, atual campeão dos leves e número um do ranking peso-por-peso. De acordo com o lendário Khabib Nurmagomedov, seu treinador, o UFC ofereceu a Makhachev a chance de defender seu título em janeiro, possivelmente contra Arman Tsarukyan, mas essa confirmação ainda está por vir.

No pódio

Judocas baianas brilham e conquistam ouro e prata nos Jogos da Juventude

Conquistas de Mila Oliveira e Rafaela Borges reforçam protagonismo feminino da Bahia na competição

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O judô baiano viveu um domingo histórico nos Jogos da Juventude 2025, em Brasília. Logo no primeiro dia da modalidade, duas jovens de 15 anos subiram ao pódio: Mila Oliveira, campeã na categoria até 44 kg, e Rafaela Borges, vice-campeã até 48 kg.

Mila Oliveira, estreante na competição, venceu adversárias de quatro estados até conquistar a medalha de ouro— incluindo a final contra São Paulo, tradicional potência da modalidade. A atleta, que treina em Lauro de Freitas, já havia sido vice-campeã brasileira cadete em junho, em Salvador.

“É um dia muito especial. Minhas performances nas lutas só foram aumentando. Comecei não tão bem. Mas, após a segunda luta, já entrei no jogo para ser campeã”

Mila Oliveira e sua medalha de ouro (Foto: Jéssica Tavares/Ascom Sudesb)

Rafaela Borges, natural de Simões Filho e líder do ranking estadual da sua categoria, conquistou a medalha de prata após uma rotina intensa de treinos quase diários. Apesar da conquista inédita em nível nacional, manteve o tom crítico: “Estou feliz, mas não satisfeita. Acho que dá para melhorar”, disse, já pensando em evoluir.

Rafaela Borges conquistou a medalha de prata (Foto: Jéssica Tavares/Ascom Sudesb)

Com os resultados, a Bahia soma quatro medalhas nesta edição: além do ouro e da prata no judô, duas medalhas de bronze — uma no wrestling, com Ana Carolina Almeida, e outra no vôlei de praia, com Samara Brandão e Suane Audir. Todas vieram com estudantes-atletas mulheres, mostrando o protagonismo feminino no esporte baiano.

A delegação estadual reúne 172 competidores em 20 modalidades, com apoio logístico do Governo da Bahia. Os Jogos da Juventude seguem até o dia 25, reunindo 4.700 jovens atletas de todo o Brasil, em 33 instalações esportivas, com transmissão pelos canais oficiais do Time Brasil.

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Na saúde

Jiu-jitsu se torna aliado no tratamento da dependência química

Projeto conduzido pelo ex-lutador Rafael Carino usa a disciplina como suporte à recuperação de pacientes

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O esporte tem muita importância no tratamento contra a dependência química, e um ex-atleta tem mostrado como o jiu-jitsu pode ser uma grande ferramenta nessa missão. No Grupo ViV Saúde Mental e Emocional, por exemplo, o ex-lutador e hoje terapeuta Rafael Carino coordena o Dojo Recuperação, iniciativa que integra a luta com o cuidado psicológico de pacientes.

Carino encerrou a carreira profissional em 2019 e, desde 2022, atua como terapeuta conselheiro. Unindo a experiência como atleta, professor e educador físico, ele transformou o tatame em um espaço de disciplina, pertencimento e fortalecimento emocional. “O jiu-jitsu promove neurotransmissores ligados ao bem-estar, mas também ensina resiliência e autoconfiança, fundamentais para quem busca sobriedade”, explica.

Os efeitos relatados pelos pacientes vão da redução do estresse e melhora do sono ao aumento da autoestima e da integração social. Mais do que condicionamento físico, o esporte ajuda a enfrentar o estigma social que acompanha o dependente químico.

“O tatame é um ambiente de transformação, que reforça a sensação de pertencimento”

O projeto estabelece regras claras, como o respeito à filosofia da luta e a rejeição de atitudes agressivas. Para Carino, a rotina do esporte se conecta diretamente ao processo de reabilitação: “Assim como um atleta precisa de preparo mental para competir, o paciente precisa da mesma força para manter a sobriedade”.

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No tatame

Bahia Open reúne mais de 250 atletas no Ginásio de Cajazeiras

Segunda etapa do torneio estadual de Jiu-Jitsu firma modalidade como espaço de inclusão social

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O Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras, em Salvador, recebe neste domingo (7), a II Etapa do Bahia Open de Jiu-Jitsu, competição que já se consolidou como um dos principais eventos da modalidade no estado. Organizado pela Federação Baiana de Jiu-Jitsu e MMA (FBJJMMA), com apoio da Sudesb, o torneio deve atrair mais de 250 atletas de diferentes faixas, categorias e regiões.

A expectativa é de que o público supere 800 pessoas, em um ambiente que vai além das disputas no tatame. O evento também cumpre papel de integração social, permitindo que jovens talentos dividam espaço com competidores mais experientes, em uma troca que fortalece a comunidade do jiu-jitsu baiano.

Para Evandro Nascimento, presidente da FBJJMMA, o Bahia Open representa mais que medalhas: “O torneio movimenta a capital, reúne famílias, torcedores e apaixonados pelo esporte em um dia de celebração do jiu-jitsu”.

Além da relevância esportiva, a etapa integra ações de incentivo ao esporte apoiadas pelo Governo do Estado, reforçando a presença do jiu-jitsu como ferramenta de formação, disciplina e inclusão em Salvador e em toda a Bahia.

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